domingo, 30 de agosto de 2009

FOGÃO EMPATA DE NOVO E NÃO SAI DA ZONA




FOGÃO 3X3 GRÊMIO – 22ª RODADA

Saí do Engenhão tentando entender o porquê de o Bota não vencer mais em casa e, por este motivo, manter-se na zona maldita. Confesso que até agora não consegui.

Para muitos o Bota perde para ele mesmo. Para outros a arbitragem sempre falha contra nós em lances capitais do jogo. E para este amigo o problema não é das reduzidas dimensões do mais moderno, e sim de algumas peças desse elenco, neste momento são três: Castillo, Wellington e Victor Simões. Esses sãos os heróis às avessas, além de Fahel e Léo Silva, que também contribuem para pior. Até mesmo Juninho passou a ser decisivo para o mau desempenho da zaga.

Por mim faríamos os próximos 10 jogos fora de casa, antes que seja ratificada, injustamente, a ‘maldição do Engenhão’.

O JOGO

Até me surpreendi com o público de 10 mil pagantes no mais bonito do Brasil. Torcida apreensiva e ávida por uma vitória que nos livraria do mal. E Estevam Soares parecia querer a vitória a qualquer preço, dada a sua coragem ao escalar o Bota no 4-3-3. Logo comentei com o Flávio que o problema seria o buraco no meio de campo, e assim foi no início.

Até os 10’ de jogo os gaúchos alugaram meio de campo, mas não souberam criar lances de perigo. Depois disso o Bota se acertou e passou a dominar, explorando a rapidez de Michael e tabelas com Reinaldo, mais recuado. Reinaldo quase marcou um golaço, após enfiar entre as canetas de Rever, mas Victor abafou. E na primeira boa participação de Michael ele achou L. Flávio na direita e este cruzou para Reinaldo completar, Victor deu rebote e o mesmo Rei completou para o gol. 1x0 Fogão.

O gol fez os gaúchos se abrirem, e exploramos os contragolpes, num deles, André Lima cruzou com açúcar para Victor Simões perder gol feito. Foi a senha para a torcida pegar no pé do ‘Pantera’ do Paraguai. E o Pior aconteceu numa lambança de Wellington, que errou a cabeçada e permitiu o cruzamento para área. Jonas quase perdeu o gol mais feito do campeonato, acertando a trave duas vezes, mas contra nós o destino premia até os incompetentes, ele acertou na 3ª tentativa. 1x1.

Ainda estávamos na metade do 1º tempo, e o Bota se perdeu em campo. Victor Simões passou a ser perseguido e ninguém conseguia entender o posicionamento de Thiaguinho, que começou como ala esquerdo, passeava pela direita e pelo meio de campo. Fim de papo e a torcida esperava que Simões não retornasse para o 2º tempo.

Na etapa final Estevam não mexeu e antes que Simões acusasse as vaias Reinaldo o deixou na cara do gol. Ele arrancou e chutou rasteiro. A bola passou por Victor e entrou chorando no cantinho esquerdo: 2x1 Fogão e parecia que caminhávamos para o fim da maldição do Engenhão.

Aí começa a aparecer a arbitragem paulista contra o Fogão. Mario Fernandes vai ao fundo e cruza após a bola ter saído. O bandeira permite a sequência da jogada e Jonas emenda de prima: 2x2 e muito protesto do Bota e da torcida, homenageando o trio de árbitros.

Desgraça para botafoguense vem em contagotas. Thiaguinho invade pela diretia e cruza. A bola para na mão de Adilson. Ele esticou o braço acintosamente num pênalte claro, igonaro por Cintra. E por fim o canalha paulista inventa uma falta que resulta no gol da virada gaúcha. Alessandro disputa a bola com o gremista que não permite que nosso lateral se levante. O juiz enxergou falta. Na cobrança de Souza Castillo não vê nada e a bola entra, num frango do nosso dublê de goleiro: 3x2.

Aí parecia fatal, foi aquele desespero e Estevam sacou Reinaldo e veio de Renato Soneca. Depois trocou Simões por Ricardinho e por fim sacou Michael para entrada de Jônatas. O Bota foi com tudo e achou seu gol numa bomba de Guerreiro da entrada da área. Golaço! 3x3 aos 44’. Sempre acreditamos e Ricardinho teve a bola do jogo, mas Victor defendeu e André Lima quase pega o rebote. Pressionamos até o fim, e ficou a impressão de que se tivessem mais 5 minutinhos seria o fim da maldição.
O Bota hoje joga com garra e melhorou e muito seu padrão de jogo. O problema é que a cada rodada estamos mais entranhados na zona maldita, e temo que nos acomodemos por lá. Vamos acreditar sempre alvinegros, não podemos deixar para o final, vamos encher o Engenhão e demonstrar nosso amor, ou alguém vai deixar de ser BOTAFOGO? Queremos o Fogão na primeira sempre, de preferência com um time de primeira, mas no momento precisamos do torcedor jogando junto, esse time é limitado, mas também não é de segunda.

Estevam Soares: Arriscou e muito com o 4-3-3. Perdeu o meio, mas fez a equipe se recompor e testou Thiaguinho em várias posições. Michael também rodou o campo todo. Precisa definir seu time base e achar uma vaga cativa para Reinaldo, preferencialmente no lugar de Victor Simões. Experimenta essa também Estevam!;

Destaques: Michael, Reinaldo e Guerreiro;
Jogou bem: Alessandro e Thiaguinho;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Wellington e Castillo;
Irritou: Além de Cintra, Wellington e Castillo;
Desafinou: Juninho;
Ninguém viu: Jônatas;

EU ESCALO
Nesse momento não tô nem aí para a Sul Americana. Quero saber mesmo é do Sport na Ilha do Retiro. É jogo de seis pontos e precisamos somas logo mais 23. Eu Escalo: Castillo, Alessandro, Juninho e Wellington e Eduardo; Guerreiro, Batista, L. Flávio e Michael; Reinaldo e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

FOGÃO EMPATA E NÃO SAI DA ZONA




FOGÃO 1X1 CRUZEIRO – JOGO ADIADO DO 1º TURNO


Agora temos o mesmo número de jogos dos demais. Então podemos afirmar que de fato estamos na zona de rebaixamento. E nem adianta inventar pretextos, tropeçamos sempre nos nossos erros, e não foi diferente contra o mistão do Cruzeiro.

Só nos resta mesmo apoiar até o fim, pois pressentimos o pior a cada partida. Tudo acontece contra o Fogão, e não conseguimos decolar. Dessa vez não foi o Emerson, mas o Fahel quem entregou o jogo. É sempre uma temeridade atuar com um dos dois, juntos então...

O JOGO

Descarto os primeiros 10 minutos, onde Bota e Raposa se estudaram e viram que nenhum dos dois tinha nada a temer. Então coube ao Bota, anfitrião, dar as boas vindas aos visitantes. Por 15 minutos pressionamos e criamos pelo menos 3 chances. Em todas André Lima participou, e errou tudo.

Michael surpreendia no meio de campo como armador. E L. Flávio queria jogo. Ele já lançara Thiaguinho no lance do pênalti claro ignorado pelo carequinha Heber Roberto Lopes. Ele quase havia marcado numa boa jogada de Alessandro, mas coube à Michael um passe primoroso para LF penetrar, driblar Fábio e tocar rente à trave. 1x0 Fogão e prenúncio de final da maldição do Engenhão.

O Bota poderia ter matado o jogo logo depois, após Victor Simões receber livre na esquerda e bater rasteiro, à esquerda de Fábio, era pra matar o jogo Simões. O Cruzeiro conseguia a proeza de errar mais passe do que o Bota, e isso refletia no último passe, o que impedia de levar perigo à meta de Castillo. E foi só, fim de papo e impressão de que os gols perdidos fariam falta.

Na etapa derradeira perdemos um gol logo no início, e no contragolpe Fahel, que tinha amarelo, fez falta desclassificante e foi merecidamente expulso. 2 minutos e Fogão com 10 em campo. Foi a senha para a raposa alugar meio campo. E a bola não parou de rondar nossa área até o final do jogo. Ainda assim para levarmos o empate tivemos de contar com a gentil colaboração de Juninho, o zagueiro que não sai do chão. Na cobrança de escanteio Thiago Ribeiro sobe mais que Juninho para cabecear no ângulo de Castillo. 1x1.

Ainda restavam 23 minutos, e tememos a derrota. A galera pediu Reinaldo e Estevam atendeu, mas ninguém esperava que ele deixasse Victor Simões, mortinho em campo, até o final. Isso mesmo, ele sacou André Lima, que não vinha bem, mas ainda tentava. Victor Simões já contava com a antipatia da torcida por não ser participativo e por ter errado quase tudo que tentou. E foi nessa desarmonia que seguramos o empate dentro de casa sem poder reclamar da sorte.

O pior de tudo é que o Fogão fazia o melhor jogo no Engenhão com Estevam e dava a nítida impressão de que, não fosse o erro crasso de Fahel, poderíamos respirar aliviados hoje.

Se é que há algo de bom nessa história é que domingo não teremos Fahel e Emerson. A cada rodada o funil se estreita. É hora de apagar mais uma noite escura e concentrar forças para bater o Grêmio a qualquer preço no domingo. Deus salve nosso querido Glorioso!

Estevam Soares: fazia seu melhor jogo no Engenhão, até descobrir que não pode contar com Fahel. Espero que não tenhamos de ver gol contra do Emerson para que Estevam o conheça melhor. Fez o Bota pressionar a saída de bola e Michael parece ter achado seu espaço no meio de campo. Precisa entrosar o ataque ou barrar de vez Simões e escalar André com Reinaldo;

Destaques: L. Flávio e Michael;
Jogou bem: Alessandro, Thiaguinho e Guerreiro;
Garra: Thiaguinho;
Comprometeu: Fahel (FalHEI);
Irritou: Fahel;
Desafinou: Juninho e Victor Simões;
Ninguém viu: Jônatas;

EU ESCALO

Domingo é hora de sair da zona e afastar de vez a ‘maldição do Engenhão’. Eu Escalo: Castillo, Alessandro, Juninho, Wellington e Eduardo; Guerreiro, Batista, L. Flávio e Michael; Reinaldo e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

domingo, 23 de agosto de 2009

FOGÃO HONRA O MANTO, MAS JUIZ IMPEDE VITÓRIA



FOGÃO 3X3 CORINTHIANS – 21ª rodada

Neste momento passaram-se 4h da batalha do Pacaembu. Ufa! Haja coração para tanta emoção. Foi jogaço, do início ao fim ninguém poderia prever o desfecho do melhor jogo da rodada, e um dos melhores do campeonato.

Inacreditável e doloroso crer que estamos na zona de rebaixamento, com atuações de ponta contra Palmeiras e Corinthians. Isso, sem contar as boas atuações frente ao Inter e Santos. Então o Fogão só joga contra os grandes? Isso não sei responder, mas é parecido com o estadual, mal contra os pequenos e um gigante nos clássicos. Mas isso é brasileirão, onde há equilíbrio do primeiro ao último colocado. E independente do quilate do oponente, há se jogar para vencer sempre. Então o que cobramos e exigimos é que o Botafogo seja o gigante do Palestra Itália e do Pacaembu quando atuar também no Engenhão.

Antes de falar do jogo, quero reiterar meu repúdio à TV Globo pela parcialidade na transmissão. Eram notórios os comentários tendenciosos aos paulistas, tal qual o péssimo árbitro baiano. Afirmar que não foi pênalti em Victor Simões logo no início do jogo é querer duvidar da nossa sanidade. Ora, logo mudei para a Band, emissora paulista, e lá era unânime o penal que todos vimos, menos o juiz e a Globo.

Não é de hoje que a arbitragem vem beneficiando os paulistas no brasileirão, e não é só contra o Fogão não. Mas contra nós é o prazer. Só isso explica os pênaltis não marcados em LF contra o Porco e o de hoje no Simões, além da invenção que foi o 2º pênalti em J. Henrique, justo ele que simulou esse mesmo lance pelo Fogão umas 200 vezes e ninguém jamais caiu na sua.

O JOGO

Minha adrenalina ainda estava alta após a surpreendente Vitória do Barrichelo no GP da Espanha. Torcer pelo Rubinho é muito parecido com o Fogão. Você sempre espera o pior no final. Felizmente Rubinho espantou o mau olhado guiando com perfeição, e rezava para que ocorresse o mesmo com o nosso Fogão.

Estevam Soares fez uma mudança no mínimo corajosa, ao modificar o esquema de jogo para o 4-4-2. Não pela barracão do Emerson, pois ele reduziu nosso perigo de gol, mas por mudar de um esquema para o outro momentos antes do jogo. Quanto ao esquema acertou em cheio, mas entrar de cara com Léo Silva e Fahel é uma temeridade. Tá certo que Eduardo e Batista desfalcaram a equipe, mas aos poucos ele vai vendo com quem não pode contar, meu medo é que ele enxergue a realidade cedo demais e não tenha os 11 para entrar em campo.

O Fogão tentou jogar de igual pra igual no início, mas logo o Timão foi se soltando e chegou com perigo com JH, que driblou o time inteiro do Bota e por sorte finalizou como conhecemos. A partir dos 15’ o Bota começou achar seu jogo e Juninho quase abre o placar numa cobrança de falta. Depois LF se fez presente e lançou André Lima, que ganhou na corrida e bateu forte para boa defesa de Julio Cesar. Em seguida André encheu o pé de fora da área e JC espalmou. O Coringão perdeu chance clara com Dentinho, e o Bota teve o pênalti em Simões. Alessandro tocou de cabeça para Simões que chegava na pequena área para concluiu e foi empurrado, mas o juiz ignorou o lance.

O baiano Arilson Bispo da Anunciação mostrou qual era sua intenção no final do 1º tempo. Dentinho entrou livre pela esquerda e Léo Silva o atropelou desnecessariamente. O árbitro não teve dúvidas em apontar a marca da cal, afinal é contra o Fogão. Dentinho converteu. 1x0 Corinthians.

Estevam logo percebeu que não poderia contar com Léo Silva, e veio de Reinaldo, deixando o meio de campo vulnerável na marcação, mas fortalecendo o poder ofensivo alvinegro. E deu certo logo com um minuto de jogo. LF cobrou escanteio e Reinaldo testou com estilo, no ângulo de JC. 1x1.

Aí o homem de amarelo volta a aparecer. Ele inventou uma falta na entrada da área e Marcinho cobrou como quem faz um arremesso, bola na gaveta e Corinthians na frente de novo: 2x1.

Finalmente uma forra para o Fogão. Alessandro faz bela jogada na direita, vai ao fundo e centra. André Lima se antecipa e põe para o fundo da rede. 2x2. Neste lance ainda esperei pela validação do gol antes de pular e soltar o grito de Fogo, que ficou ainda mais potente quando revi o lance umas 10 vezes até perceber que André teve a ajuda da mão divina, já que pelo sopro do apito Deus já havia jogado a toalha.

Foi gostoso, mas logo falei pra minha esposa que o safado iria compensar, até uma criança já previa isso. O empate foi aos 14’ do 2º tempo, e o juiz demorou exatos 6 minutos para utilizar o garfo do demo contra nós, e que espetada! J. Henrique se jogou na área e ele marcou outro pênalti. Confusão total e indignação alvinegra. Tudo contra o Fogão. Dentinho bateu, Castillo defendeu e Dentinho pegou o rebote. O Bandeira invalidou o lance, depois amarelou e disse que o gol fora legal. 3x2 e só mesmo muita entrega para manter o equilíbrio e buscar novo empate. Eu mesmo naquele momento já queria literalmente quebrar a cara do Souza, um sujeitinho asqueroso e insuportável.

O Timão achou que a fatura estava liquidada, 3x2 e com o 12º jogador de amarelo a vitória era certa. Mas isso é BOTAFOGO, e é bom não duvidar da força dessa camisa. Falta na entrada da área. Confesso que implorei para o LF deixar o Juninho cobrar. Juninho fez o corta-luz e LF cobrou com perfeição, acordando a coruja. Golaço e um berro potente e entalado sai desse alvinegro emocionado, extravasei e proferi aquelas palavras para esses paulistas de m..., 3x3 e já não previa mais o que poderia acontecer.

Graças a Deus daí em diante tivemos 10 minutos de calmaria. E finalmente o baiano Arilson percebeu que não dava mais para inventar outro pênalti, afinal nem na nossa área a bola chegava mais. Fim de papo e se jogarmos 10 partidas com essa determinação teremos um natal de primeira.

O maior desafio de Estevam não estava nesse jogo, pois já provamos que conseguimos jogar bem fora do nosso território. Estevam tem a oportunidade de provar que o Bota pode ser eficiente também no Engenhão. É hora de união e apoio ao Fogão.

Estevam Soares: livrou-nos do Emerson, mas Léo Silva e Fahel juntos não dá. Fez o Bota Guerreiro do início ao fim. Mexeu bem com Reinaldo, mas Michael ou é fraquíssimo ou está com problemas psicológicos. Deveria sair antes. Continuamos confiando no trabalho do treinador,

Destaques: L. Flávio e Reinaldo;
Jogou bem: André Lima, Alessandro e Simões;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Léo Silva;
Irritou: o personagem do jogo: Arilson Bispo da Anunciação
Desafinou: Michael e Wellington;
Ninguém viu: Renato;

EU ESCALO
Quinta-feira é hora de acabar com a maldição do Engenhão. Teremos um grande pela frente, e sempre jogamos bem contra grandes. Fogão e Cruzeiro, às 21h, no mais moderno do Brasil. É hora de sair da zona. Eu Escalo: Castillo, Alessandro, Juninho e Wellington e Eduardo; Guerreiro, Batista, Renato e L. Flávio; Victor Simões e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Comunicado à Estevam Soares














Caro Estevam,

É sempre bom relembrar que você está dirigindo o clube que mais jogadores cedeu à Seleção brasileira em Copas do Mundo.

Adianto ao amigo que na história recente do Fogão nunca um treinador foi tão bem recebido como você. De cada 10 alvinegros, pelo menos 7 apoiaram sua contratação e o restante não se posicionou de forma contrária, mas entendiam que não deveriam mudar o comando técnico.

Você começou a ganhar a torcida quando aceitou trocar sua comodidade e ótima campanha com o debutante Barueri para dirigir nosso Fogão, com tantas limitações no elenco, mas reconhecendo a força e a história de um dos maiores clubes do século.

A torcida quer que dê certo, como você pretende. A estreia foi boa, mas o jogo fundamental, contra o S. André, foi um fiasco. Estive lá e fiquei desapontado por demais. Não o culpo por nada, pois sei que ainda está analisando a capacidade técnica do elenco, mas certamente já percebeu que a preparação física é deficiente.

Esperamos que não se abale com tantas turbulências que esse clube atravessa, afinal ainda não nos recuperamos da perda de 3 campeonatos consecutivos para nosso maior rival. A torcida ainda se convalesce, e não agüenta mais tanta decepção.

Saí do Engenhão na última 4ª feira resignado, mas tenho medo de me conformar, justo eu que permiti aflorar essa paixão por 41 anos.

Amigo, rezo para que você encontre a fórmula mágica, mas adianto que a torcida não tolera mais, de forma alguma, alguns jogadores. O principal deles é o Emerson, justo ele que ficou em campo por 90 minutos no último jogo e ainda era quem saía para o jogo pela direita. Pelo amor de Deus, 99% da torcida odeia o Emerson (sem tempo de bola, erra todas as antecipações e não sabe posicionar-se). Fahel é outro que a torcida tem ojeriza; Juninho é muito lento como zagueiro; Eduardo tem habilidade, mas se comporta como peladeiro; Alessandro é o lateral que não vai ao fundo e não cruza; Batista não se acerta; Jônatas até sabe tocar a bola, mas é lento demais; Victor Simões é egoísta e fecha os olhos quando chuta a gol e André Lima também quer o jogo só pra ele e sua atitude pra chamar a torcida não se reflete no que faz em campo;

Caro amigo, entenda que são opiniões de um torcedor que sabe que dentro de campo é outra visão, mas relato apenas o que vejo e ouço da torcida. Tenha a certeza de que torcemos para que obtenha com urgência um padrão de jogo, sobretudo para atuar dentro de casa, onde estamos perdendo com mais facilidade do que no território adversário.

Saiba que tem nosso apoio e que entendemos que só se faz omelete com ovos, mas se o amigo transformar essa equipe num time de guerreiros, lutando e dando o sangue até o fim já estará de bom tamanho. A torcida sente que falta entrega, falta tesão, e isso é a essência de um time, pois talento hoje é coisa rara no futebol brasileiro.

Boa sorte pra ti e muita luz para o nosso Fogão!

Força Sempre!

Saudações Alvinegras

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

FOGÃO PERDE PARA SI PRÓPRIO NO AMALDIÇOADO ENGENHÃO




FOGÃO 1X2 S. André – 20ª rodada

Estive no Engenhão na esperança de ver o nosso Botafogo de volta, parafraseando o amigo Rui Moura. E acreditei que não havia melhor momento: clima favorável, Michael e Reinaldo recuperados e ataque titular a disposição. Além disso, era o 1º jogo de Estevam Soares no mais moderno, e ele nos fez acreditar novamente na estrela. E como sempre cedemos, e dissemos sim.

Findada a partida fiquei me perguntando por que o Botafogo é o único clube da série A que não faz valer o mando de campo. Lá conquistamos apenas 11 pontos em 24 possíveis. E das 8 partidas no Engenhão só salvo a atuação contra o Santos (2x0). Nas outras duas vitórias foi sufoco. Por quê?

O Engenhão tem dimensões reduzidas, como determina a FIFA. 105x68m. Já no Maracanã o espaço é maior (110x75m). O Engenhão é ideal para quem joga na retranca. É só analisar as derrotas para Goiás, Atlético PR e S. André. E outros tropeços do Bota, em que os adversários nos contragolpearam sem dó nem piedade. Soma-se a isso a incompetência desse elenco e talvez esteja aí o ‘x’ da questão.

Emerson foi titular do início ao fim. E o que é pior, era com ele nossa válvula de escape pela direita, para desespero meu e dos 8.400 teimosos presentes. Alessandro não se apresentou como ala em momento algum. Michael brigou com a bola. Juninho abusou de errar e a torcida procura até agora pelo nosso meio de campo. Ah, o ataque: “Prefiro não comentar...”

O JOGO


Quando revi o amigo Luiz Felipe no mais bonito do Brasil fiquei feliz, mas logo a pulguinha se fez presente em minhas orelhas. É que o cara sua frio nos pés, é meio pé frio, e o fim do jogo comprovou o mau presságio.

Antes fosse só superstição, o fato é que nem a mandinga da terrinha faria o Fogão se acertar. Era nítida a distância ente os três setores. E antes do 1º gol paulista, Emerson era o alvinegro que mais tocava na bola, eu já pressentia o pior. 4 minutos, Junior Dutra entrou driblando, passou como quis pelo Emerson e tocou na saída de Flávio: 1x0 S. André.

Mesmo mordido pela pulguinha, ainda acreditava na reação. E a torcida ainda empurrava, mas Juninho desfez a lua-de-mel. Infantilmente, perde a bola dominada e permite que o camisa 10, Junior Dutra roubasse a bola, invadisse pela direita e achasse Nunes sozinho para tocar. 2x0 S. André. O Bota então se perdeu de vez. A ligação com o ataque passou a ser executada pela defesa. Era chutão para frente e disputa pelo alto. Perdíamos todas. E o time do ABC desperdiçando os contra-ataques, que matariam o jogo ainda no tempo inicial.

Quem não faz leva, diz o velho ditado. André Lima tentou matar a bola no peito e sofreu a carga. Ele desabou, e o juiz acreditou: pênalti. André Lima concentrou-se e dessa e vez bateu com perfeição. 2x1 e esperança renovada no tempo final.

Estevam Soares sentiu na pele como é difícil fazer esse time engrenar no Engenhão. Afinal temos de sair para o jogo. E sem meio de campo e com essa zaga o visitante fica à vontade. Até mesmo um time medíocre, como o Santo André, que não vencia havia 8 jogos, toma conta do jogo na nossa casa. Aliás, será de fato a casa alvinegra?

Estevam veio de Reinaldo na vaga do devagar quase parando Jônatas, que alguns enxergam como a luz do meio de campo, que pra mim continua muito mal iluminado. Reinaldo fez o 3º atacante recuado. Pra mim ele entrou como se fosse um meia, pois ninguém conseguia fazer esse papel. E ele até que tentou, mas André Lima jogava só pra ele, e Victor Simões não olha pro lado. Aí fica difícil crer numa dupla que não se comunica. Victor Simões entrou livre e bateu em cima do goleiro. André Lima estava sozinho na pequena área. Batista perdeu gol feito. E no mais alçamos bola na área. Só em uma delas quase deu samba, na testada de Simões para ótima defesa de Neneca.

O lance que simboliza a tragédia que foi esse jogo foi já nos acréscimos, quando a bola foi rechaçada e Emerson, sozinho no meio de campo, deu uma chifrada na bola e essa foi para lateral. Ele poderia matar no peito ou sair dela. O cara não tem qualquer recurso técnico e não sabe posicionar-se. Com ele e Juninho juntos não tem placar em branco.

Antes da publicação dessa crônica ainda não sabia o resultado dos jogos dos nossos concorrentes. Mas o Sport e o Furacão perderam. O fato é que precisamos de 25 pontos em 19 jogos. Nem adianta reclamar agora, mas há de ser coração para tanta emoção.

Estevam Soares: tem um imenso desafio que é encaixar esse time quando joga em casa. É fácil fechar o meio de campo fora, quero ver achar um time para render em casa. E há de se fazer isso já, antes que se ratifique a ‘maldição do Engenhão’;

Destaques: ...;
Jogou bem: Reinaldo e André Lima;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Emerson e Juninho;
Irritou: Emerson, Juninho, Eduardo, Alessandro, Batista e Victor Simões;
Desafinou: Michael;
Ninguém viu: Rodrigo Dantas;

EU ESCALO

Domingo é o Timão no Pacaembu, às 16h, ao vivo na tv. Eu Escalo: Castillo, Eduardo, Juninho e Wellington; Alessandro, Guerreiro, Renato, L. Flávio e Michael; Victor Simões e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

domingo, 16 de agosto de 2009

ESTEVAM ESTREIA E FOGÃO ARRANCA EMPATE NA RAÇA CONTRA O LÍDER PORCO












FOGÃO 1X1 PORCO – 19ª rodada

Gostei da postura alvinegra ontem no Parque Antártica, sobretudo no que diz respeito à pegada e disciplina tática. Passamos a vislumbrar um 2º turno digno das tradições alvinegras, ao menos raça parece que não vai faltar.

Não fosse mais uma vez um erro crasso do juiz e a falta de poder de decisão do ataque, poderíamos ter conquistado a vitória mais inesperada da rodada, e faltou mesmo pouco pra isso.

Nas circunstâncias foi um bom resultado, afinal 8 titulares desfalcaram o Fogão ontem. Contudo, em termos de tabela, não foi bom, pois ainda estamos a apenas 2 pontos da zona maldita, e sabemos que não podemos permitir que o ímã do mal nos puxe para o inferno o qual estivemos há 6 anos.

Estevam já havia observado o Fogão no brasileirão e, certamente, os 3 dias que antecederam ao jogo contra o líder do brasileirão em seu território foram suficientes para que detectasse três problemas que a torcida e a mídia já debatiam, menos Ney Franco: preparação física precária, departamento médico ineficiente e péssima preparação de goleiro. É evidente que ele não tem poder para mudar tudo isso numa só tacada, mas já valeu pela mudança na programação de treinos e condicionamento dos atletas, agora trabalhando duro até a véspera dos jogos, e da boa sacada que foi a contratação do Vagner para melhorar o desempenho dos nossos arqueiros. Mas de nada adiantará tudo isso se não melhorar o material humano disponível para que Estevam tente o milagre de repetir o aproveitamento que teve pelo Barueri. Nem um Fernandinho temos no elenco, é dose!

A diretoria acena com Maurício, revelado pelo Flor e que está no Villarreal da Espanha. É mais uma aposta, quando a presidência diz que precisa acertar o alvo. Mas deixo Estevam ferver sua cuca com esse elenco, pois o que quero mesmo é gozar flamenguista que ficará um bom tempo sem poder sentar, afinal caíram de 4 no Sul. Como vibrei, como é gostoso ver tudo isso ao vivo! Esse nosso 2º time sempre salva o fim de semana.

O JOGO

Não restou alternativa senão truncar o meio de campo e arriscar na boa para surpreender o Verdão em sua casa. Estádio lotado e toda a pressão sobre nós. Sem contar que é contra um paulista que lidera o brasileirão e contra a forte mídia paulista, invariavelmente refletida nas arbitragens tendenciosas para as equipes da terra da garoa. E ontem não foi diferente, fazendo valer o velho axioma alvinegro: “CONTRA TUDO E CONTRA TODOS!”

O esquema de jogo já nos prevenia para o pior: pressão do time da casa e raríssimas chances alvinegras. Mas até que foi diferente em boa parte do jogo, pois a marcação do Bota era eficiente, anulando os principais homens de criação do Porco, a ponto de eles levarem perigo só em bola parada no tempo inicial. E foi nesse tipo de jogo que abrimos o placar. Falta na intermediária e LF centra na área, a zaga se enrola e a redonda se oferece a André Lima, pedindo para ele se redimir com a galera. E ele enche o pé e estufa as redes de Marcos: 1x0 Fogão.

O gol trouxe confiança e tivemos a chance que talvez fosse a bola do jogo: LF recebeu na área e quando preparava o arremate foi derrubado por trás por Pierre. Foi um penal claríssimo e o juiz estava em cima do lance. Era só apontar a marca da cal. E o desgraçado provou que era juiz caseiro e ignorou o pênalti. Tudo contra o Fogão.

E ainda fomos castigados logo em seguida. Dessa vez Cleiton Xavier bateu falta e centrou na marca do pênalti. Do nada surgiu nosso goleiro, vendido e permitindo que Danilo cabeceasse para o gol vazio. 1x1. Se Flavio ficasse no gol a bola iria em cima dele. Fácil, extremamente fácil. E mais nada ocorreu no tempo inicial.

No 2º tempo o Fogão partiu com tudo, como se estivesse no Engenhão e criou duas chances claras de gol: Batista deixou André Lima na cara de Marcos, e ele até tentou tirar do goleiro, mas a bola resvalou em sua perna esquerda. Na cobrança de escanteio, Danilo cabeceou para traz e quase fez contra, mas Marcos espalmou. No rebote Fahel isola na pequena área. Como o ‘elogiei’ com todas as palavras feias possíveis. A partir daí defendemos o resultado até o fim. O time foi cansando, Fahel fazendo faltas tolas perto da área, e o Bota não conseguia mais contragolpear o adversário. Diego Souza arrancou livre do meio de campo, berrei para que nosso goleiro saísse do gol, e ele ficou plantado. Diego Souza ainda poderia tocar para seu companheiro ao lado, livrinho da silva, mas ele atrasou para nosso goleiro. Ufa, obrigado Diego Souza!

Depois disso Estevam tentou fazer funcionar o contra-ataque, quando veio de Laio na vaga de Jônatas. Mas Laio foi inoperante ontem, talvez porque nosso meio de campo já não se aproximasse mais do ataque. Talvez porque André Lima passou a ajudar na defesa. Talvez porque tenhamos feito um esforço sobrenatural para impedir que a bola rondasse por muito tempo nosso caldeirão. Talvez por outros fatores, o fato é que dada nossa limitação, com 8 desfalques, conseguimos segurar o Palmeiras em sua casa, quando a maioria esperava perder de pouco. E valeu pela raça até o fim, pois mesmo com 4’ de acréscimos, ontem não demos mole no minutos finais.

Estou na expectativa para ver como esse novo Fogão vai se comportar diante de sua torcida no mais moderno do Brasil. Ainda não sabemos com quem podermos contar da turma do chinelo. Mas é certo que Alessandro e Simões retornam. Renato talvez. E LF é mais um desfalque, pois recebeu o 3º amarelo. Estevam terá mais uma vez que improvisar, é jogo de 6 pontos, e só a vitória interessa. Te espero lá na Leste inferior para engatar a quinta no brasileirão. Sorte para o nosso Fogão!

Estevam Soares: se fosse de peito aberto com o que tinha disponível o Fogão seria goleado. Bloqueou o meio de campo e praticamente anulou as jogadas do Porco. E ainda quase venceu o jogo, mas o juiz e Andre Lima não permitiram;

Destaques: André Lima;
Jogou bem: Guerreiro, Batista, Juninho e Eduardo;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Flávio até fez duas boas defesas, mas falhou feio no empate do Porco;
Irritou: FAEHL. O cara conseguiu perder um gol na pequena área e cometeu faltas idiotas na frente da nossa área. Fiquei mais irritado com ele do que o pênalti não marcado e o gol perdido por André Lima;
Desafinou: Jônatas e Léo Silva;
Ninguém viu: Laio;

EU ESCALO

Quarta-feira, às 19h30, é no Engenhão contra o Santo André. Só sei que LF tá suspenso pelo 3º amarelo. Boa parte ainda depende do Dpto Médico. Eu Escalo: Castillo (Flávio), Eduardo, Juninho e Wellington; Alessandro, Batista, Renato (Léo Silva), Thiaguinho e Michael (Rodrigo Dantas); Victor Simões e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

AGORA VAI...













Olá esperançosos alvinegros,

O pensamento que tomou conta de todos nós nesta semana é de expectativa e concomitantemente muita confiança.

Espero que a bateria de protestos exposta aqui na última crônica tenha se esgotado e que de agora em diante possamos apenas comemorar as vitórias e lamentar as poucas derrotas que, acreditamos, o destino ainda nos reservará.

Batemos sim, protestamos, gritamos, nos fizemos ouvir. Afinal somos Botafogo até morrer! E ninguém vai morrer agora né. E a diretoria tomou atitude. Não sei se comemoro a boa sacada que foi o Estevam Soares ou se solto fogos pelas saídas de Tony e Jean Coral. Enfim, tivemos o que comemorar, mesmo quando não jogamos.

Diante das circunstâncias, o nome do novo treinador caiu como uma luva neste momento conturbado do Glorioso, sobretudo pela falta de opções no mercado para a realidade alvinegra. Treinador jovem, cheio de gás e em busca do seu espaço no território nacional. E o que é melhor, tem a aceitação e respeito do grupo. Quer mais ainda? Se faz presente à beira do campo, e não na beira do caos, com era o antecessor. Tem fibra, é enérgico, e se repetir aqui o que fez no Barueri teremos um natal feliz. Só não vou acreditar em Libertadores pela limitação desse elenco.

Antes que alguns digam para eu voltar a pisar em terra firme, só quero ratificar meu apoio ao Fogão e por mais que os fatos me levem ao pessimismo, eu sempre acredito, pois nosso lema sempre foi ‘CONTRA TUDO E CONTRA TODOS!’

O desafio talvez seja o maior até aqui no brasileirão: vencer o ‘Porco’, líder da competição, no Parque Antarctica e com 8 desfalques. Por incrível que pareça, mesmo assim ainda acredito. E ainda dou motivos:

- Quem não se lembra de que já vencemos o flamengo de Romário e Sávio jogando com 11 reservas e os eliminamos da taça GB de 97?!;

- Que conseguimos ser campeões da Conmebol em 93 com o pior time ruim da história do Botafogo (definição de Luiz Mendes);

- Que somos os recordistas de jogos invictos (52) no Brasil e impedimos o flamengo de nos ultrapassar;

- Que conseguimos sair da série B no tempo em que só subiam dois times, e lá estavam Palmeiras, Portuguesa, Sport e Náutico e nosso time era bem pior do que o atual, mas tinha raça;

- Que o Botafogo é o time mais surpreendente do Brasil, perde quando é barbada e ganha quando nem seus jogadores acreditam;

- Que o Botafogo é diferente por tudo isso, aliás, por simplesmente ser BOTAFOGO já basta para acreditar;

Competência e sorte para o nosso Fogão amanhã!

"E hás de ser
Nosso imenso prazer
Tradições,
Aos milhões tens também
Tu és o Glorioso
Não podes perder,
Perder pra ninguém...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

sábado, 8 de agosto de 2009

FOGÃO PEDE PARA PERDER E É ATENDIDO















ANDRÉ LIMA: O ANTI-HERÓI ALVINEGRO

FOGÃO 0X1 ATLÉTICO PR - 18ª rodada

Protesto contra a apatia e falta de preparo físico do Botafogo ao longo desse campeonato. O time só consegue correr um tempo, e sempre puxa o freio de mão no 2º tempo. Até quando?;

Protesto contra a falta de compromisso e transparência da nova diretoria. Não há comando e as contratações do Fogão parecem negociatas. Ou alguém consegue explicar a contratação de Tony quando Kieza fora insistentemente oferecido. Parece que o velho jabá continua atualíssimo na direção do futebol alvinegro;

Protesto contra a zaga alvinegra. Juninho dessa vez não atuou, e o posicionamento errado permanece. Zagueiros lentos e mal treinados. Wellington não é muito diferente do Emerson. Parece de fato aprendiz de Renato Silva, mas é pior. Nunca pensei que um dia poderia lamentar a ausência do D2, mas todos os zagueiros alvinegros são piores do que ele. Inacreditável, mas Wellington, no lance do gol em impedimento do Furacão, marcava o atacante paranaense em sua frente, a bola foi em sua direção, e ele permitiu que a redonda passasse por ele sem esboçar qualquer reação. Inadmissível!

Protesto contra Eduardo, que outra vez jogou muito mal, errou tudo, e parece ter voltado às noitadas;

Protesto contra Alessandro, que se poupou por todo o 1º tempo. Até correu no tempo final, mas objetividade zero;

Protesto contra Batista, que não foi ala nem meia. Aliás, ele não foi nada hoje;

Protesto contra Jônatas, que tentou, mas seu preparo físico é de um jogador de 45 anos. Não consegue acompanhar ninguém e caiu sozinho pelo menos umas 5 vezes. Que lástima!

Protesto contra Fahel, mesmo sendo infrutífero esse pleito, mas Fahel definitivamente é um zero à esquerda, sem ofensas ao numeral;

Protesto contra Lúcio Flávio, pois no momento em que o time mais precisa de alguém experiente para organizar a equipe, ele simplesmente se omite, e nos deixa a ver navios. Ontem, se tivesse pulso firme e personalidade, não deixaria ninguém tomar a bola de sua mão para cobrar uma penalidade onde ele é o batedor oficial. Parece que mais uma vez se omitiu;

Protesto contra Renato Soneca, que nunca jogou nada até hoje e tem gente que o acha imprescindível nesse meio de campo;

Protesto contra Victor Simões, pela insuficiência técnica e incapacidade de concluir a gol. Perder gol na pequena área sem goleiro é para pedir pra sair. E isso já aconteceu várias vezes neste ano. Atacante que não cria e não faz gol... Bota pra vender! Pago R$ 0,01 e que troco;

Protesto contra André Lima, o anti-herói alvinegro. Demonstrou total egoísmo ao não permitir a cobrança de pênalti pelo LF. Só pensou nele e não no time, que luta contra o rebaixamento. Era jogo de 6 pontos. Ele ainda conseguiu perder dois gols feitos no mesmo lance. Incrível, pois ele ainda diz que é botafoguense;

Protesto contra Léo Silva. Entrou no 2º tempo e parecia cansado com menos de 20 minutos em campo. Isso além da insuficiência técnica e incapacidade de marcação;

Protesto contra quem contratou o goleiro reserva da Cabofriense. Nosso reserva imediato nunca jogou em time grande e jamais sentiu pressão de verdade. Só pode ser brincadeira né;

Protesto contra o fraquíssimo elenco alvinegro, que não respeita a torcida ao passear em campo enquanto o time é humilhado por adversários tecnicamente inferiores, como foi contra o limitado Atlético PR;

Protesto contra Nei Franco que nunca conseguiu nos transformar num time coeso, e metade desse elenco foi sua indicação;

Mais uma vez a torcida saiu do estádio com nariz de palhaço, e muito preocupada com o futuro, pois voltamos a figurar dentre os possíveis rebaixados de 2009. Tem toda razão na definição desse Botafogo: “TIME DE MERDA!”

Perdoem-me, mas não consigo falar o que foi o jogo. Quem viu ou quem ouviu sabe. Foi pura INCOMPETÊNCIA ALVINEGRA!

NÃO PROTESTO contra esse sentimento de amor, paixão e ódio que nutro por esse clube. O ódio sempre é transformado em paixão, e por este motivo, a cada dia que vivo, te amo sempre mais. Meu sentimento nunca vai parar, eu nunca vou te abandonar, pois serás sempre meu imenso prazer, tu és e serás eternamente meu glorioso BOTAFOGO!

EU ESCALO

Sábado, às 18h30, é no Parque Antártica, contra o Porco. Victor Simões está suspenso, graças a Deus, e Juninho retorna. Michael e Reinaldo também. Eu Escalo: Castillo, Eduardo, Juninho e Wellington; Alessandro, Guerreiro, Batista, Renato, Lúcio Flávio e Michael; Reinaldo e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

FOGÃO NÃO RESISTE AO SÃO PAULO NO MORUMBI



FOGÃO 1X3 SÃO PAULO – 17ª rodada

Dessa vez não teve gol nos acréscimos, nem a favor nem contra. Até parecia que repetiríamos o jogo contra o Galo. Até parecia que chegaríamos ao final do jogo em vantagem. Até parecia que LF finalmente jogaria bem uma partida inteira. Até parecia que seríamos um time por 90 minutos. Infelizmente ontem era Mandrake. Ou ‘denorex’, aquilo que parece, mas não é.

O início do Fogão foi parecido com quem aspira o G4. Compacto, firme no meio de campo e atacando em bloco. Sim, pois Renato, Batista e LF se aproximavam de Victor Simões. O São Paulo sentiu-se surpreendido e não achava seu jogo, dado o congestionamento do meio de campo e até mesmo o fato de o Bota chegar à frente com mais jogadores, embora com apenas um atacante de ofício.

Antes do bonito gol de LF, o Bota já havia desperdiçado dois, com Simões. Renato estava bem e dava até arrancadas do meio de campo. O gol surgiu num enfiada de bola Michael no meio da zaga que achou LF livre na entrada da área. Ele virou e soltou a bomba. Golaço! Bola no canto esquerdo de Denis. 1x0 Fogão.

Depois do gol Renato sentiu o esforço, isso com apenas 20 minutos de jogo. Sua saída fez Ney Franco apostar em Jean Coral para puxar os contragolpes com Simões. Seria até boa idéia se fosse outro atacante, mas Jean Coral definitivamente não. O cara é fraquíssimo e até hoje questionamos sua contratação, como também do Emerson, Tony, Fahel etc. O fato é que fomos perdendo consistência e logo o São Paulo provou o que é um clube bem estruturado. Simples assim, pois a ótima gestão reflete no campo, e eles sim possuem uma equipe estruturada, que sabe defender como ninguém o resultado. Por isso seria fundamental não errar e permitir a vantagem deles. Mas isso é impossível para esse Botafogo. Cometemos dois erros fatais no final do 1º tempo.

Washington ganha de Juninho e acha Hugo na marca do pênalti. Castillo sai errado e o derruba. Gritei palavras de elogios à zaga e ao goleiro uruguaio. Jorge Vagner cobrou no canto direito, sem defesa. 1x1. O gol desestabiliza o alvinegro, que ainda não tem maturidade para galgar andares superiores, e começa o festival de lambanças de Eduardo. Ele disputa a bola com André Dias de costas, perde o lance e desiste da jogada pedindo toque de mão, que não houve. André Dias entra na área e encontra Washington livre para tocar na saída de Castillo. 2x1 aos 45’. Ducha de água fria e a realidade bate à porta do Fogão.

Sinceramente, torcedor apaixonado como nós sempre se lembra de Tom Hanks e fica ‘À espera de um milagre’. E só um milagre mudaria o panorama ontem. Voltamos muito mal para o tempo final e o São Paulo fez aquilo que o consagrou como tricampeão brasileiro: marcação forte no meio e saída nos contra-ataques. Como o Bota era inoperante no ataque e deixava crateras em sua frágil defesa, era questão de tempo o 3º gol, que saiu em outro vacilo de Eduardo, que perdeu a disputa com Borges. Dagoberto apareceu entre Juninho e Wellington. Castillo foi fazer não sei o quê na risca da grande área. Dagoberto só tocou. Fácil coma roubar doce da boca da criança: 3x1 e fatura liquidada aos 26’ do 2º tempo. Nesse momento Ney já sacara Wellington e veio de Túlio Souza e Michael por Léo Silva. É evidente que nada poderíamos esperar dessas substituições. Resumindo, fiquei rezando para acabar logo antes de vir o 4º gol, que amadureceu com Borges e com Hernanes, que chegou a acertar o poste de Castillo. Ufa! Fim de papo. A torcida acordou, se é que ela chegou de fato a sonhar. Continuamos nossa luta e ainda faltam 28 pontos. É obrigação vencer o Furacão sábado, às 18h30, no mais bonito do Brasil. Nosso matador volta e com ele em campo tudo pode acontecer, Barueri que o diga. O elenco é esse, nem adianta reclamar agora, vamos apoiar sempre o Fogão, pois tem times piores, graças a Deus.

Nei Franco: com o elenco que tem até compreendo a escalação de ontem. Jogar de peito aberto com o São Paulo é pedir para ser goleado, no nosso caso. O esquema dava certo, e os erros individuais foram preponderantes. Depois da virada são-paulina se perdeu junto com o time;

Destaques: ...?!?
Jogou bem: Guerreiro, Batista e Lúcio Flavio;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Juninho não interceptou a jogada de Washington no 1º gol, não marcou Washington no 2º gol e esteve sempre mal colocado. Eduardo foi um horror e lembrou o velho peladeiro, displicente e irresponsável. Apático no jogo.
Irritou: Juninho, Eduardo e Wellington. No começo o chamava de aprendiz de Renato Silva, mas ontem vi que Renato Silva é menos ruim;
Desafinou: Castillo, a defesa no 1º tempo e o time inteiro no tempo final;
Ninguém viu: Túlio Souza e Jean Coral;

EU ESCALO

Sábado às 18h30, é jogo de 6 pontos no Engenhão. É obrigação vencer o Atlético paranaense em casa. Renato e Michael são dúvidas, Juninho suspenso pelo 3º amarelo, e Reinaldo ainda não deve jogar. Eu Escalo: Castillo, Eduardo, Wellington e Guerreiro; Alessandro, Batista, Renato (Jônatas), Flávio e Michael (Thiaguinho); Victor Simões e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

domingo, 2 de agosto de 2009

FOGÃO USA VENENO DOS MINUTOS FINAIS A FAVOR E LEVA GALERA AO DELÍRIO






















FOGÃO 2X1 BARUERI – 16ª rodada

“Haja coração para tanta emoção!” A frase do Garotinho reflete nosso estado de espírito no final dos jogos do Fogão. Em 4 jogos sofremos e nos deprimimos com gols no fim das partidas. Doeu demais. Foram 3 empates e uma derrota cedidos nos minutinhos finais, sempre depois dos 40’ do 2º tempo. E no sábado nosso gol salvador saiu aos 46’ da etapa derradeira. Quer saber? Não tem coisa melhor. É gostoso demais! É uma sensação inexplicável, uma alegria intensa que nos consome por inteiro, e nos faz até esquecer de que jogamos mal. Mas nos outros jogamos bem e não vencemos... sim, o ideal é jogar bem e vencer, mas nesse brasileirão também vale vencer sem jogar bem.

Eu e os mais de 12 mil genuínos alvinegros que compareceram ao mais moderno do Brasil esperávamos uma batalha campal de 90 minutos. E foi. Êta time enjoado esse do Barueri! E olha que eles não recebem há dois meses. Começamos dando a impressão de que mataríamos logo o jogo, com LF arriscando de fora da área duas vezes antes dos 5’ de jogo. Mas logo o Barueri mostrou que é organizado e sabe o que faz em campo. Equilibraram e exigiram duas difíceis defesas de Castillo. Juninho não era incisivo nos chutes de longa distância, mas coube a ele o cruzamento na cabeça de Batista, que testou firme. Renê deu rebote e André Lima mostrou o faro de artilheiro: 1x0 Fogão.

Faltavam 9 minutos para o fim da etapa inicial. E o Barueri achou o seu gol aos 44’. Fernandinho brincou com Guerreiro e rolou para Marcio Careca fuzilar Castillo. 1x1. A velha pulguinha se instala em nossas orelhas: outro gol no final é dose! Mas pelo menos não era no fim do jogo, e sim de uma etapa. Prenúncio então de boa sorte? O tempo final nos diria.

Voltamos apáticos e Ney logo sacou Renato e batista e veio de Reinaldo e Jônatas. Ele improvisou Simões na esquerda, e foi um fiasco. Vaiado, Simões não rendia e a galera não o poupava. Foi a senha para o Barueri dominar o Bota, e não fosse a má pontaria dos atacantes eles liquidavam o jogo. Um chute de Juninho, outro de LF e uma conclusão perigosa de André Lima foram nossos principais momentos no 2º tempo. Muito pouco para quem jogava em casa e queria fazer valer o fator campo. Mas futebol é simples. É bola na rede. E ganha quem põe a bola do lado de dentro do véu da noiva mais vezes. E o destino queria nos presentear. Os Deuses começaram a se redimir com o Fogão. Vai continuar sendo sofrido? Evidente que sim, afinal isso é Botafogo. Mas gol da vitória aos 46’ é tudo. É um júbilo intenso e até agora não saiu da minha memória. Um lance de lucidez de Jônatas e Reinaldo. Bola para o matador André Lima na entrada da área. Ele domina e bate seco, rasteiro, no canto direito de Renê. 2x1 Fogão e uma emoção indescritível toma conta do estádio e da massa alvinegra em todo o Brasil. Abraços incontidos e olhos marejados. Foi apenas uma vitória, que não nos levou para a zona da Libertadores, não nos livrou do G4 maldito, mas foi uma vitória do destino, da sorte, e que esperamos representar a virada alvinegra no Brasileiro.

O amigo Luiz me ligou na hora do gol da vitória. Mal conseguia ouvi-lo e só perguntava quanto tempo faltava. E ele dizia: “40 segundos.” Isso tudo?!? Era o drama dos minutos finais. Felizmente a bola não rondou nossa meta nesses segundos desesperadores, para alívio dos corações saltitantes de todos nós.

Que fique a lição de que 3 atacantes enfraquece o meio de campo e o time não pode oscilar tanto. Fomos mal em quase todos os fundamentos. É melhorar muito para bater o São Paulo no Morumbi. Que os Deuses continuem conosco. E que assim seja!

EU ESCALO

Quarta-feira teremos o São Paulo no Morumbi, às 21h. Perdemos nosso matador, suspenso como 3º amarelo. Vamos de Reinaldo e Simões. Michael já poderá jogar. Eu Escalo: Castillo, Juninho, Wellington e Eduardo; Alessandro, Guerreiro, Renato, Lúcio Flávio e Batista; Victor Simões e Reinaldo;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras