quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

FOGÃO GOLEIA MADUREIRA E MOSTRA EVOLUÇÃO









FOGÃO 4X1 MADUREIRA - 6ª RODADA – MARACANÃ

Olá Renovados Alvinegros,

Que bom ver o Fogão de volta ao maior do mundo, ainda mais com goleada e mais um show do garoto Caio.

Que bom voltar ao cenário do nosso último caneco estadual. Inesquecível aquela tarde de domingo com o Bota faturando o título com 3x1 sobre o Madureira.

Que bom já começar a ver o dedo do treinador na formação tática alvinegra, com mais pegada e velocidade nos contragolpes.

Mas e daí? É só isso? Me pergunta você, torcedor calejado do Fogão. Não, não pode ser apenas isso. Mas devagar com o andor porque o Santo é de barro. No nosso caso, o santo é composto por Fahel, Alessandro, L. Flávio, Eduardo, a zaga...

Pelo que não apresentamos até agora, até que em alguns momentos vimos algo próximo de futebol contra o melhor dos pequenos. Mas insuficiente ainda para acreditarmos nesse time em clássicos. Pés no chão e muito trabalho Fogão!

O JOGO

Perdi o 1º tempo. Revi os ‘melhores’ momentos e não gostei. O Bota praticamente não chutou a gol. Tá certo que o adversário também esbarrou no ferrolho montado por Joel na proteção à defesa. A redonda quase não chegou à meta de Jefferson, que parece andar meio desconcentrado nos últimos jogos. O gol alvinegro surgiu na cobrança de escanteio por L. Flávio. Antonio Carlos escorou e Fabio Ferreira subiu no 3º andar e debutou com o manto alvinegro. 1x0 Fogão.

Pelo pouco que vi até aqui, mais uma vez o ataque não foi municiado. Ah, o único homem de criação era L. Flávio. E isso diz tudo. O cara consegue o que parece impossível: piorar a cada jogo.

O Bota do tempo final teve um início claudicante. Faltava alguém no meio para demonstrar soberania. Faltava alguém no time para dizer que isso é BOTAFOGO! O Bota era dominado pelo Madura, e a torcida pressentia que tinha uma pedra no meio do caminho. No meio do caminho tinha uma pedra. Mas peraí? Mas peraí? O que tem em comum a pedra de Drummond e esse Botafogo? Parece que o grande poeta, alvinegro convicto, já sabia: Tinha um Lúcio Flávio no meio do caminho. E essa pedra conseguiu perder gol feito ao entrar cara a cara com Renan e chutar de forma bisonha, quando El Loco chegava livre na marca do pênalti. Aí entrou em ação o heterônimo de Drummond: a torcida alvinegra. Foi a partir do seu clamor que o iluminado Joel abriu mão da pedra, e veio de CAIO, que em breve será a nossa esmeralda. O garoto entrou aos 30’. Logo em seu 1º toque na bola o que aconteceu? Gol do Fogão. Lançamento de Cordeiro para Loco Abreu. Ele chocou-se com o goleiro e a bola sobrou limpinha para o menino talentoso empurrar para as redes. 2x0 Fogão e festa no Maraca. Fiquei pensando: Quanto vale 15 minutos de Caio?



Caio é o novo xodó alvinegro
A torcida, cansada das tragédias recentes, se deu ao luxo até de cantar: “Vou festejar, vou festejar, o teu sofrer...” Enquanto festejávamos sofremos o gol numa desatenção da zaga. 2x1 Bota. Mas dessa vez até que não levamos tantos sustos com o sistema defensivo. Aos 40’ o Madureira teve Edinho expulso. E na cobrança de falta, Fahel, ele mesmo, testou e fez o gol do alívio. 3x1 Bota e a galera nem deve ter percebido o autor do gol, só pensou mesmo que naquele momento nada poderia impedir nosso triunfo. E ainda teve a cereja do bolo. Caio, ensaboado, invadiu pela esquerda e cruzou para El Loco completar para enLouquecer a galera. 4x1 Fogão e até mesmo este amigo, resignado e realista, me permiti vibrar e esquecer das nossas limitações. Ao menos naquele momento pude sorrir e resgatar o orgulho que é ser alvinegro.

Joel Santana: começou a arrumar a cozinha. Mas não se iludam, com ele será sempre sofrido, até mesmo nas goleadas. Com esse elenco não poderia ser diferente. Primeiro arrumo a defesa, depois penso em atacar. Vai precisar ser mágico ou santo se pensa de fato em recuperar Fahel, Alessandro, L. Flávio e Eduardo. Logo testará Renato e depois alguém da base no meio de campo. Depois Jancarlos vai ser a opção da direita. E Somália mostrará eficiência na marcação. Mas vamos dar crédito ao homem da prancheta. Ao menos, ele tem estrela.

Destaques: Marcelo Cordeiro, Herrera, Caio e El Loco;
Jogou bem: a zaga alvinegra;
Garra: Herrera;
Comprometeu: ...;
Irritou: a apatia e ineficiência e L. Flávio;
Desafinou: L. Flávio, Eduardo e Alessandro;
Ninguém viu: Eduardo;

EU ESCALO

Domingo é confirmar a evolução e atropelar o Resende no mais moderno do Brasil. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Fahel; Guerreiro, Alessandro, Somali, Renato e Marcelo Cordeiro; Herrera e El Loco;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras