domingo, 18 de outubro de 2009

EM JOGO EQUILIBRADO, FOGÃO PERDE PARA RAPOSA, MAS NÃO ENTRA NA ZONA NEGRA



FOGÃO 0X1 CRUZEIRO – 30ª RODADA – MINEIRÃO

Dos males o menor. Mesmo jogando de igual para igual com a Raposa, no Mineirão, o pior aconteceu: derrota alvinegra. Quer dizer, pior mesmo seria se nossos concorrentes diretos contra o descenso vencessem. E isso só aconteceu com o Sport. Contudo, Náutico e Santo André, principais adversários no momento, perderam.

No momento o Fogão está com 32 pontos, 3 acima da zona maldita. E que desespero bateu quando o Náutico abriu o marcador. Por alguns minutos estávamos de volta ao inferno. Que agonia! Não, não queremos isso de forma alguma. E para tal vamos vencer o urubu no Engenhão. Eu acredito!

O JOGO

Foi um jogo de dois tempos distintos. O tempo inicial foi da Raposa, que surpreendeu Estevam com seu 3-5-2. Com três desfalques, e sabedor da petulância do nosso treinador de agredir o time da casa com 3 homens de frente, o treinador mineiro, Adilson, optou pelo reforço na defesa: uma zagueiro para cada atacante Glorioso. E foi feliz. Em parte, pela falta de inspiração alvinegra, outro, pela falta de um plano B, visto que nossa intenção era ficarmos com um atacante na sobra contra apenas 2 zagueiros fixos.

Sem aproximação do meio de campo no ataque, que ficou isolado, e sem reforço na marcação, parecia questão de tempo o gol mineiro. Por três vezes, Jefferson operou milagre. Duas nos pés de Tiago Ribeiro, e outra num balaço de Guerrón. O Bota só conseguiu escapar duas vezes, em ambas V. Simões chutou com perigo, e Fábio defendeu.

Estevam Soares mudou a postura do Bota no tempo final e tivemos um jogo aberto. Quando buscávamos o gol, sofremos um duro golpe. Primeiro, a falha clamorosa do Bandeira que assinalou um impedimento absurdo de Jóbson. Na sequência do lance, numa enfiada de bola no meio da zaga, falhas de Teco e Diego e conclusão certeira de Tiago Ribeiro. 1x0 Raposa.

Foi demais. Não sabia com quem me indignava mais, se com o Assistente ou com a bobeira da zaga alvinegra. O Bota continuou buscando o empate, mas Jóbson pecava nas conclusões. V. Simões até que não estava mal, mas também não era decisivo. Tentamos mudar o panorama, com Batista na vaga de Fahel. Depois Reinaldo e Rodrigo Dantas nos lugares de Diego e V. Simões. O Bota melhorou e apertou. Foi uma série de cruzamentos na área, mas a zaga da Raposa, alta, espanava tudo. Batista virou ala esquerdo e Rodrigo Dantas outra vez entrou bem na partida. No entanto, Reinaldo destoava, jogando como se fosse um beque de azul.

Com a grave contusão de Soares, aos 34’ do tempo final, o Bota teve a vantagem numérica, e durante 15 minutos foi literalmente ataque contra defesa. Batemos o recorde de bolas alçadas na área, e dessa forma estaríamos tentando até agora e nada de bola na rede. Nas sobras de bola, André Lima exigiu bela defesa de Fábio. E Rodrigo Dantas, em dois tirambaços, quase empatou. Aos 50’, L. Flávio cobrou falta e por muito pouco não acordou a coruja. E fim de papo. Alívio? Sim, pois os concorrentes diretos tropeçaram, mas a lama ainda está no pescoço. Ufa! Ainda tem jogão pela Sul-Americana, na quarta-feira. Nem sei o que o Fogão deve fazer. Por mim, como melhorou o preparo físico, manda o time titular mesmo. Eu ainda sonho com a primeirona e o caneco Sul-Americano em 2009. Nós somos alvinegros, e não desistimos nunca!

Estevam Soares: tentou uma estratégia de surpresa pra cima do Adilson, técnico mineiro. Mas não pensou num plano B. E o Bota foi envolvido no tempo inicial. Melhorou no 2º tempo, mas acho que deveria ter colocado o Renato Soneca no jogo, pois é o melhor jogador no jogo aéreo, e o Bota centrou infinitas bolas na cozinha mineira.

Destaques: Jefferson;
Jogou bem: Alessandro, Batista, L. Flávio e Guerreiro;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: o bandeira e a falha da zaga;
Irritou: Fahel;
Desafinou: Jóbson (levou perigo no 1º tempo, mas suas firulas irritaram e perdemos ótimos ataques);
Ninguém viu: Reinaldo;

EU ESCALO
Devemos ir de força máxima pra cima do Cerro Porteño, quarta-feira, no Paraguai. Ah, cadê o Gabriel? Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Guerreiro, Batista, L. Flávio e Renato Soneca; Jobson e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO!


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras