FOGÃO 3X2 MACAÉ – 1ª RODADA – CAMPOS
Olá apaixonados pela Estrela Solitária,
Voltamos a nos comunicar após 40 dias de férias. Pela forma como encerramos a temporada passada, um alívio para todos nós essa pausa prolongada. Mas dá para viver sem Botafogo?
Acompanhamos com grande expectativa o ciclo de contratações. Melhoramos no ataque, mas não reforçamos o meio, nem a defesa. Ponto a cobrarmos da diretoria ainda neste estadual.
Enfim, adeus aos dias de paz nos fins de semana. Agora volto a marcar meus compromissos conforme a tabela alvinegra. Afinal, o que pode ser mais importante do que o BOTAFOGO?!?
Ontem foi assim, dia de programar-me para ver a estreia do Fogão, e num horário raro, às 19h30 de sábado. Mas valeu a pena. O Fogão do tempo inicial foi surpreendente. Dinâmico, envolvente, criativo e vibrante. Credito a um jogador essas referências: HERRERA. O cara contagiou o time inteiro e o Fogão rodou, no bom sentido.
O JOGO
Quem esperava um Fogão se arrastando em campo em função da curta pré-temporada nem teve tempo de piscar os olhos. Mal rolou a bola e já se percebia que um jogador estava onipresente em campo: Herrera. Com tanta movimentação no ataque os defensores macaenses deram total liberdade ao nosso meio de campo. E o velho ‘maestro’ parecia ter ressurgido ontem. Fazia tempo que não víamos um Lúcio Flávio tão decisivo numa partida. E um novo componente compunha muito bem a tríade alvinegra: Marcelo Cordeiro. Apresentou-se e esteve à vontade com o manto alvinegro.
O Fogão estreou as redes adversárias em 2010 com a participação dos nomes do jogo: Marcelo Cordeiro, num lance rápido, enxergou Lúcio Flávio deslocando-se para a esquerda. O Maestro não cruzou, centrou na testa de Herrera, ligeiro como uma flecha, cabecear nas redes de Lugão e enlouquecer o torcedor alvinegro em Campos e em todo o Brasil: 1x0 Fogão.
Enquanto dirigia-me ao Freezer correndo para comemorar com uma geladinha, a zaga do Bota mostra que nos causará ainda muitos arrepios na temporada. Cobrança de escanteio, André aparece livre na pequena área e testa sozinho. A bola beija o poste esquerdo de Jefferson e morre no gol alvinegro: 1x1. Olha a pulguinha de volta!
Confiante, não abortei minha missão. Refrescando-me, não desanimava, pois Herrera causava um alvoroço na defesa macaense. E pasmem, até mesmo Wellington ganhava todas na zaga. Herrera quase faz um golaço. Alessandro perdeu gol feito de cabeça. Antonio Carlos idem. Até que um tal de Fernandão, que não é aquele do Goiás, começou a incomodar pra valer. Ele girou em cima de quem? Do inconstante Wellington. Ficou na cara de Jefferson e desferiu um tiro certeiro: 2x1 Macaé. Ah Wellington, tu não tem jeito mesmo cara. Não consegue jogar bem uma partida inteira sequer.
Pior de tudo era procurar pelo parceiro do atabalhoado zagueiro. Procurei e até agora não encontrei. Vi na ficha do jogo que ele ficou até o fim. Mas alguém o viu?
Bem, a essa altura, pulguinha nas duas orelhas, nem reparava que a geladinha já esquentara. Mas sou alvinegro, e nunca vou desistir. Falta na entrada da área. Lúcio Flávio ajeita com carinho, como sempre faz, ele é muito melindroso. Mas dessa vez valeu o capricho. Bola no canto esquerdo de Lugão. 2x2 e abri um sorriso ainda tímido. Voltei pra minha geladinha, pois naquele momento o calor aumentara.
Surpreendentemente, o Bota impunha um ritmo ao jogo que nem preparador físico do time esperava. Até mesmo nosso maestro, sempre delicado no trato a bola e aos adversários, entrava de carrinho e mostrava gana. Herrera, nesse momento, explorava o lado direito do nosso ataque. E foi por lá que ele cortou o zagueiro disparou um míssil. O endereço era certo, mas errou por pouco o CEP e a bola explodiu no travessão. Atento, pegamos o rebote com Cordeiro, que achou Lúcio Flávio livre na esquerda. Este poderia tentar o gol, mas viu Cordeiro na marcado pênalti. E este não decepcionou e emocionou a massa alvinegra: 3x2 Fogão e dessa vez sorri, gritei e saí do chão. E que calor! Ah, voltei ao freezer.
No intervalo refletia acerca desse novo Fogão. A garra impressionava, mas o miolo da zaga e as presenças de Fahel e Eduardo destoavam. Não fosse a rara inspiração de Lúcio Flávio e a mobilidade de Herrera o Bota sucumbiria ontem. O Macaé apresentava uma disposição descomunal. E o Bota conseguiu acompanhar só no tempo inicial.
Na etapa derradeira, o Fogão sentiu. Nitidamente administrávamos o placar em busca da bola decisiva. O problema é que o garoto Jorge Luiz não se impôs, não chamou a responsabilidade e desempenhou função tática. Esforçou-se, mas não produziu. O Bota não ameaçava e o Macaé dominava, mesmo sem objetividade, rondava a área alvinegra. E com Fernandão ganhando todas de Wellington e Antonio Carlos na zona invisível do campo, o perigo era constante.
Estevam saiu da zona de conforto e botou pressão lá na frente. Herrera buscava fôlego da Argentina, mas quis ficar em campo. Então ele veio de Caio na vaga de Jorge Luiz. O garoto botou fogo no jogo. Quase faz um golaço, ainda que seu preciosismo quase tenha comprometido sua atuação. Mas mostrou em poucos minutos o que Jorge Luiz escondeu na maior parte do tempo: atitude. Arisco, incomodou a defesa adversária em todos os lados do campo, pena que Herrera não estivesse mais 100% nesse momento do jogo.
Assim cozinhamos até o fim e garantimos a primeira vitória de 2010. Uma sensação de que neste ano seremos razão e emoção. Sim, torceremos com o ego predominando nossas ações. Equilibrados, cientes do potencial alvinegro, da força da nossa torcida, e de que teremos de nos superar para fazer esse time engrenar já no Estadual e impedir que igualem a marca de único tetra do Rio.
Estevam Soares: Fez o Fogão jogar rápido e objetivo. Mas nos perguntamos: Por que ainda insiste com Fahel, Eduardo e Alessandro?
Destaques: Herrera, Lúcio Flávio e Marcelo Cordeiro;
Jogou bem: Jefferson e Caio;
Garra: Herrera;
Comprometeu: Wellington;
Irritou: As falhas de Wellington e Alessandro;
Desafinou: Eduardo e Jorge Luiz;
Ninguém viu: Antonio Carlos e Fahel;
EU ESCALO
É hora de prestigiarmos esse Fogão no mais bonito do Brasil, quinta-feira, às 18h30. Tomara que EL Loco estréie. Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Antonio Carlos, Wellington e Marcelo Cordeiro; Guerreiro, Somália, Diguinho e L. Flávio; Herrera e El Loco (Caio);
“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”
Força Sempre Fogão!
Saudações Alvinegras
Olá apaixonados pela Estrela Solitária,
Voltamos a nos comunicar após 40 dias de férias. Pela forma como encerramos a temporada passada, um alívio para todos nós essa pausa prolongada. Mas dá para viver sem Botafogo?
Acompanhamos com grande expectativa o ciclo de contratações. Melhoramos no ataque, mas não reforçamos o meio, nem a defesa. Ponto a cobrarmos da diretoria ainda neste estadual.
Enfim, adeus aos dias de paz nos fins de semana. Agora volto a marcar meus compromissos conforme a tabela alvinegra. Afinal, o que pode ser mais importante do que o BOTAFOGO?!?
Ontem foi assim, dia de programar-me para ver a estreia do Fogão, e num horário raro, às 19h30 de sábado. Mas valeu a pena. O Fogão do tempo inicial foi surpreendente. Dinâmico, envolvente, criativo e vibrante. Credito a um jogador essas referências: HERRERA. O cara contagiou o time inteiro e o Fogão rodou, no bom sentido.
O JOGO
Quem esperava um Fogão se arrastando em campo em função da curta pré-temporada nem teve tempo de piscar os olhos. Mal rolou a bola e já se percebia que um jogador estava onipresente em campo: Herrera. Com tanta movimentação no ataque os defensores macaenses deram total liberdade ao nosso meio de campo. E o velho ‘maestro’ parecia ter ressurgido ontem. Fazia tempo que não víamos um Lúcio Flávio tão decisivo numa partida. E um novo componente compunha muito bem a tríade alvinegra: Marcelo Cordeiro. Apresentou-se e esteve à vontade com o manto alvinegro.
O Fogão estreou as redes adversárias em 2010 com a participação dos nomes do jogo: Marcelo Cordeiro, num lance rápido, enxergou Lúcio Flávio deslocando-se para a esquerda. O Maestro não cruzou, centrou na testa de Herrera, ligeiro como uma flecha, cabecear nas redes de Lugão e enlouquecer o torcedor alvinegro em Campos e em todo o Brasil: 1x0 Fogão.
Enquanto dirigia-me ao Freezer correndo para comemorar com uma geladinha, a zaga do Bota mostra que nos causará ainda muitos arrepios na temporada. Cobrança de escanteio, André aparece livre na pequena área e testa sozinho. A bola beija o poste esquerdo de Jefferson e morre no gol alvinegro: 1x1. Olha a pulguinha de volta!
Confiante, não abortei minha missão. Refrescando-me, não desanimava, pois Herrera causava um alvoroço na defesa macaense. E pasmem, até mesmo Wellington ganhava todas na zaga. Herrera quase faz um golaço. Alessandro perdeu gol feito de cabeça. Antonio Carlos idem. Até que um tal de Fernandão, que não é aquele do Goiás, começou a incomodar pra valer. Ele girou em cima de quem? Do inconstante Wellington. Ficou na cara de Jefferson e desferiu um tiro certeiro: 2x1 Macaé. Ah Wellington, tu não tem jeito mesmo cara. Não consegue jogar bem uma partida inteira sequer.
Pior de tudo era procurar pelo parceiro do atabalhoado zagueiro. Procurei e até agora não encontrei. Vi na ficha do jogo que ele ficou até o fim. Mas alguém o viu?
Bem, a essa altura, pulguinha nas duas orelhas, nem reparava que a geladinha já esquentara. Mas sou alvinegro, e nunca vou desistir. Falta na entrada da área. Lúcio Flávio ajeita com carinho, como sempre faz, ele é muito melindroso. Mas dessa vez valeu o capricho. Bola no canto esquerdo de Lugão. 2x2 e abri um sorriso ainda tímido. Voltei pra minha geladinha, pois naquele momento o calor aumentara.
Surpreendentemente, o Bota impunha um ritmo ao jogo que nem preparador físico do time esperava. Até mesmo nosso maestro, sempre delicado no trato a bola e aos adversários, entrava de carrinho e mostrava gana. Herrera, nesse momento, explorava o lado direito do nosso ataque. E foi por lá que ele cortou o zagueiro disparou um míssil. O endereço era certo, mas errou por pouco o CEP e a bola explodiu no travessão. Atento, pegamos o rebote com Cordeiro, que achou Lúcio Flávio livre na esquerda. Este poderia tentar o gol, mas viu Cordeiro na marcado pênalti. E este não decepcionou e emocionou a massa alvinegra: 3x2 Fogão e dessa vez sorri, gritei e saí do chão. E que calor! Ah, voltei ao freezer.
No intervalo refletia acerca desse novo Fogão. A garra impressionava, mas o miolo da zaga e as presenças de Fahel e Eduardo destoavam. Não fosse a rara inspiração de Lúcio Flávio e a mobilidade de Herrera o Bota sucumbiria ontem. O Macaé apresentava uma disposição descomunal. E o Bota conseguiu acompanhar só no tempo inicial.
Na etapa derradeira, o Fogão sentiu. Nitidamente administrávamos o placar em busca da bola decisiva. O problema é que o garoto Jorge Luiz não se impôs, não chamou a responsabilidade e desempenhou função tática. Esforçou-se, mas não produziu. O Bota não ameaçava e o Macaé dominava, mesmo sem objetividade, rondava a área alvinegra. E com Fernandão ganhando todas de Wellington e Antonio Carlos na zona invisível do campo, o perigo era constante.
Estevam saiu da zona de conforto e botou pressão lá na frente. Herrera buscava fôlego da Argentina, mas quis ficar em campo. Então ele veio de Caio na vaga de Jorge Luiz. O garoto botou fogo no jogo. Quase faz um golaço, ainda que seu preciosismo quase tenha comprometido sua atuação. Mas mostrou em poucos minutos o que Jorge Luiz escondeu na maior parte do tempo: atitude. Arisco, incomodou a defesa adversária em todos os lados do campo, pena que Herrera não estivesse mais 100% nesse momento do jogo.
Assim cozinhamos até o fim e garantimos a primeira vitória de 2010. Uma sensação de que neste ano seremos razão e emoção. Sim, torceremos com o ego predominando nossas ações. Equilibrados, cientes do potencial alvinegro, da força da nossa torcida, e de que teremos de nos superar para fazer esse time engrenar já no Estadual e impedir que igualem a marca de único tetra do Rio.
Estevam Soares: Fez o Fogão jogar rápido e objetivo. Mas nos perguntamos: Por que ainda insiste com Fahel, Eduardo e Alessandro?
Destaques: Herrera, Lúcio Flávio e Marcelo Cordeiro;
Jogou bem: Jefferson e Caio;
Garra: Herrera;
Comprometeu: Wellington;
Irritou: As falhas de Wellington e Alessandro;
Desafinou: Eduardo e Jorge Luiz;
Ninguém viu: Antonio Carlos e Fahel;
EU ESCALO
É hora de prestigiarmos esse Fogão no mais bonito do Brasil, quinta-feira, às 18h30. Tomara que EL Loco estréie. Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Antonio Carlos, Wellington e Marcelo Cordeiro; Guerreiro, Somália, Diguinho e L. Flávio; Herrera e El Loco (Caio);
“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”
Força Sempre Fogão!
Saudações Alvinegras