quarta-feira, 28 de outubro de 2009

EM JOGO DRAMÁTICO, FOGÃO BATE TIMBU E SAI DA ZONA NEGRA






FOGÃO 1X0 NÁUTICO – 32ª RODADA – ENGENHÃO

Ufa! Esconjuro, pé-de-pato, mangalô três vezes, sai pra lá com essa inhaca! O Fogão venceu. E venceu jogo-chave, de 6 pontos.

De quebra, saímos da zona maldita e abrimos de novo 3 pontos para quem tem a lama acima dos olhos. É pouco ainda? Sim, mas nas circunstâncias as esperanças alvinegras renasceram nesta rodada.

Vejam: o 1º passo e o mais importante era o Fogão vencer quem poderia ultrapassá-lo. Isso fizemos. E a duras penas. Tô nem aí, 3 pontos que quero comemorar até o ano que vem. 2º, o Santo André vencia o Cruzeiro, de virada, no Mineirão, até os 39' do 2º tempo. Isso significava o retorno à zona nevrálgica e uma ducha de água fria nas esperanças botafoguenses. Mas aí os Deuses finalmente nos ajudaram. Virada mineira aos 47’ do tempo final. Que drama! Vi esse jogo e fiquei tão nervoso quanto no jogo do Bota.

Todo sofrimento para botafoguense parece infinito. Mas dessa vez valeu. Ah, e pra completar a noite alvinegra, derrota do ‘framengo’ para o Barueri. Que gostoso! Confesso que às vezes não sei se comemoro mais a vitória alvinegra ou a derrota deles. É saboroso demais. No final das contas, vão acabar que nem a gente, sem Libertadores e se contentando com a Sul-Americana. E ainda com chororô.

O JOGO

Cheguei em casa no início do tempo final. Mas sei que nosso 1º tempo foi pra se descartar. Do tempo que vi foi aquele drama o qual nos acostumamos. Fogão na pressão, sem organização e alçando bola na área sem objetividade. Pior ainda era o espaço cedido aos pernambucanos. Numa dessas investidas, o velho Tuta apareceu livre na área e encheu o pé para ótima defesa de Jefferson.

No sufoco, o Bota partiu com tudo, e nada de chance concreta. Faltava luz no meio de campo. Aliás, ao time inteiro. E foi num lampejo que decidimos o jogo. Diego invadiu pela esquerda e chocou-se com o zagueiro. Pênalti meio maroto marcado pelo Gaciba, que tenta se redimir com o Fogão. Juninho concentra-se e bate forte, no canto direito do goleiro. Gol do Fogão e alívio alvinegro em todo país.

Daí até o final foi pura adrenalina. Sem voz, suando frio e com taquicardia fiquei até o apito final. E como comemorei essa vitória. Pela nossa história recente, uma derrota para o Náutico com uma vitória do Santo André poderia selar antecipadamente nossa queda ao inferno. Por isso valeu demais.

Eu ainda sonho com a primeirona e o caneco Sul-Americano em 2009. Nós somos alvinegros, e não desistimos nunca!

BOLA FORA
Para a diretoria alvinegra. Num jogo em que eles deveriam clamar pelo torcedor no estádio, fazendo promoção com ingressos a R$ 10,00 ou R$ 5,00, o que fazem nossos 'sábios' comandantes? Resolvem aumentar em 100% o preço do ingresso no setor onde se concentrava a torcida. E ainda setorizaram o Engenhão com medo do público. O Flor tá colocando ingresso até a R$ 2,00. O Botafogo, com essa diretoria, não é sério mesmo!

Estevam Soares: tá perdido no comando alvinegro. Ora Batista é titular, ora nem no banco fica. O mesmo ocorre com Léo Silva. Jônatas de repente é titular e joga 90 minutos. E o Bota vem no limite.

Destaques: Jefferson;
Jogou bem: Guerreiro, Reinaldo, V. Simões e Rodrigo Dantas;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: Fahel;
Desafinou: Jóbson e André Lima;
Ninguém viu: Jóbson;

EU ESCALO
Domingo é o Inter, no Beira-Rio. Reinaldo, Alessandro, Renato e Jônatas estão suspensos. Eu Escalo: Jefferson, Thiaguinho, Juninho, Wellington e Diego; Guerreiro, Léo Silva, Batista e L. Flávio; Victor Simões e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO!

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

domingo, 25 de outubro de 2009

MAIS DO MESMO. FOGÃO PRESSIONA, PERDE O JOGO E A LAMA AUMENTA






FOGÃO 0X1 URUBU – 31ª RODADA – ENGENHÃO

Fazer o quê né. Perdemos outro jogo-chave, mais uma derrota para o Fla, o qual não vencemos há 10 jogos, e de quebra nos atolamos no lama.

Desculpem-me, mas prefiro no comentar este jogo conforme o padrão do Saudações Alvinegras. É duro perder mais uma vez para nós mesmos. Vejam, o melhor jogador deles outra vez foi o goleiro. Jogaram todo o 2º tempo sentado na vantagem de 1x0 e rifaram quase todas as bolas. Ora, então fomos incompetentes ao extremo para nem empatar sequer? Sim, abusamos da nossa incompetência outra vez.

Lúcio Flávio, que era exímio cobrador de pênaltis, hoje nem este fundamento possui mais. Aliás, ele telegrafou a cobrança do penal e facilitou a defesa de Bruno, que parecia já saber aonde a bola iria, saltando antes do toque na redonda.

Nossa zaga continua tratando o inimigo com fidalguia, como no lance do gol da partida em que Juninho e Wellington fizeram carinho em Adriano.

O Fogão dominou, desarmou mais, chutou mais, mas nã foi eficiente.

Não dá tempo nem de se lamentar mais. Teremos já nesta quarta-feira o duelo com o Náutico, concorrente direto na briga contra a série B. Precisamos de 4 vitórias e um empate em 7 jogos. A corda apertou, mas ainda dá. Temos de acreditar, não quero jogar a série B.

EU ESCALO

Te vejo lá no Engenhão na quarta-feira, às 19h30, contra o Timbu. É matar ou morrer. Jogo de 6 pontos. L. Flávio está suspenso, menos uma irritação. Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Guerreiro, Batista, Jônatas e Reinaldo; Jobson e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO!

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

COQUETEL MOLOTOV NA GUERRA DO PARAGUAI














FOGÃO 1X2 CERRO PORTEÑO – 1º JOGO – QUARTAS-DE-FINAL - PARAGUAI

Junte no mesmo time Emerson, Léo Silva, Fahel, Thiaguinho e um juiz argentino e arremesse-os ao Paraguai, mais precisamente no estádio do Cerro Porteño. Resultado: um verdaeiro coquetel molotov e derrota alvinegra em jogo fácil de liquidar.

Que tragédia. Prefiro não comentar o jogo, marcado pelas lambanças da arbitragem e do quarteto acima. Inacreditável como Fahel, Léo Silva e Émerson, depois de tudo que já aprontaram, ainda compõem o elenco do Fogão. E o que dizer desse peladeiro e ex-auxiliar de pedreiro que é o Thiaguinho?!? Pelo amor de Deus, ‘horrorível’. A profissão de pedreiro é honesta e não sei o porquê de o Thiaguinho não voltar a ganhar seu suado dinheirinho justificando o salário no fim do mês. Tudo, menos maltratando e maculando nosso manto Glorioso.

Foi uma noite trágica. Perdemos um jogo pela Sul-Americana e ao mesmo tempo voltamos à zona infernal do Brasileirão. Desgraça para Botafoguense parece mesmo infinita. Mas é aí que me lembro das grandes façanhas desse clube secular. O Fogão adora aprontar nesses momentos e nada melhor do que pegar o urubu quando estamos por baixo. O Fogão é superação. E domingo os Deuses do futebol jogarão conosco. Sinto essa energia positiva e creio que venceremos a maior batalha do Engenhão até aqui.

Venceremos o time que não tem estádio. Depois deixaremos aflitos os pernambucanos do Timbu, nos refrescaremos no Beira Rio, às margens do rio Guaíba, e mostraremos aos gaúchos como carioca se diverte no rio. Depois daremos uma surra com juros nesses paraguaios de araque. Quero 5x0 e não dou troco.

Nós somos alvinegros e não desistimos nunca!

Estevam Soares: será que precisa ver mais o quê para não escalar mais Emerson, Fahel, Léo Silva e Thiaguinho?!? Fala sério, quase perdemos a vaga ontem mesmo por culpa desse quarteto. E chega de Victor Simões! Por que não o Batista no meio de campo?

Destaques: Jefferson;
Jogou bem: Alessandro, Batista, L. Flávio e Guerreiro;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Emerson, Fahel, Léo Silva e Thiaguinho e a arbitragem;
Irritou: Emerson, Fahel, Léo Silva e Thiaguinho e a arbitragem;
Desafinou: Renato, Gabriel, Emerson, Fahel, Léo Silva e Thiaguinho e a arbitragem;
Ninguém viu: Gabriel;

EU ESCALO
É hora de depenar e comer cru o urubu na batalha do Engenhão. Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Guerreiro, Batista, L. Flávio e Renato Soneca; Jobson e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO!


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

domingo, 18 de outubro de 2009

EM JOGO EQUILIBRADO, FOGÃO PERDE PARA RAPOSA, MAS NÃO ENTRA NA ZONA NEGRA



FOGÃO 0X1 CRUZEIRO – 30ª RODADA – MINEIRÃO

Dos males o menor. Mesmo jogando de igual para igual com a Raposa, no Mineirão, o pior aconteceu: derrota alvinegra. Quer dizer, pior mesmo seria se nossos concorrentes diretos contra o descenso vencessem. E isso só aconteceu com o Sport. Contudo, Náutico e Santo André, principais adversários no momento, perderam.

No momento o Fogão está com 32 pontos, 3 acima da zona maldita. E que desespero bateu quando o Náutico abriu o marcador. Por alguns minutos estávamos de volta ao inferno. Que agonia! Não, não queremos isso de forma alguma. E para tal vamos vencer o urubu no Engenhão. Eu acredito!

O JOGO

Foi um jogo de dois tempos distintos. O tempo inicial foi da Raposa, que surpreendeu Estevam com seu 3-5-2. Com três desfalques, e sabedor da petulância do nosso treinador de agredir o time da casa com 3 homens de frente, o treinador mineiro, Adilson, optou pelo reforço na defesa: uma zagueiro para cada atacante Glorioso. E foi feliz. Em parte, pela falta de inspiração alvinegra, outro, pela falta de um plano B, visto que nossa intenção era ficarmos com um atacante na sobra contra apenas 2 zagueiros fixos.

Sem aproximação do meio de campo no ataque, que ficou isolado, e sem reforço na marcação, parecia questão de tempo o gol mineiro. Por três vezes, Jefferson operou milagre. Duas nos pés de Tiago Ribeiro, e outra num balaço de Guerrón. O Bota só conseguiu escapar duas vezes, em ambas V. Simões chutou com perigo, e Fábio defendeu.

Estevam Soares mudou a postura do Bota no tempo final e tivemos um jogo aberto. Quando buscávamos o gol, sofremos um duro golpe. Primeiro, a falha clamorosa do Bandeira que assinalou um impedimento absurdo de Jóbson. Na sequência do lance, numa enfiada de bola no meio da zaga, falhas de Teco e Diego e conclusão certeira de Tiago Ribeiro. 1x0 Raposa.

Foi demais. Não sabia com quem me indignava mais, se com o Assistente ou com a bobeira da zaga alvinegra. O Bota continuou buscando o empate, mas Jóbson pecava nas conclusões. V. Simões até que não estava mal, mas também não era decisivo. Tentamos mudar o panorama, com Batista na vaga de Fahel. Depois Reinaldo e Rodrigo Dantas nos lugares de Diego e V. Simões. O Bota melhorou e apertou. Foi uma série de cruzamentos na área, mas a zaga da Raposa, alta, espanava tudo. Batista virou ala esquerdo e Rodrigo Dantas outra vez entrou bem na partida. No entanto, Reinaldo destoava, jogando como se fosse um beque de azul.

Com a grave contusão de Soares, aos 34’ do tempo final, o Bota teve a vantagem numérica, e durante 15 minutos foi literalmente ataque contra defesa. Batemos o recorde de bolas alçadas na área, e dessa forma estaríamos tentando até agora e nada de bola na rede. Nas sobras de bola, André Lima exigiu bela defesa de Fábio. E Rodrigo Dantas, em dois tirambaços, quase empatou. Aos 50’, L. Flávio cobrou falta e por muito pouco não acordou a coruja. E fim de papo. Alívio? Sim, pois os concorrentes diretos tropeçaram, mas a lama ainda está no pescoço. Ufa! Ainda tem jogão pela Sul-Americana, na quarta-feira. Nem sei o que o Fogão deve fazer. Por mim, como melhorou o preparo físico, manda o time titular mesmo. Eu ainda sonho com a primeirona e o caneco Sul-Americano em 2009. Nós somos alvinegros, e não desistimos nunca!

Estevam Soares: tentou uma estratégia de surpresa pra cima do Adilson, técnico mineiro. Mas não pensou num plano B. E o Bota foi envolvido no tempo inicial. Melhorou no 2º tempo, mas acho que deveria ter colocado o Renato Soneca no jogo, pois é o melhor jogador no jogo aéreo, e o Bota centrou infinitas bolas na cozinha mineira.

Destaques: Jefferson;
Jogou bem: Alessandro, Batista, L. Flávio e Guerreiro;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: o bandeira e a falha da zaga;
Irritou: Fahel;
Desafinou: Jóbson (levou perigo no 1º tempo, mas suas firulas irritaram e perdemos ótimos ataques);
Ninguém viu: Reinaldo;

EU ESCALO
Devemos ir de força máxima pra cima do Cerro Porteño, quarta-feira, no Paraguai. Ah, cadê o Gabriel? Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Guerreiro, Batista, L. Flávio e Renato Soneca; Jobson e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO!


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

FOGÃO ARRANCA EMPATE NA FORÇA DA TORCIDA
















FOGÃO 2X2 AVAÍ - 29ª RODADA – ENGENHÃO

O empate do Fogão foi na raça e no grito da galera. Mais de 45 mil presentes no mais bonito do Brasil empurraram o Fogão pra cima do Avaí. Houve de tudo no Engenhão, que ficou pequeno para a massa alvinegra. Infelizmente nossa diretoria mais uma vez menosprezou a força de uma torcida apaixonada. E milhares voltaram pra casa, frustrando adultos e crianças.












Engenhão transbordando alvinegros. Devia ser sempre assim, mas com responsabilidade.

Em campo, vi o jogo a partir dos 30', quando consegui adentrar ao estádio. O Bota pressionou e faltou capricho nas finalizações. No fim do 1º tempo dois vacilos da zaga culminaram nos gols do adversário. Emerson aproveitou bem a liberdade e testou livre para abrir o placar: 1x0 Avaí. Em seguida, Wellington perdeu a dividida na pequena área e Willian bateu cruzado: 2x0 Avaí. E fim de papo no 1º tempo.

A torcida alvinegra ainda se acomodava no estádio, embora já estivéssemos no intervalo. Não houve vaias e sim apoio incondicional, como deve ser sempre. Com este clima o Fogão sufocou. Victor Simões entrou na vaga de Léo Silva e o Bota veio de tudo ou nada. Simões perdeu gol certo em cruzamento de Jobson. Mas no lance seguinte, ele mesmo pegou o rebote e encheu o pé: 2x1 Avaí. O Engenhão lotado comemorando gol alvinegro é sem igual, emocionante. E no calor de 45 mil alvinegros partimos com tudo. Era pressão em toda parte do campo. O empate veio aos 33’. L. Flávio cobrou falta, o goleiro capou a bola e Simões pegou outra sobra e levou o Engenhão ao delírio: 2x2 e muita festa no mais bonito do Brasil. Ah, minha esposa, Vanessa, pegou até uma vovozinha no colo. Era a família alvinegra em êxtase no estádio Olímpico.

O barulho era ensurdecedor. E todos acreditamos na virada, que quase veio com L. Flávio e com André Lima. Mas ficou nisso. E a torcida reconheceu o esforço do Fogão, aplaudindo pela dedicação. Nas circunstâncias, não foi um desastre. O Avaí marca muito forte e buscar o empate após desvantagem de 2 gols não é fácil, pois nem o líder conseguiu. Agora é bater o Cruzeiro no Mineirão e fugir de vez do Inferno.

BOTAFOGO HUMILHA CRIANÇAS E ADULTOS

O que se viu do lado de fora do Engenhão não coaduna de forma alguma com uma cidade olímpica. Pânico total. Pessoas perdidas, desorientadas, e muita confusão para entrar no estádio. Pra começar, as bilheterias da ala oeste não funcionaram, fazendo com que o torcedor desse uma volta olímpica na busca de bilheteria para adquirir seu ingresso. Mas o pior de tudo foi constatar que o Botafogo não confia na força da sua torcida. Incrível, não foi colocada à venda a carga máxima de ingressos, e sim apenas 30 mil, que esgotaram rapidamente. Assim, era um tumulto só e festa dos cambistas. Eles cobravam ingressos de meia-entrada com 400% de aumento, na cara da polícia, que era conivente. Eu e minha esposa vimos várias vezes aperto de mão de cambista com PM, e logo concluímos que éramos reféns dos homens de farda e daqueles que deveriam ser combatidos por eles.

Quem não vai sempre ao Engenhão e foi hoje, certamente não voltará tão cedo. Nossa torcida, historicamente, sempre comparece em bom número quando o time dá uma resposta, mesmo pequena, com foi agora, após duas vitórias consecutivas. O dia era festivo, feriadão, sol, e promoção de ingressos. No mínimo, era pôr carga total e mostrar que somos capazes de organizar Copa de Mundo e Olimpíadas no Brasil, mas provamos que estamos anos-luz de organizar competições de primeiro mundo. Nota zero para toda a diretoria do Botafogo. Nota 10 para a torcida alvinegra, forte e presente onde quer que o Fogão esteja.
















Arredores do Engenhão na ala Leste. Milhares de torcedores ainda tentavam entrar no estádio. Não havia mais ingressos desde as 14h30.


Bilheteria Oeste do Engenhão fechada contribuiu para a farra dos cambistas

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO!


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

FOGÃO DEPENA GALO, ACABA COM A MALDIÇÃO DO ENGENHÃO E AINDA SAI DA ZONA B








FOGÃO 3X1 GALO - 28ª RODADA – ENGENHÃO

Que nem pinto no lixo. É assim que se sente cada alvinegro após mais uma bela atuação do Fogão no Brasileirão. 4 dias após exibição de gala no Serra Dourada, dessa vez o Galo conheceu um pouco da nova mania alvinegra: vencer e convencer.

Pena que a forte chuva que caiu na cidade ao longo do dia (e da noite também) tenha afastado o público do estádio. Mas os 6.000 guerreiros alvinegros no mais bonito do Brasil lavaram literalmente a alma. Viram o gol 100 do Bota no ano e o gol 800 da competição, além da permanência do tabu de 10 anos sem perder para o Galo no Rio.

Conseguimos com antecedência de 10 rodadas o que muitos achavam que só aconteceria no fim. Fogão fora da zona maldita, provando que ‘Ser Botafogo é não desistir de insistir, de teimar e buscar. ’

O JOGO

O adversário era perfeito para a reação no brasileiro. No ano passado cansamos de assar o galo, mas cada jogo é uma história, concordo. Porém, felizmente, a história se repetiu contra os mineiros. Ontem entramos ligados e a pressão inicial surtiu efeito graças à postura ofensiva do Bota, com Estevam escalando 3 atacantes, sendo um deles onipresente: JOBSON.

É cedo para o venerarmos, mas se não se deslumbrar, ganhamos um belo atacante. O cara infernizou a defesa do Galo, e ainda provocou a expulsão de Jorge Luiz. Com Reinaldo e André Lima participando e L. Flávio coordenando, era questão de tempo e capricho o 1º gol alvinegro. Jobson chegou a driblar o goleiro, mas perdeu tempo de bola. Em seguida, L. Flávio lançou André Lima, a zaga parou e nosso matador dominou e fuzilou para decretar o gol 100 do Fogão no ano: 1x0 Fogão, aos 8’ de jogo.

A galera tinha enfrentado a chuva para apoiar o Fogão e esse gol no início facilitou tudo. A torcida ainda chegava no estádio quando L. Flávio recebeu de Diego, chamou a zaga mineira para o baile e com um toque sutil acordou a coruja: 2x0 Fogão e delírio em preto e branco no Engenhão. Foi o gol 800 do brasileirão, e que golaço!

Quem chegava depois não acreditava: 12’ de jogo e 2x0 Fogão. O Bota sufocava o Galo. Com tanta facilidade relaxamos, sem deixar de contragolpear. Jobson se infiltrava pelo meio, depois pelos flancos. Com jogadas dele, o Bota criou mais 3 chances, numa delas a bola sobrou para Reinaldo encher o pé e Carini operou milagre. Mas Jobson insistiu e recebeu de Reinaldo, invadiu pela esquerda e devolveu para o Rei. Ele amaciou e tocou no ângulo de Carini, para desespero da coruja: 3x0 Fogão e incrédulos, os alvinegros comemoravam outro belo gol.

O Fogão vencia e convencia, coisa rara no brasileirão. E ainda saiu barato, era pra ser de 4 ou 5 só no 1º tempo. Fomos para o intervalo relaxados pela 1ª vez em toda a competição. E logo constatamos que ser Botafogo 'é insistir e crer onde os fracos desistem. É conhecer o risco e ousá-lo e tudo fazer com categoria e vontade de viver. É vencer.'

Voltamos administrando o placar, já pensando no jogão de 2ª feira, com Engenhão lotado, contra o Avaí. Não fosse o pênalti infantil do fraco Léo Silva, Jefferson sairia de campo sem nenhuma bola atirada contra sua meta. Aliás, por que Léo Silva? O cara sempre entrega o ouro, mesmo nos jogos mais fáceis, como o de ontem. Correia cobrou e descontou: 3x1. Jobson queria fazer o dele a qualquer preço, e se esqueceu dos companheiros, melhores colocados para deixar o Galo de 4.

Mesmo com o gol de honra mineiro, continuamos com o jogo sob controle, e somente por alguns minutos lembrei-me de tragédias, mas logo percebia que o intuito do Galo era evitar a goleada. E conseguiram. Pior, ainda confessaram que o objetivo de fato era evitar tomar mais gols no 2º tempo. Ora, falamos de um time que briga pela Libertadores e até mesmo pelo título. Ah se tivéssemos reagido antes...

Tudo bem, já pus os pés no chão. Sei que lutamos contra o descenso e a água ainda está acima da barriga. Mas jogamos melhor do que todos que estão brigando pelo caneco ou Libertadores. Dói aceitar essa dura realidade. Dói muito mais é cair. E para isso volto a real.

2ª feira. Engenhão, às 16h. Ingressos a R$ 10.00 (meia-entrada a R$ 5,00). Tá na hora de mostrar nossa força e entupir o estádio com mais de 30 mil alviengros. ‘Seremos estrela, solitária ou solidária, de tomar partido, ousar e desbravar...’ Será feriadão com tarde de sol. Perfeito para abrirmos 4 ou 5 pontos da zona feia e buscar uma arrancada para só se falar em coisas boas, como o título da Sul-Americana. É hora de mostrar o que é ser Botafogo.

Estevam Soares: acabou com o Galo em 32 minutos. Jobson infernizou e valeu a aposta. Já Léo Silva e Fahel no meio é temeroso demais. Fahel não comprometeu, mas Léo Silva tentou complicar o jogo mais fácil do ano. Precisa fazer o Diego chegar ao fundo e cruzar, ou então venha de Gabriel.

Destaques: André Lima, Jobson, Reinaldo e L. Flávio;
Jogou bem: Alessandro, Juninho, Wellington e Diego;
Garra: Alessandro;
Comprometeu: Léo Silva;
Irritou: Léo Silva;
Desafinou: Léo Silva;
Ninguém viu: Rodrigo Dantas
















EU ESCALO
Hora de lotar o Engenhão e mostrar a força dessa torcida 2ª feira, às 16h, contra o Avaí. Guerreiro volta. Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Gabriel; Guerreiro, Batista, L. Flávio e Reinaldo; Jobson e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO
!

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

terça-feira, 6 de outubro de 2009

HORA DE DEMONSTRAR NOSSO AMOR AO FOGÃO

















As estatísticas são do matemático Tristão Garcia, no site Globo.com. Os dados mostram que a euforia alvinegra pelo excepcional resultado conquistado no Serra Dourada já deve ser esquecida e agora é concentrar toda sua força para o jogaço de quinta-feira frente o Galo.

Dos 11 jogos restantes, 7 serão no mais moderno da América Latina. Necessitamos de 5 vitórias e 2 empates ou 6 vitórias. Presenciei vários insucessos do Glorioso neste Brasileirão jogando no estádio Olímpico. E em boa parte deles nossa torcida se comportou, em parte do jogo, como mais um adversário, e este muito mais difícil de ser batido.

Ninguém melhor do que o torcedor para julgar o elenco qualitativamente. Sim, quem acompanha o Glorioso, como nós, sabe das limitações do time e por vezes não somos parcimoniosos. Mas vejam, num momento instável como este, vaiar a equipe, que perdia por 1x0, com apenas 15’ do 2º tempo, como fizemos contra o Vitória, é dar moral e praticamente a vitória ao adversário. Tá certo, eu mesmo perco a paciência com alguns, mas daí a externar meu sentimento com vaias a todo o grupo é ser a antítese de um torcedor autêntico. É dar tiro no pé. Ora, se o time cair quem sofrerá é o torcedor, pois a maioria dos que aí estão permanecerá empregada no ano seguinte e quiçá até mesmo na série A. E quanto a nós, que vaiamos quando deveríamos apoiar incondicionalmente durante os 90 minutos, estaremos jogando contra o Vila Nova ou Abc da vida. E apoiando como nunca.

Ora galera alvinegra, sugiro sim fazer como algumas torcidas, a do Corinthians é assim, apóia depois cobra no final do jogo. Mas sempre devemos acreditar e melhor ainda, fazer quem está em campo crer que sempre é possível. Temos de acreditar sempre, ou este não é mais o nosso lema?!?

Fora de casa dois fatores contam a favor: a torcida alvinegra, como no Serra Dourada, apóia até mesmo quando as coisas não saem a contento. E o time não sai desesperado em busca do gol salvador. No Engenhão buscamos o gol desguarnecendo a defesa. O gramado reduzido diminui espaços e quando o gol não sai logo o Bota passa a jogar contra a torcida. Aí sofremos um gol e, mesmo que seja no tempo inicial, o fator psicológico em função da reação da torcida trava o alvinegro. No Engenhão não ganhamos um jogo sequer virando o placar. Isso prova o estado de nervo da equipe, que comprova fora de casa não ser tão ruim a ponto de ocupar a zona da degola, embora não mereça mais do que uma Sul-Americana.

Quinta-feira todos ao Engenhão para apoiar o Fogão. Quem não tiver paciência que torça na telinha ou pelo radinho. Amamos esse clube incondicionalmente. É amor eterno, então que tenhamos paciência ao menos por 90 minutos. E lembrar que “momentos ruins já vivemos e nunca paramos de cantar. Que o Fogo no nosso peito nunca vai se apagar. E que ninguém cala o nosso amor, por isso cantamos sempre por ti Fogo. Esse jogo vai virar, eu quero ser o vencedor...”

REVEJAM O VÍDEO 'SER BOTAFOGO' ANTES DO JOGO CONTRA O GALO. VAMOS LEVAR MAIS AMOR AINDA AO ENGENHÃO NA QUINTA-FEIRA.

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO!

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

domingo, 4 de outubro de 2009

FOGÃO CONTRARIA LÓGICA, ATROPELA GOIÁS E EMOCIONA ALVINEGROS




FOGÃO 3X1 GOIÁS - 27ª RODADA – SERRA DOURADA

Eu e a massa alvinegra em todo o Brasil finalmente voltamos a sorrir. Sim, finalmente tivemos o nosso Botafogo de volta. Que vitória espetacular! Sim, não consegui conter minhas lágrimas e demorei a crer no que via: Fogão deslanchando e sobrando em campo depois de 11 jogos sem vitória. Esperamos e torcemos para que este sim represente nossa arrancada na competição, que não vai culminar no título, mas nas circunstâncias terá igual sabor.

Foi um fim de semana perfeito. Na sexta-feira, o anúncio oficial do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Estava lá em Copa e fiquei ainda mais orgulhoso ao ver nossa bandeira tremulando e exibindo-se para o mundo. E no domingo me preparei para não me abalar após o jogo contra o Goiás, que seria vice-líder se nos vencesse. Alguns pensavam até em perder de pouco. Eu, realista e sonhador, paradoxos alvinegros, sempre acreditava numa força oculta, pois assim é o Botafogo, sempre desafiando a lógica. Como frisei na última crônica, o Botafogo sempre surpreende quando o dão como morto, e felizmente a história se repetiu, e ratificamos que “Ser Botafogo é não desistir de insistir, de teimar e buscar.”

O JOGO

Estevam surpreendeu a todos com 3 atacantes, mas num 4-4-2, recuando Reinaldo para armação com L. Flávio. A postura ofensiva do Bota confundiu os esmeraldinos, que aturaram autoconfiantes e sua soberba foi o nosso combustível para uma MAIÚSCULA vitória.

No tempo inicial comandamos o jogo até a metade, mas o passe final não nos permitiu criar chance clara, e só levamos perigo em lances de falta, mas Juninho descalibrou. Já o Goiás explorava bem a velocidade de Vitor, triangulando com Felipe e Iarley. Assim eles criaram as melhores chances. Iarley e Julio Cesar obrigaram Jefferson a operar milagre. Mas o ponto negativo da partida foram as faltas excessivas. O juiz optou por carimbar meio time do Bota. Em compensação, do lado de lá, apenas um atleta, João Paulo, foi premiado, mas com 2 amarelos e um vermelho. E foi só no tempo inicial.

Com a expulsão de João Paulo, a pressão para expulsar um alvinegro foi enorme. A cada lance, os homens de verde pressionavam o juiz, que não economizou e continuou amarelando os alvinegros. A chuva que caía era para lavar a alma dos alvinegros. E Jobson entrou em cena. Ele recebeu de André Lima e caprichou. Bola no canto direito de Harlei. 1x0 Fogão e soltei meu grito de liberdade. Fogão ganhando e com um homem a mais em campo. Não fosse Botafogo ficaria tranquilo.

Os caras vieram pra cima e se arreganharam todo lá atrás. Era só encaixar o contragolpe e pimba. Mas antes disso sofremos. Com todo o time amarelado nem falta podíamos fazer, e aceitamos até bola na trave de Jefferson. Era um sufoco só, até que Jobson foi inteligente, invadiu pela direita e centrou para Victor Simões tocar de prima e marcar belo gol: 2x0 Fogão e soltei mais um berro, ecoando pelo Méier e todo o Brasil. 16’ de jogo e Fogão absoluto. Mas ainda teria mais emoção, o Goiás estava atônito e pedia mais. Então toma! André Lima driblou o marcador, entrou na área e tocou no canto de Harlei. 3x0 e incrédulo, pulava que nem pipoca, gritava e chorava. Relembrava os 11 jogos de agonia e finalmente passava a enxergar uma luz, ainda distante, mas muito para quem já nos via nas trevas.

Era jogo para golear, mas isso é Botafogo, e tudo sempre pode acontecer, os extremos nos atrai. Victor Simões perdeu gol sem goleiro na pequena área. Depois André Lima foi derrubado na área. Pênalti que L. Flávio perdeu. Detalhe, há tempos não via juiz anular gol por invasão de área, mas contra o Fogão vale tudo. Nem mesmo o pênalti perdido nos abateu. O Bota permitia as jogadas adversárias na zona do agrião, com medo das expulsões. Ainda assim sobramos em campo e nem o gol de honra deles tirou o brilho de uma vitória de peso, que esperamos ser a redenção alvinegra no brasileirão.

04 de outubro. Dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais. A cachorrada está feliz. Foi o 1º domingo feliz em todo o brasileirão. Por isso estou radiante até agora. A única coisa que eu quero que desça é muita luz sobre nós e a primeirona em 2010. Que assim seja, amém!

INCRÍVEL


O canto da torcida alvinegra no Serra Doura me levou marejaram meus olhos. Primeiro foi “E ninguém cala...”, depois o hino mais bonito do Brasil: “Tu és, o Glorioso, não podes perder, perder pra ninguém...” Foi demais e por que não essa festa se repetindo no mais bonito do Brasil? Temos tudo para assar o Galo na quinta-feira. O momento é agora. Avante meu Fogão!

Estevam Soares: finalmente acertou. Foi corajoso no esquema e feliz nas substituições. O time foi guerreiro, ainda que cedesse espaços em demasia ao Goiás. Agora sim tem tudo para encaixar seu jogo. É entrar com moral e atropelar o Galo no Engenhão.

Destaques: Jefferson, André Lima e Jobson;
Jogou bem: Guerreiro e Victor Simões;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: ...;
Desafinou: L. Flávio. Não jogou mal, mas pênalti não é coisa que se perca;
Ninguém viu: Batista (foi bom saber que ainda está no Fogão, mas precisa entrar em campo e jogar);


EU ESCALO
Continuamos orando. Agora é o Galo no mais moderno do Brasil, quinta-feira, às 21h. Vamos acabar com a maldição do Engenhão de uma vez por todas. Faltam 5 vitórias e 2 empates em 11 jogos. Guerreiro fará falta. Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Gabriel; Léo Silva, Batista, Jônatas e L. Flávio; Reinaldo e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO!

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cabeça de André Lima e mãos de Jefferson classificam o Fogão




FOGÃO 1X2 EMELEC – COPA SUL-AMERICANA – 2º JOGO – Equador

Ufa! Foi no sufoco e com os velhos requintes alvinegros, mas o Fogão se classificou às quartas de final da Sul-Americana. Agora esperamos pelo Goiás ou pelo Cerro Porteño, que jogam hoje no Serra Dourada.

No tempo inicial não parecia o Botafogo do Brasileirão. Jogávamos com tranqüilidade, o adversário se limitava e achamos um gol logo aos 5’ de jogo. L. Flávio, num raro momento de velocidade, foi ao fundo e centrou na cabeça de André Lia, que antecipou-se ao goleiro e testou com estilo: 1x0 Fogão.

O gol acomodou por demais o Bota e o time da casa esfriou. Não veio a pressão prometida, exceto em bolas alçadas em nossa área, onde a estática defesa não ganhava uma sequer. Assim, eles acertaram o travessão de Jefferson. No bojo, o Bota cozinhava o Emelec e se quisesse ou qualidade tivesse, ampliaria com facilidade o placar ainda no 1º tempo. Mas se não teve essa competência, ao menos, o time se comportava bem, ligado o tempo todo, embora lento nos contragolpes. Diego, improvisado na esquerda, tinha espaço e até foi ao fundo, mas não conseguiu cruzar. Léo Silva esbarrava na sua própria insuficiência técnica e L. Flávio, sozinho, não conseguia municiar o ataque, ainda que tenha sido o mais lúcido do meio de campo, com lampejos de criatividade.

O Bota sabia que só perderia a vaga se sofresse 4 gols. Esse é o problema, notícia ruim e Botafogo são coisas que se atraem. E não deu outra. Sentamos no resultado e fomos atropelados. Quiñones entrou tabelando, todo mundo olhando e ele tocou fácil no canto de Jefferson: 1x1. 7 minutos, pulguinha na orelha e espasmos da tragédia Argentina em minha mente. 12 minutos. Escanteio, zaga plantada e José Quiñones saltou sozinho e virou o jogo: 2x1 Emelec e alvinegros desesperados, como este, começam a reviver o pesadelo e Monumental de Nuñes. Só faltava eles terem alguém expulso.

O Bota mantinha-se desorganizado e perdido em campo. Ao menos, a pressão esfriou, acho que eles cansaram, pois o Bota ainda cedia espaços e nossa zaga batia cabeça. Não respondemos, mas até que tentamos, mas Juninho não acertou o pé nas faltas. No mais, apenas conseguimos catimbar a peleja e os equatorianos caíam fácil na nossa, embora gostem muito de soltar o sarrafo.

Fim de papo e Bota classificado. Não sabia o que pensar quando vi Estevam desesperado à beira do campo comemorando mais uma derrota alvinegra. Lamentavelmente, ele ratifica a péssima qualidade do elenco. O Bota foi encurralado por um adversário nível série B, mas todos festejaram.

O MELHOR DO JOGO

O gol de André Lima foi crucial, pois nos garantiu a classificação e a chance de um título em 2009. Mas só houve isso de bom em 90 minutos.

A notícia dos gols do jogo entre Náutico e São Paulo era nosso principal motivo de alegria. E comemoramos até com mais intensidade a virada são paulina e a permanência do Timbu na zona aflita da tabela.

Mas o que mais mexeu com a massa alvinegra ontem foi rever, no intervalo, a conquista da Sul-Americana alvinegra, em 93, no maior do mundo. O Bota é o único clube carioca a conquistar um título internacional no Maracanã. E eu estava lá, com o amigo Flávio, num momento alvinegro conturbado, que só não era pior do que este porque o regulamento do nacional não previa rebaixamento naquele ano. O time, nas palavras de Luiz Mendes, era ‘o pior time ruim da história do Botafogo’. E concordo. Mas quando os Deuses vestem a nossa camisa não tem pra ninguém, nem para o Peñarol. Foi um jogo dramático, sofremos gol nos acréscimos e ganhamos nos pênaltis. Foi uma alegria indescritível e uma emoção singular. Botafogo campeão da Copa Conmebol de 1993.

Deus salve o nosso amado Glorioso!


Estevam Soares: nem dá mais para julgar as opções dele. Sem Jônatas, Renato, Thiaguinho e Gabriel não tinha como inventar. Tinha Fahel e Léo Silva para o meio, já que ele não conta com Batista, que fez boas atuações pelo Fogão. Léo Silva é horroroso e Fahel... Não temos muitas opções, mas por que aniquilar o Batista?

Destaques: André Lima e Jefferson;
Jogou bem: Guerreiro e L. Flávio;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: o apagão do 2º tempo;
Desafinou: Victor Simões;
Ninguém viu: Fahel;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO!


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras