sexta-feira, 9 de outubro de 2009

FOGÃO DEPENA GALO, ACABA COM A MALDIÇÃO DO ENGENHÃO E AINDA SAI DA ZONA B








FOGÃO 3X1 GALO - 28ª RODADA – ENGENHÃO

Que nem pinto no lixo. É assim que se sente cada alvinegro após mais uma bela atuação do Fogão no Brasileirão. 4 dias após exibição de gala no Serra Dourada, dessa vez o Galo conheceu um pouco da nova mania alvinegra: vencer e convencer.

Pena que a forte chuva que caiu na cidade ao longo do dia (e da noite também) tenha afastado o público do estádio. Mas os 6.000 guerreiros alvinegros no mais bonito do Brasil lavaram literalmente a alma. Viram o gol 100 do Bota no ano e o gol 800 da competição, além da permanência do tabu de 10 anos sem perder para o Galo no Rio.

Conseguimos com antecedência de 10 rodadas o que muitos achavam que só aconteceria no fim. Fogão fora da zona maldita, provando que ‘Ser Botafogo é não desistir de insistir, de teimar e buscar. ’

O JOGO

O adversário era perfeito para a reação no brasileiro. No ano passado cansamos de assar o galo, mas cada jogo é uma história, concordo. Porém, felizmente, a história se repetiu contra os mineiros. Ontem entramos ligados e a pressão inicial surtiu efeito graças à postura ofensiva do Bota, com Estevam escalando 3 atacantes, sendo um deles onipresente: JOBSON.

É cedo para o venerarmos, mas se não se deslumbrar, ganhamos um belo atacante. O cara infernizou a defesa do Galo, e ainda provocou a expulsão de Jorge Luiz. Com Reinaldo e André Lima participando e L. Flávio coordenando, era questão de tempo e capricho o 1º gol alvinegro. Jobson chegou a driblar o goleiro, mas perdeu tempo de bola. Em seguida, L. Flávio lançou André Lima, a zaga parou e nosso matador dominou e fuzilou para decretar o gol 100 do Fogão no ano: 1x0 Fogão, aos 8’ de jogo.

A galera tinha enfrentado a chuva para apoiar o Fogão e esse gol no início facilitou tudo. A torcida ainda chegava no estádio quando L. Flávio recebeu de Diego, chamou a zaga mineira para o baile e com um toque sutil acordou a coruja: 2x0 Fogão e delírio em preto e branco no Engenhão. Foi o gol 800 do brasileirão, e que golaço!

Quem chegava depois não acreditava: 12’ de jogo e 2x0 Fogão. O Bota sufocava o Galo. Com tanta facilidade relaxamos, sem deixar de contragolpear. Jobson se infiltrava pelo meio, depois pelos flancos. Com jogadas dele, o Bota criou mais 3 chances, numa delas a bola sobrou para Reinaldo encher o pé e Carini operou milagre. Mas Jobson insistiu e recebeu de Reinaldo, invadiu pela esquerda e devolveu para o Rei. Ele amaciou e tocou no ângulo de Carini, para desespero da coruja: 3x0 Fogão e incrédulos, os alvinegros comemoravam outro belo gol.

O Fogão vencia e convencia, coisa rara no brasileirão. E ainda saiu barato, era pra ser de 4 ou 5 só no 1º tempo. Fomos para o intervalo relaxados pela 1ª vez em toda a competição. E logo constatamos que ser Botafogo 'é insistir e crer onde os fracos desistem. É conhecer o risco e ousá-lo e tudo fazer com categoria e vontade de viver. É vencer.'

Voltamos administrando o placar, já pensando no jogão de 2ª feira, com Engenhão lotado, contra o Avaí. Não fosse o pênalti infantil do fraco Léo Silva, Jefferson sairia de campo sem nenhuma bola atirada contra sua meta. Aliás, por que Léo Silva? O cara sempre entrega o ouro, mesmo nos jogos mais fáceis, como o de ontem. Correia cobrou e descontou: 3x1. Jobson queria fazer o dele a qualquer preço, e se esqueceu dos companheiros, melhores colocados para deixar o Galo de 4.

Mesmo com o gol de honra mineiro, continuamos com o jogo sob controle, e somente por alguns minutos lembrei-me de tragédias, mas logo percebia que o intuito do Galo era evitar a goleada. E conseguiram. Pior, ainda confessaram que o objetivo de fato era evitar tomar mais gols no 2º tempo. Ora, falamos de um time que briga pela Libertadores e até mesmo pelo título. Ah se tivéssemos reagido antes...

Tudo bem, já pus os pés no chão. Sei que lutamos contra o descenso e a água ainda está acima da barriga. Mas jogamos melhor do que todos que estão brigando pelo caneco ou Libertadores. Dói aceitar essa dura realidade. Dói muito mais é cair. E para isso volto a real.

2ª feira. Engenhão, às 16h. Ingressos a R$ 10.00 (meia-entrada a R$ 5,00). Tá na hora de mostrar nossa força e entupir o estádio com mais de 30 mil alviengros. ‘Seremos estrela, solitária ou solidária, de tomar partido, ousar e desbravar...’ Será feriadão com tarde de sol. Perfeito para abrirmos 4 ou 5 pontos da zona feia e buscar uma arrancada para só se falar em coisas boas, como o título da Sul-Americana. É hora de mostrar o que é ser Botafogo.

Estevam Soares: acabou com o Galo em 32 minutos. Jobson infernizou e valeu a aposta. Já Léo Silva e Fahel no meio é temeroso demais. Fahel não comprometeu, mas Léo Silva tentou complicar o jogo mais fácil do ano. Precisa fazer o Diego chegar ao fundo e cruzar, ou então venha de Gabriel.

Destaques: André Lima, Jobson, Reinaldo e L. Flávio;
Jogou bem: Alessandro, Juninho, Wellington e Diego;
Garra: Alessandro;
Comprometeu: Léo Silva;
Irritou: Léo Silva;
Desafinou: Léo Silva;
Ninguém viu: Rodrigo Dantas
















EU ESCALO
Hora de lotar o Engenhão e mostrar a força dessa torcida 2ª feira, às 16h, contra o Avaí. Guerreiro volta. Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Gabriel; Guerreiro, Batista, L. Flávio e Reinaldo; Jobson e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO
!

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras