FOGÃO 1X2 EMELEC – COPA SUL-AMERICANA – 2º JOGO – Equador
Ufa! Foi no sufoco e com os velhos requintes alvinegros, mas o Fogão se classificou às quartas de final da Sul-Americana. Agora esperamos pelo Goiás ou pelo Cerro Porteño, que jogam hoje no Serra Dourada.
No tempo inicial não parecia o Botafogo do Brasileirão. Jogávamos com tranqüilidade, o adversário se limitava e achamos um gol logo aos 5’ de jogo. L. Flávio, num raro momento de velocidade, foi ao fundo e centrou na cabeça de André Lia, que antecipou-se ao goleiro e testou com estilo: 1x0 Fogão.
O gol acomodou por demais o Bota e o time da casa esfriou. Não veio a pressão prometida, exceto em bolas alçadas em nossa área, onde a estática defesa não ganhava uma sequer. Assim, eles acertaram o travessão de Jefferson. No bojo, o Bota cozinhava o Emelec e se quisesse ou qualidade tivesse, ampliaria com facilidade o placar ainda no 1º tempo. Mas se não teve essa competência, ao menos, o time se comportava bem, ligado o tempo todo, embora lento nos contragolpes. Diego, improvisado na esquerda, tinha espaço e até foi ao fundo, mas não conseguiu cruzar. Léo Silva esbarrava na sua própria insuficiência técnica e L. Flávio, sozinho, não conseguia municiar o ataque, ainda que tenha sido o mais lúcido do meio de campo, com lampejos de criatividade.
O Bota sabia que só perderia a vaga se sofresse 4 gols. Esse é o problema, notícia ruim e Botafogo são coisas que se atraem. E não deu outra. Sentamos no resultado e fomos atropelados. Quiñones entrou tabelando, todo mundo olhando e ele tocou fácil no canto de Jefferson: 1x1. 7 minutos, pulguinha na orelha e espasmos da tragédia Argentina em minha mente. 12 minutos. Escanteio, zaga plantada e José Quiñones saltou sozinho e virou o jogo: 2x1 Emelec e alvinegros desesperados, como este, começam a reviver o pesadelo e Monumental de Nuñes. Só faltava eles terem alguém expulso.
O Bota mantinha-se desorganizado e perdido em campo. Ao menos, a pressão esfriou, acho que eles cansaram, pois o Bota ainda cedia espaços e nossa zaga batia cabeça. Não respondemos, mas até que tentamos, mas Juninho não acertou o pé nas faltas. No mais, apenas conseguimos catimbar a peleja e os equatorianos caíam fácil na nossa, embora gostem muito de soltar o sarrafo.
Fim de papo e Bota classificado. Não sabia o que pensar quando vi Estevam desesperado à beira do campo comemorando mais uma derrota alvinegra. Lamentavelmente, ele ratifica a péssima qualidade do elenco. O Bota foi encurralado por um adversário nível série B, mas todos festejaram.
O MELHOR DO JOGO
O gol de André Lima foi crucial, pois nos garantiu a classificação e a chance de um título em 2009. Mas só houve isso de bom em 90 minutos.
A notícia dos gols do jogo entre Náutico e São Paulo era nosso principal motivo de alegria. E comemoramos até com mais intensidade a virada são paulina e a permanência do Timbu na zona aflita da tabela.
Mas o que mais mexeu com a massa alvinegra ontem foi rever, no intervalo, a conquista da Sul-Americana alvinegra, em 93, no maior do mundo. O Bota é o único clube carioca a conquistar um título internacional no Maracanã. E eu estava lá, com o amigo Flávio, num momento alvinegro conturbado, que só não era pior do que este porque o regulamento do nacional não previa rebaixamento naquele ano. O time, nas palavras de Luiz Mendes, era ‘o pior time ruim da história do Botafogo’. E concordo. Mas quando os Deuses vestem a nossa camisa não tem pra ninguém, nem para o Peñarol. Foi um jogo dramático, sofremos gol nos acréscimos e ganhamos nos pênaltis. Foi uma alegria indescritível e uma emoção singular. Botafogo campeão da Copa Conmebol de 1993.
Deus salve o nosso amado Glorioso!
Estevam Soares: nem dá mais para julgar as opções dele. Sem Jônatas, Renato, Thiaguinho e Gabriel não tinha como inventar. Tinha Fahel e Léo Silva para o meio, já que ele não conta com Batista, que fez boas atuações pelo Fogão. Léo Silva é horroroso e Fahel... Não temos muitas opções, mas por que aniquilar o Batista?
Destaques: André Lima e Jefferson;
Jogou bem: Guerreiro e L. Flávio;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: o apagão do 2º tempo;
Desafinou: Victor Simões;
Ninguém viu: Fahel;
Ufa! Foi no sufoco e com os velhos requintes alvinegros, mas o Fogão se classificou às quartas de final da Sul-Americana. Agora esperamos pelo Goiás ou pelo Cerro Porteño, que jogam hoje no Serra Dourada.
No tempo inicial não parecia o Botafogo do Brasileirão. Jogávamos com tranqüilidade, o adversário se limitava e achamos um gol logo aos 5’ de jogo. L. Flávio, num raro momento de velocidade, foi ao fundo e centrou na cabeça de André Lia, que antecipou-se ao goleiro e testou com estilo: 1x0 Fogão.
O gol acomodou por demais o Bota e o time da casa esfriou. Não veio a pressão prometida, exceto em bolas alçadas em nossa área, onde a estática defesa não ganhava uma sequer. Assim, eles acertaram o travessão de Jefferson. No bojo, o Bota cozinhava o Emelec e se quisesse ou qualidade tivesse, ampliaria com facilidade o placar ainda no 1º tempo. Mas se não teve essa competência, ao menos, o time se comportava bem, ligado o tempo todo, embora lento nos contragolpes. Diego, improvisado na esquerda, tinha espaço e até foi ao fundo, mas não conseguiu cruzar. Léo Silva esbarrava na sua própria insuficiência técnica e L. Flávio, sozinho, não conseguia municiar o ataque, ainda que tenha sido o mais lúcido do meio de campo, com lampejos de criatividade.
O Bota sabia que só perderia a vaga se sofresse 4 gols. Esse é o problema, notícia ruim e Botafogo são coisas que se atraem. E não deu outra. Sentamos no resultado e fomos atropelados. Quiñones entrou tabelando, todo mundo olhando e ele tocou fácil no canto de Jefferson: 1x1. 7 minutos, pulguinha na orelha e espasmos da tragédia Argentina em minha mente. 12 minutos. Escanteio, zaga plantada e José Quiñones saltou sozinho e virou o jogo: 2x1 Emelec e alvinegros desesperados, como este, começam a reviver o pesadelo e Monumental de Nuñes. Só faltava eles terem alguém expulso.
O Bota mantinha-se desorganizado e perdido em campo. Ao menos, a pressão esfriou, acho que eles cansaram, pois o Bota ainda cedia espaços e nossa zaga batia cabeça. Não respondemos, mas até que tentamos, mas Juninho não acertou o pé nas faltas. No mais, apenas conseguimos catimbar a peleja e os equatorianos caíam fácil na nossa, embora gostem muito de soltar o sarrafo.
Fim de papo e Bota classificado. Não sabia o que pensar quando vi Estevam desesperado à beira do campo comemorando mais uma derrota alvinegra. Lamentavelmente, ele ratifica a péssima qualidade do elenco. O Bota foi encurralado por um adversário nível série B, mas todos festejaram.
O MELHOR DO JOGO
O gol de André Lima foi crucial, pois nos garantiu a classificação e a chance de um título em 2009. Mas só houve isso de bom em 90 minutos.
A notícia dos gols do jogo entre Náutico e São Paulo era nosso principal motivo de alegria. E comemoramos até com mais intensidade a virada são paulina e a permanência do Timbu na zona aflita da tabela.
Mas o que mais mexeu com a massa alvinegra ontem foi rever, no intervalo, a conquista da Sul-Americana alvinegra, em 93, no maior do mundo. O Bota é o único clube carioca a conquistar um título internacional no Maracanã. E eu estava lá, com o amigo Flávio, num momento alvinegro conturbado, que só não era pior do que este porque o regulamento do nacional não previa rebaixamento naquele ano. O time, nas palavras de Luiz Mendes, era ‘o pior time ruim da história do Botafogo’. E concordo. Mas quando os Deuses vestem a nossa camisa não tem pra ninguém, nem para o Peñarol. Foi um jogo dramático, sofremos gol nos acréscimos e ganhamos nos pênaltis. Foi uma alegria indescritível e uma emoção singular. Botafogo campeão da Copa Conmebol de 1993.
Deus salve o nosso amado Glorioso!
Estevam Soares: nem dá mais para julgar as opções dele. Sem Jônatas, Renato, Thiaguinho e Gabriel não tinha como inventar. Tinha Fahel e Léo Silva para o meio, já que ele não conta com Batista, que fez boas atuações pelo Fogão. Léo Silva é horroroso e Fahel... Não temos muitas opções, mas por que aniquilar o Batista?
Destaques: André Lima e Jefferson;
Jogou bem: Guerreiro e L. Flávio;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: o apagão do 2º tempo;
Desafinou: Victor Simões;
Ninguém viu: Fahel;
“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”
Deus salve nosso amado BOTAFOGO!
Força Sempre Fogão!
Saudações Alvinegras
Deus salve nosso amado BOTAFOGO!
Força Sempre Fogão!
Saudações Alvinegras