domingo, 25 de outubro de 2009

MAIS DO MESMO. FOGÃO PRESSIONA, PERDE O JOGO E A LAMA AUMENTA






FOGÃO 0X1 URUBU – 31ª RODADA – ENGENHÃO

Fazer o quê né. Perdemos outro jogo-chave, mais uma derrota para o Fla, o qual não vencemos há 10 jogos, e de quebra nos atolamos no lama.

Desculpem-me, mas prefiro no comentar este jogo conforme o padrão do Saudações Alvinegras. É duro perder mais uma vez para nós mesmos. Vejam, o melhor jogador deles outra vez foi o goleiro. Jogaram todo o 2º tempo sentado na vantagem de 1x0 e rifaram quase todas as bolas. Ora, então fomos incompetentes ao extremo para nem empatar sequer? Sim, abusamos da nossa incompetência outra vez.

Lúcio Flávio, que era exímio cobrador de pênaltis, hoje nem este fundamento possui mais. Aliás, ele telegrafou a cobrança do penal e facilitou a defesa de Bruno, que parecia já saber aonde a bola iria, saltando antes do toque na redonda.

Nossa zaga continua tratando o inimigo com fidalguia, como no lance do gol da partida em que Juninho e Wellington fizeram carinho em Adriano.

O Fogão dominou, desarmou mais, chutou mais, mas nã foi eficiente.

Não dá tempo nem de se lamentar mais. Teremos já nesta quarta-feira o duelo com o Náutico, concorrente direto na briga contra a série B. Precisamos de 4 vitórias e um empate em 7 jogos. A corda apertou, mas ainda dá. Temos de acreditar, não quero jogar a série B.

EU ESCALO

Te vejo lá no Engenhão na quarta-feira, às 19h30, contra o Timbu. É matar ou morrer. Jogo de 6 pontos. L. Flávio está suspenso, menos uma irritação. Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Guerreiro, Batista, Jônatas e Reinaldo; Jobson e André Lima;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Deus salve nosso amado BOTAFOGO!

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

2 comentários:

  1. (Sugestão de tópico)
    A BATALHA DE ITARARÉ
    Itararé ("pedra que o rio cavou"), que fica na divisa de São Paulo com o Paraná, situa-se em uma área conhecida como Campos de São Pedro, que vai do rio Verde até o rio Itararé. Durante a revolução, a batalha de Itararé foi vastamente propagada pela imprensa. Esta batalha ocorreria entre as tropas fiéis a Washington Luís e as da Aliança Liberal que se deslocavam, sob o comando de Getúlio Vargas, do Rio Grande do Sul em direção ao Rio de Janeiro para tomar o poder. Mas antes que houvesse a batalha "mais sangrenta da América do Sul", fizeram acordos. Uma junta governativa assumia o poder no Rio de Janeiro e não aconteceu nenhum conflito.
    Nas últimas semanas o noticiário esportivo carioca, quem sabe o nacional, foi polarizado pela expectativa gerada em torno ao clássico entre Botafogo e Flamengo, o primeiro entre os dois no estádio do Engenhão, pela 32ª rodada do campeonato brasileiro.
    Além do aperitivo básico da rivalidade regional o clássico estava recheado de importância pela possibilidade do Flamengo, com vitória na casa do rival, se colocar não só na luta pelo G-4, mas também ao título do BR-09. Também chamava a atenção a situação desesperadora do Botafogo que havia voltado a zona de rebaixamento e que precisava de uma vitória para voltar à respirar sem aparelhos.
    Como que anunciando problemas, a massiva presença de torcedores alvinegros e as confusões ocasionadas no jogo contra o Avaí, realizado no dia da criança, colocaram todos, autoridades, dirigentes, público e imprensa em estado de alerta. Afinal, a massa rubro-negra estava em festa e iria ocasionar uma invasão ao estádio do rival, precisando até de ocupar espaços na parte alvinegra. Que talvez, pelo demonstrado pelo jogo contra o Avaí não fosse tanto assim.
    Mesmo com um acordo inexplicável entre as diretorias que dividia meio-a-meio, a lotação, feito ainda no primeiro turno com aval da CBF e da FERJ, e com o estatuto do Torcedor que proíbe mudanças de local muito próximo à data do jogo foi uma semana de massacre midiático: que a nação rubro-negra ia invadir, que o Engenhão (sede do PAN 2007) não tem condições de receber clássicos, que o jogo vai (tem de ir) para o Maracanã, além de bravatas de dirigentes rubro-negros (extrapolando a rivalidade e beirando o desrespeito) e a omissão de dirigentes botafoguenses.
    Chegou o dia do jogo e o que aconteceu?
    Foi mantido o acordo inexplicável. Foi escolhido um juiz carioca (apesar de em todos os outros clássicos regionais terem juízes de fora do estado). Só ocorreu confusão no estádio e nos arredores entre a própria torcida rubro-negra e não ocorreu a propalada invasão da nação - isso apesar dos ingressos para eles terem esgotado dias antes! Aliás o estádio nem encheu!
    Assim como na Batalha de Itararé, antes que houvesse a batalha "mais sangrenta do futebol brasileiro", acordos foram feitos. E assim como em Itararé quem perdeu foi o dono da casa.

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  2. Excelente texto Dirley! De fato, só o Bota perdeu, em todos os sentidos. Mas ficou também provado que eles são mais de galhofa do que a potência a qual julgam ser. Falaram demais e sem o Pet viraram time pequeno. Pena que nos assemelhamos a eles.

    Vamos empurrar o Fogão à manutenção na primeirona na quarta-feira. Ainda dá e depende fundamentalmente desse jogo.

    Saudações Alvinegras

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