quinta-feira, 30 de julho de 2009

FOGÃO JOGA BEM, MAS CEDE EMPATE NO FIM, OUTRA VEZ



















FOGÃO 2X2 COXA – 15ª rodada

Olá alvinegros de coração,

Findada a partida de ontem fiquei me perguntando: o quê o Fogão tem de fazer para segurar resultado? Nos últimos seis jogos, pelo menos em três deixamos a vitória escapar após sair na frente. Contra Fla e Coritiba então cedemos empate aos 44’ do 2º tempo. O problema foi o velho cochilo ou não matar o jogo na hora de desespero do adversário? E concluí que os dois fatores foram preponderantes. E digo mais: que tal um tratamento intensivo vendo vários jogos de times argentinos? Vocês vêem time argentino cedendo empate no fim? Eles são pragmáticos na arte de segurar o placar. Quando querem mesmo, a bola não rola mais, só fica em poder deles e as faltas e a velha catimba irritam o oponente. E todos se transformam em zagueiros quando são atacados, e jamais dão a liberdade que o Fogão ofereceu no gol de empate do Coxa.

Mais um jogo em que atuamos bem coletivamente. Ah, com uma ressalva importante: o maestro estreou no Fogão. Lúcio Flávio criou jogadas perigosas e ainda apareceu em condições de finalizar. E finalizou. Parecia que tinha tomado algum chá desconhecido, pois nunca o vi tão ligado no jogo. Com a volta de LF voltaremos a ter meio de campo, e jogar bem será conseqüência. Mas, e a regularidade? 80% das forças desse campeonato se equivalem, e enquanto não aprendermos a mandar bola pro mato visto que o jogo é de campeonato, perderemos pontos importantes como os de ontem. Nesses seis jogos, foram seis pontos dados. O Fogão teria agora 22 pontos com um jogo a menos. Brigaria pela Libertadores já.

O JOGO

O frio de Curitiba não foi o suficiente para esfriar o Fogão. O time entrou ligado e logo viu que teria trabalho para furar o bloqueio paranaense. O Coritiba tem uma pegada forte, mas é indisciplinado e tal qual o Fogão, erra passes em demasia, aliás, é o que mais pecou nesse fundamento. Assim, só com paciência e movimentação para furar o ferrolho. E assim fizemos. Renato e Batista quase abriram o marcador no início. O Coxa respondeu com um chutaço de Rodrigo Heffner que Castillo espalmou. Depois o Bota tomou conta do jogo. O gol era questão de tempo e de capricho. E saiu aos 32’. LF cobrou escanteio, a zaga cortou para trás e Victor Simões testou entre o goleiro e a trave, com a colaboração de Vanderlei. 1x0 Fogão.

O Coritiba criou sua melhor chance no tempo inicial com Carlinhos Paraíba, que jogaria fácil no Fogão. Ele acertou um chute rasteiro que triscou a trave de Castillo. LF achou André Lima, que devolveu para LF, e este bateu rasteirinho. Vanderlei tirou com as pontas dos dedos. Essa jogada demonstrava a supremacia e melhor futebol alvinegro, com LF no jogo e atuando como maestro. Quem destoava era Renato.

ANDRÉ LIMA DESPERDIÇA CHANCES DE OURO E BOTA É CASTIGADO

No 2º tempo o Coxa avançou o time e passou a jogar no nosso campo. Por alguns minutos cedemos à pressão. Ao mesmo tempo, os espaços surgiam. Juninho disparou seu míssil, Vanderlei deu rebote, mas recuperou-se nos pés de Simões. Em seguida uma bela arrancada de LF, tive de esperar o replay para ter certeza de que era mesmo ele que, em velocidade, ganhou de dois defensores, foi ao fundo e centrou nos pés de André Lima. Ele e o goleiro. Mas André se enrolou todo e perdeu o ângulo. Rolou para Batista chutar fraco e Jaílton salvou em cima da linha. Era para matar o jogo. Em seguida André Lima recebe na marca da cal e bate fraco. Vanderlei defende com dificuldade.

O ditado é antigo, mas sempre atual para o Fogão: “Quem não faz leva.” E mais uma vez a zaga fez a linha burra. E sem impedimento Bruno Batata recebeu livre e bateu na saída atabalhoada de Castillo. 1x1. Por alguns instantes sentimos o gol, e o Coxa quase desempata num rebote de Castillo, que na sequência divide a bola com Marco Aurélio. Vuaden considerou lance normal. Na sequência Victor Simões entrou livre, mas tentou cavar um pênalti. O Fogão se recompôs, equilibrou a parada e finalmente acertou uma jogada. E deu samba. Após rebote do goleiro, Batista foi ao fundo e cruzou com perfeição na cabeça de Renato. Ele acordou e testou sem defesa para o goleiro: 2x1 Fogão.

Ufa! Vibrei, saltei e quis acreditar que dessa vez o Fogão não daria mole no final. Ora, faltavam só 7 minutinhos. Passei a atuar como zagueiro, tirando tudo que vinha pra nossa área. Mas não esperava que Juninho fosse com o corpo mole perder a principal bola do Coxa nos minutos finais. Leozinho cruzou, Bruno Batata errou o domínio e Wellington escorregou. Marco Aurélio encheu o pé e decretou o empate. 2x2. Não resisti e proferi palavras impublicáveis: “d8*¨%$@*$((¨&!%¨_(&¨%$#$ ". De novo não! Bradei várias vezes, mas ninguém me ouvia. E ainda quase sofremos a virada. Falta na direita, cruzamento, ninguém marca ninguém e a bola bate na trave de Castillo. Fim de papo e mais um empate com gosto amargo. Se eu fosse o presidente, antes de cada jogo, na preleção, teipe de jogo argentino para o grupo aprender a matar o jogo ou segurar resultado nos minutos finais.

Após alguns minutos, refleti e vi que esse Fogão merece sim apoio do torcedor. Mesmo com esses vacilos, o time mostra agora que tem condições de fazer um campeonato digno, e se mantiver esse padrão, pode até sonhar com Libertadores. Êpa, êpa, êpa, tudo bem já acordei, somos o 16º colocado, o primeiro fora da zona crítica. Então é somar pontos, e sábado teremos de fazer nosso dever de casa. Ontem o PAC alvinegro só subiu um ponto. Quero a mesma atuação do jogo contra o Inter, com menos vacilo da zaga. Acredito num ótimo jogo do Fogão, e venceremos bem dessa vez. Te espero lá no Engenhão, sábado, às 18h30, em meio aos 13 mil alvinegros ávidos pela 4ª vitória do Fogão.

Nei Franco: o Bota teve mais volume de jogo, finalizou mais que o adversário, desarmou 29 vezes contra apenas 5 do Coxa e teve mais pegada. Ainda assim não soube ganhar o jogo. Ney precisa fazer o time se multiplicar na marcação no fim dos jogos quando estiver em vantagem. Pelo menos nessa hora tem de fazer valer a lei de time pequeno: posse de bola no ataque ou brecar o jogo na nossa intermediária. É lição de times sul-americanos, e ele precisa engajar-se nesse contexto já;

Destaques: ontem falou mais alto o coletivo;
Jogou bem: Guerreiro, Alessandro, Batista, Eduardo, Victor Simões e Lúcio Flavio;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Entendi que Castillo precipitou-se no 1º gol e Juninho jamais deveria perder a disputa ombro a ombro no 2º gol deles. É primário: zagueiro quando sai da área deixa uma lacuna, por isso deve ganhar o lance ou fazer a falta;
Irritou: os dois gols que cedemos para o Coritiba foram erros primários e constantes do Fogão no brasileirão;
Desafinou: André Lima (até participou bem do jogo, mas teve chances de matar o jogo, e não o fez);
Ninguém viu: Reinaldo;

EU ESCALO

Sábado é dia de jogar bem 90 minutos. É abrir logo 3x0 para acalmar a torcida. Não agüento mais! Vou ao jogo sem levar calmante. Eu Escalo: Castillo, Juninho, Wellington e Eduardo; Alessandro, Guerreiro, Renato, Lúcio Flávio e Batista; Victor Simões e André Lima;

“Na estrada dos louros, num facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

segunda-feira, 27 de julho de 2009

FOGÃO DÁ SUSTO, MAS VENCE E SAI DA DEGOLA
















FOGÃO 3X2 INTER – 14ª rodada

Olá aliviados alvinegros,

O nome do jogo, além de Juninho, foi... ALESSANDRO. Provavelmente alguns dirão que tem caroço nesse angu. Quem não viu o jogo dirá que sou fã do lateral cabeçudo ou que me iludi com o gol marcado por ele. O fato é que Alessandro foi um típico lateral, ou ala. Defendeu e atacou bem. E isso, dada as circunstâncias, é um feito nesse elenco atual do Fogão.

No contexto, o time foi bem. Mas falta ainda a regularidade. Não pode num campeonato brasileiro, onde praticamente todas as forças se equivalem, sofrer apagão de 25 minutos. Ainda mais contra um time veloz como o colorado, ainda que sem o ótimo Nilmar.

Valeu pelo poder de reação e pelo apoio da torcida. Ela esteve com o time o tempo todo. Viu como é bom procurar jogar bem? O torcedor não é bobo, ele é o espelho do que o time faz em campo. É assim que o Fogão trará sua apaixonada torcida de volta. Vence o Coritiba no meio de semana e teremos 20 mil no Engenhão, no sábado, contra o Barueri.

É bom respirar aliviado fora da degola. Melhor ainda, é saber que agora vamos ao Engenhão sabendo o que o time pode render, até onde pode chegar e que esse time tem poder de reação, tem sangue na veia e não é tão ruim quanto dizem ou quanto pensávamos. É como sempre cobramos: concentração, garra e respeito ao torcedor. Só pedimos isso, e só isso eles fizeram no sábado. E já estamos assim, orgulhosos e exibindo novamente o manto com o prazer de ser alvinegro.

O JOGO


O Inter chegou ao Engenhão como 3º colocado e o Fogão na zona de rebaixamento. Nem por isso pode-se dizer que há favorito no brasileirão. Pela postura em campo no 1º tempo, parecia que a posição dos clubes era inversa. O Fogão tomou conta do jogo de tal forma que era questão de tempo inaugurar a contagem e quiçá definir o jogo. Time compacto e agressivo. Alessandro, Simões, André Lima e Batista envolviam os gaúchos. Guerreiro colava em D’Alessandro e o Inter não assustava, pelo contrário. O Fogão pressionava. André Lima, de peito serviu a Batista na entrada da área, mas a bola passou rente à trave. Aos 9’ Juninho mandou o 1º míssil e Michel Alves sentiu que a bola ferve. Escanteio e na cobrança de LF, Simões pega a sobra na direita e cruza. A bola cruza toda a área e encontra Wellington na pequena área. Ele passaria da bola, mas enverga o corpo, não quebra, e toca para fazer justiça: 1x0 Fogão aos 10’.

A torcida ainda comemorava quando LF cobrou escanteio, Renato subiu e a bola se ofereceu na pequena área. Só que tinha atacante ligado, era André Lima, que se joga de encontro à redonda e a põe na forquilha. 2x0 Fogão e delírio no Engenhão.



A torcida estava com saudade do matador: Ah, é André Lima!

Prenúncio de goleada e torcida relaxada, sobretudo feliz com a boa atuação do Fogão. Era só acreditar e caprichar que o 3º era questão de tempo. E chances tivemos. Simões arrancou do meio de campo, foi driblando e bateu tirando fininho da trave. Depois Juninho arriscou de falta. Impressionante: a bola estava quase no meio de campo. Mas Juninho encurta distância, solta a bomba e a bola beija o poste esquerdo de Michel. Essa até agora a torcida lamenta, seria golaço e mataria o jogo. Quer mais? Eduardo fez primoroso lançamento para Simões ganhar de Álvaro e tocar na saída do goleiro, mas a bola bateu no peito de Michel e foi pra fora. Ah, Juninho, que jogava até de zagueiro, arriscou de fora da área e passou perto. O Inter chegou só duas vezes.

OUTRA VEZ: APAGÃO, 2 GOLS SOFRIDOS E EMOÇÃO NO FINAL

No tempo derradeiro o Bota puxou o freio de mão. E foi fatal. Logo com um minuto Guerreiro fez ‘strike’ na área e trombou com dois colorados. Era contra o Fogão, então não resta dúvida: pênalti. Andrezinho bateu bem. 2x1. O gol desnorteou o Fogão que tentou o 3º sem organização. Ainda assim o gol do alívio poderia ter vindo novamente dos pés do melhor chutador do Brasil. Em outra falta, Juninho acertou a trave de Michel. O cara tá chutando demais. André Lima quase deixa mais um e depois Wellington tocou para André Lima marcar. Ah, o bandeira deu impedimento inexistente. Em seguida, Leandrão recebeu dentro da área, em posição duvidosa, mas era contra o Fogão e o gol valeu. 2x2. Mas não deixou de ser um vacilo da zaga alvinegra.

Após sofrer o empate quase levamos a virada. Andrezinho lançou Giuliano na cara de Castillo, que foi driblado, mas o arremate foi por cima. Sorte a nossa, pois no lance seguinte Batista foi ao fundo e centrou. Reinaldo desviou e a bola sobrou para Alessandro, que estava no lugar certo, na horta certa, para balançar a rede e levar o Engenhão ao delírio: 3x2 Fogão.

Ufa! Esse gol saiu na hora certa mesmo, pois nesse momento Ney Franco colocara o Fogão com 3 atacantes e estávamos perdendo o meio de campo de novo. Sorte foi que ele enxergou isso e logo veio de Jônatas no lugar de Simões. Faltavam 15 minutos e com o meio recomposto anulamos o Inter e ainda criamos. LF cobrou falta na cabeça de Juninho que por pouco não marcou o 4º. E por fim um lance plástico de Eduardo, que driblou meio time colorado, mas bateu em cima de Michel. No final o alívio, vitória suada e muito mais comemorada. Torcida feliz e vislumbrando um campeonato digno. Sonhando ainda, quem sabe, com uma boa surpresa no final.

O PAC alvinegro entrou em vigor no último sábado. Já deu pra ver que o programa é sério e o time subiu 3 pontos na tabela. 4ª feira é contra o Coxa lá dentro. É ganhar e subir 4 posições.

GUERREIRO RECONHECE QUE BOTA MALTRATA A TORCIDA

-A gente vacilou duas vezes. Parece que para vencer a gente tem sempre que dar sofrimento para o torcedor. Temos que parar com isso. Mas também temos que exaltar nossa vitória e sair feliz pelo resultado – disse Guerreiro.

Nei Franco: finalmente o time começou a encorpar. Só de saber que não veremos Fahel nem Emerson dá até vontade de ir ao estádio. Wellington tem de ser titular sempre. Batista ainda não se adaptou à função, e Renato precisa ser mais ligado, pois não podemos ter dois homens omissos no meio de campo. Mas o fato é que o time agora melhorou, mas ainda longe do que merece as tradições alvinegras;

Destaques: Juninho, Alessandro, André Lima e Eduardo;
Jogou bem: Wellington; Guerreiro e Simões;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: o vacilo do 2º tempo. Quase entregamos o jogo mais fácil do campeonato;
Desafinou: L. Flávio e Renato;
Ninguém viu: Reinaldo;

EU E SCALO
Teremos um jogo difícil quarta-feira, às 19h30 contra o Coxa, em Curitiba. Time completo novamente. Eu Escalo: Castillo, Juninho, Wellington e Eduardo; Alessandro, Guerreiro, Renato, Lúcio Flávio e Batista; Victor Simões e André Lima;

“Na estrada dos louros, num facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

quinta-feira, 23 de julho de 2009

EMPATE SUADO. E QUANDO JUNINHO NÃO JOGAR...





FOGÃO 2X2 NÁUTICO

Olá Alvinegros de Coração,

Ontem quem apitou o jogo foi um juiz paulista. Segundo o Arnaldo Cesar Coelho, um juiz jovem, porém com alguma experiência, inclusive com a final do paulistão 2009 como referência. Findada a partida, está comprovado que temos um dos piores quadros de árbitros do mundo. E se eu for além diria que há favorecimento para alguns. Pior ainda, em detrimento de outros. Fácil saber que o Fogão é sempre um desses prejudicados. E há alguns anos.

Falando da bola rolando, Juninho continua sendo nosso principal trunfo. E a grande vantagem é que ninguém consegue anular nossa arma. E a principal desvantagem: quando ele não jogar, como seremos perigosos sem meio de campo e com ataque inoperante?!?

Ney continua afirmando que o time está numa crescente. Evoluímos, segundo ele e já temos um padrão. Definitivamente ele colocou a bolinha vermelha no nariz dos alvinegros. Palhaço! Mas quem, nós ou ele? Nesse momento, o palhaço somos nós, ou alguém viu o Fogão evoluir empatando com o lanterna e pior defesa da competição?!?

Exceto Juninho, alguém consegue se lembrar de alguma chance clara criada com a bola em movimento? Ah, teve o lance do Renato. Mas só isso? Se ainda tivéssemos no elenco aquele jogador que é quase 100%, seria um alento. Mas para fazermos um gol temos de criar ao menos 5 oportunidades. E isso é quase impossível se não contarmos com Juninho. E o pior é que Ney Fraco já aponta Juninho como principal jogador do Fogão. Socorro! Será que por isso temos de nos esquecer das suas falhas como zagueiro?

O JOGO


Nunca vi jogo bom nos Aflitos. Mesmo com bons times atuando por lá. Não seria ontem que seria surpreendido. Jogo tecnicamente fraquíssimo e o gramado, além dos 22 botinudos em campo, ajudou a enfraquecer o espetáculo. A bola pedia socorro. E nós também. O Náutico logo justificou a lanterna. Sem iniciativa, mesmo em seus domínios, ofereceu seu campo ao Fogão. E nós, sem homem de ligação, dependíamos dos lampejos do Renato e da volta de Simões ou André Lima, para envolver a zaga. Aos trancos e barrancos, dominávamos, mas a bola boa não vinha. Túlio Souza continua o mesmo: acha que sabe chutar e manda pra fora do estádio. LF ainda não consegue dar seqüência às jogadas. Renato era o único que tentava. E com ele perdemos a primeira chance. Juninho ontem sentiu a inhaca que os apresentadores globais jogaram sobre ele. E nada de acertar falta. Então vai de bola rolando. LF cobrou escanteio para a entrada da área. Juninho recebeu e encheu o pé. A bola passou por cerca de 10 jogadores, inclusive André Lima, em impedimento, e entrou. 1x0 Fogão.

O jogo continuou nosso. Mas falta poder decisão, e há muito tempo. O náutico apertou, mas faltava-lhe confiança, movimentação e futebol. E ainda tivemos a única chance clara no jogo. Por milagre, LF achou Renato dentro da área. Era ele e o goleiro. Era só chutar cruzado, e ele tentou o cruzamento. Fim de papo e a impressão que ficou é de que o jogo poderia ser liquidado no tempo inicial.

VIROU ROTINA, BOTA RECUA DE NOVO E SOFRE A VIRADA

No tempo derradeiro o espírito Ney Fraco falou mais alto. Voltamos para defender o resultado. E com a ajuda do juiz foi fatal. O Fogão chegou a fazer 2x0, mas o bandeira viu um impedimento de 5 cm. Tudo contra o Fogão. Túlio Souza sofreu a falta. E nada. Anderson Santana tentou passar por Renato, que se chocou com ele num lance normal e levou vantagem. O juiz deu uma mãozinha. Pênalti. Gilmar bateu bem. 1x1. O gol atordoou o Bota e sofremos o velho apagão. O Náutico aproveitou e virou o jogo. Cruzamento na área e ninguém acompanhou Carlinhos Bala. Ele acreditou e cruzou na cabeça de Gilmar, que testou no meio do gol: 2x1. O detalhe é que Juninho ao invés de marcar Gilmar foi para o gol com Castillo.

Ney resolveu movimentar o ataque e sacou o improdutivo André Lima e veio de Reinaldo. Mas o problema mesmo era a falta de criatividade e movimentação do meio de campo. Aí Ney veio de Jônatas. Não mudou muito, mas Reinaldo passou a incomodar. Mas a arma mesmo era Juninho. Batista foi derrubado na entrada da área. Era agora ou nunca. Juninho dessa vez acerta o gol e não há impedimento. Aí é fatal. Eduardo dá o rebote e Reinaldo completa. 2x2 e esperança renovada.

O jogo estava quente e faltavam 15 minutos para o fim. Aí o juiz expulsou Fahel num lance normal, mas não expulsou Johnny que acertou cotovelada em LF na sua frente. Com 10 o Fogão segurou o resultado como pôde. Foi aquele sufoco. Dada as circunstâncias, não foi um mal resultado. Em termos de tabela, no entanto, muito ruim, pois continuamos na zona da degola.

Sábado é dia de apagar a má impressão que ficou do Engenhão. É dia de vencer um time bom. É dia de mostrar aos gaúchos que carioca não gosta de chimarrão. É Tchê, nossa retomada ao crescimento dará início contra vocês. É o PAC alvinegro. Ah, faltam 34 pontos.

Nei Franco: Batista não pode ser ala. Guerreiro não pode ser zagueiro. Túlio Souza não pode jogar no Fogão. Continuamos sem meio de campo. Só Juninho leva perigo. E estamos evoluindo...

Destaques: Juninho;
Jogou bem: Renato Soneca, Reinaldo e Guerreiro;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: o fraco juiz paulista José Henrique de Carvalho;
Irritou: além do juiz, LF(não arrisca um chute) e Túlio Souza;
Desafinou: L. Flávio e André Lima;
Ninguém viu: Lúcio Flávio e André Lima;

EU ESCALO

Sábado pegaremos o Inter no Engenhão, às 18h30. Time completo e a chance de mostrar a verdadeira cara do Fogão. Eu Escalo o time no 4-4-2: Castillo, Alessandro, Juninho, Wellington e Eduardo; Guerreiro, Batista, Renato e Lúcio Flávio; Victor Simões e André Lima;

“Na estrada dos louros, num facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”


Força Sempre Fogão!


Saudações Alvinegras

segunda-feira, 20 de julho de 2009

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS.



FOGÃO 2X2 FLA

Olá estupefatos alvinegros,

Outra vez mais do mesmo. Outra vez, a dúvida nunca existiu em erros contra o alvinegro a favor do urubu. Outra vez cedemos o empate no fim. Outra vez não soubemos matar o jogo. Outra vez a história se repete. Outra vez, até quando!?!

Inicio essa crônica sem levantar polêmica, pois isso quem afirma é a mídia tendenciosa para o lado do Fla. Para mim bastam dois lances capitais na partida para justificar dois erros crassos do Péricles:

Lance nº 1: O Fogão fez 1x0, aos 28 de jogo, num passe de Victor Simões, de peito, e o belo petardo de André Lima. Ah, Péricles Bassols conseguiu enxergar falta de Simões no zagueiro rubronegro. Incrível para quem prestou atenção no detalhe, o zagueiro do urubu quando perde o lance, olha desesperado para o miolo da zaga sem sequer reclamar de falta. Ninguém do Fla reclama de nada. Mas o juiz estava lá para anular o gol legal do Fogão.

Lance nº 2: 43’ do 2º tempo. Emerson recebe dentro da área, se livra de Alessandro e com o braço esquerdo empurra Lúcio Flávio, que cai. O Juiz estava em cima do lance e ia apitar a falta, mas por frações de segundos ele se lembra de que o lance é a favor deles e permite a conclusão da jogada e decreta o empate do jogo. É notório o apito na boca do juiz quase apitando a falta, mas ele hesitou mais uma vez. Ah, era final de jogo e o urubu perdia para o Botafogo. Isso diz tudo.

Não quero lembrar das inversões de falta, da trombada do Castillo no Emerson no lance do 1º gol e da falta que Reinaldo recebeu nos acréscimos. Foi dentro da área, ou era pênalti ou lance perigoso. Mas ele não arriscou. Era a favor do Fogão.

O JOGO

O início de jogo alvinegro foi horripilante. Talvez porque Emerson ainda estivesse em campo. Felizmente o aprendiz de Renato Silva se machucou. Aleluia, ele também se machuca! A partir da sua saída e da entrada de Renato Soneca o Fogão tomou conta do jogo e começou a chegar, muito mais pela movimentação de Renato pela direita e das cobranças de faltas de Juninho, nossa principal arma ofensiva. Ah, nosso homem de criação continuou na zona invisível do campo. Por isso não fomos incisivo para vencer e bem o clássico. Renato tentou de cabeça duas vezes e quase deu samba. Se é para ser justo, quem cobrou essas faltas foi LF. Mas o lance em que o torcedor de fato se prepara para gritar gol é quando Juninho ajeita de qualquer lugar do campo. Bruno espalmou na 1ª, mas na segunda não teve jeito. Rebote de Bruno e Alessandro decreta a abertura do placar. 1x0 Fogão. Ah, ninguém do Fla reclamou, mas Alessandro estava em impedimento. Falha do bandeirinha, mas não do juiz. Ele só apareceu para decidir a favor da quadrilha de vermelho e preto.

Com a bola rolando criamos só uma chance de gol, num chutaço de Simões no travessão. O lance que originou o empate começou num passe errado de Batista no ataque alvinegro. Kleberson roubou e carregou até o fundo. Cruzou e Castillo deu uma de zagueiro, correndo até a lateral do campo e trombando com Emerson. O juiz poderia marcar falta do Emerson, ignorar a jogada ou marcar falta contra o alvinegro. Sem hesitar, ele ainda amarelou Castillo. Na cobrança, Guerreiro marcou a bola e permitiu que Adriano cabeceasse livre. 1x1.

No tempo final o jogo ficou morno. O Fogão até chegava mais, porém em ritmo lento, haja vista que no seu meio de campo tinham duas tartarugas: LF e Renato Soneca. Contudo, aos 26’, LF surpreendeu Bruno numa cobrança de falta, quando todos esperavam o canhão de Juninho. Bruno cedeu o corner. Na cobrança de LF, Soneca nem subiu para testar no cantinho de Bruno: 2x1 Fogão e até acreditei que seria o fim do incômodo jejum.

APÓS O 2º GOL, O BOTA FOI CLAUDICANTE E O RECUO FOI FATAL OUTRA VEZ

Mas aí aconteceu o de sempre. Recuo para explorar os contragolpes. Como se ainda estes resultassem em algo. Ney sacou o Soneca e veio de Reinaldo. Talvez quisesse matar o jogo com o trio formado por André Lima, Reinaldo e Simões. O Problema foi que cedemos o meio de campo de vez. E o Fla passou a jogar no nosso campo. Sabe como é né, bola muito tempo na área alvinegra, zaga fraca e juiz louco pra ajudar só pode resultar em gol do urubu. Emerson derruba nossa Lady e o juiz hesitou em apitar a falta. E não é que o canalha acerta um chute no ângulo de Castillo. 2x2 e muita reclamação em preto e branco. Ah, cansamos de ver esse filme. No fim, ainda teve o jogo perigoso em Reinaldo, mas sabíamos que Péricles nada marcaria. Fim de papo e outro irritante 2x2. Definitivamente, não sabemos ganhar deles, ao menos no Maraca, como o próximo será no Engenhão, renovo as esperanças.

Vale lembrar que temos 11 pontos e precisamos de mais 35. 9 vitórias e 8 empates. Há, faltam 27 jogos, ou 81 pontos em disputa. Precisamos de 44% desses pontos, e até agora nosso aproveitamento foi de míseros 33%. Aproveitamento de série B.

Nei Franco: Reclamou da arbitragem. Manifestou-se, indignou-se. Enfim, parece que o sangue começou a correr em suas veias. Precisa definir com urgência nosso esquema tático. 3-5-2 enfraquece a criação e ainda deixa a zaga exposta. Guerreiro não é zagueiro. Thiaguinho não pode jogar no meio de campo. Batista não pode ser ala. Ah, Wellington é o melhor zagueiro no jogo aéreo, enquanto Emerson não pode ser jogador alvinegro. E não pode jogar com 3 atacantes sem meio de campo. Será que é tão difícil enxergar isso?!?

Destaques: Juninho;
Jogou bem: Eduardo, Renato Soneca, Alessandro e Simões;
Garra: Alessandro;
Comprometeu: Péricles Bassols;
Irritou: a frouxidão de LF Cinderela. Até para fazer uma falta ele é lerdo;
Desafinou: L. Flávio, Thiaguinho
Ninguém viu: Lúcio Flávio, Thiaguinho e Batista;

EU ESCALO

Quarta-feira, às 21h50 é contra o lanterna Náutico, nos Aflitos, nome sugestivo para os dois clubes. Alessandro, Eduardo e Thiaguinho estão suspensos. Emerson para por 10 dias (Obrigado Senhor!). Eu Escalo o time no 4-4-2: Castillo, Léo Silva, Juninho, Wellington e Gabriel; Guerreiro, Batista, Lúcio Flávio e Renato; Victor Simões e André Lima;

“Tu és o Glorioso, não podes perder, perder pra ninguém...”


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

terça-feira, 14 de julho de 2009

Estatísticas justificam posição do Fogão na tabela

O Fogão é o time que mais errou passes dentre os 20 que disputam o brasileirão. E olha que esse campeonato é nivelado tecnicamente pela falta de qualidade da maioria. Em desarmes e faltas cometidas sequer figuramos entre os principais times de pegada. Ah, se é que pode ser um alento, somos a 2ª equipe que menos cartões amarelos recebeu, 23. Perdemos apenas para o Flor, com 22 cartões amarelos. Ambos estão na zona da degola.

Fácil explicar que as estatísticas apontam que o Bota é frouxo na marcação, fraco na criação e assistências. Ser o time que mais erra passe não pode significar que é o que mais tenta, mesmo sendo o 2º em finalizações. Ora, quem viu mais da metade dos jogos do Fogão até aqui pode afirmar que em poucos jogos mandamos de fato, o que esvazia um pouco os dados acerca da finalização. Chutar uma bola que passa rente à bandeira de escanteio conta como finalização. E temos atletas para isso. Aliás, nosso ataque é o 3º que mais fica impedido.

O fato é que, no geral, os números refletem a posição do Fogão na tabela. Posição justa pelo que foi apresentado até aqui. Futebol pobre, fraco na defesa e inconsistente no meio de campo. O ataque é vítima dos outros setores. Quem se lembra dos 4 gols que sofremos na Bahia em 5 chances do Vitória? Todos em falhas individuais. Então o caminho será rechear o meio de campo de volantes, como fizemos contra o Galo e tentar ganhar na sorte? Não sabemos, mas com esse elenco será sofrimento até o fim. A filosofia de jogar como pequeno será a tônica de Ney até dezembro. E a diretoria está satisfeita. Até pensam ainda em contratar mais um atacante. Ah, em relação aos passes, com o meio de campo atual, nem Chico Xavier dá jeito. E nós perguntamos: Até quando?

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Futebol/Estatisticas/0,,ESM1338-9841,00.html

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Comemorar o quê?

















Fogão 2 x 1 Avaí

Olá amigos botafoguenses,

Não pude assistir à 2ª vitória alvinegra no brasileirão em virtude da festa do Colégio do meu filho. Fiquei muito feliz ao saber da vitória alvinegra por 2x1. Respirei aliviado por estar momentaneamente fora do G4 maldito. E queria muito ver os melhores momentos para saber como foi essa ‘proeza’ de vencer fora de casa.

Vi. Não gostei. E preocupado permaneço. Nosso meio de campo continua órfão de criação e a marcação ainda é frouxa, mesmo num esquema que deveria primar pelo bloqueio dessas ações na zona de surgimento das jogadas ofensivas.

Ora, precisávamos vencer a qualquer preço, e isso conseguimos. Mas que o preço não seja achar que já encontramos a saída desse labirinto. Certas vitórias nos conduzem justamente aos atalhos mais perigosos da improvisação, do jeitinho peculiar e das infinitas invenções de Ney Franco, sempre achando que enxugar gelo é esforço útil. Continuamos sem equilíbrio, sem organização tática, sem consistência no meio de campo, com zaga vulnerável, e ataque cardíaco. Ainda somos “uma casa muito engraçada...”. Mas para nós, isso não tem graça nenhuma.

NEY FRANCO APONTA EMERSON COMO MELHOR DO FOGÃO

“Quero destacar as atuações do Castillo e do Emerson, que foi o melhor do nosso time na partida. O Guerreiro também teve uma excelente atuação.” Ele continua achando que temos cara de panaca, jeito de babaca, e que continuamos com a bunda exposta na janela prá passar a mão nela.

NEY REBATE CRÍTICAS DA TORCIDA E IMPRENSA

“Poucas pessoas acreditavam em nossa reação. No confronto contra o Atlético-MG, todos achavam que o Botafogo ia sair derrotado do Mineirão, mas conseguimos um empate. É difícil ganhar aqui (Ressacada) dentro.”

Francamente, treinador com mentalidade pequena reflete no desempenho da sua equipe. Se ele acha que empatar com o Galo e ganhar do lanterna Avaí, mesmo lá no Sul, é um feito notório é sinal de que nossa luta de fato será até a última rodada: luta contra o descenso. E pelo que vi dos ‘melhores’ momentos, bom pra gente foi só a 1ª etapa. No tempo final levamos um sufoco daqueles e por sorte eles não empataram ou mesmo viraram o marcador. Quando os destaques da equipe são o goleiro e um zagueiro como Emerson é sinal de que estamos caminhando firme para a série B.

Ideologia: Na beira do Caos – Ney Franco. Somos a imagem e semelhança do nosso treinador. E nossa diretoria acha que temos zaga e meio de campo. Ah, voltamos à zona da degola. Deus salve o Glorioso Botafogo!

EU ESCALO

Domingo é o jogo que pode de fato representar o que pretende o Fogão nesse campeonato. É obrigação sim atropelar o urubu. Ainda opto pelo 4-4-2. Eu Escalo: Castillo, Thiaguinho, Juninho, Wellington e Eduardo; Guerreiro, Batista, Lúcio Flávio e Michael; Victor Simões e Reinaldo;

“Na estrada dos louros, num facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

segunda-feira, 6 de julho de 2009

EMPATE COM A CARA DE NEY FRANCO

Botafogo 1 x 1 Galo

Olá realistas alvinegros,

O Botafogo arrancar um empate no Mineirão, contra o até então líder do brasileirão, e ainda após sofrer o 1º gol poderia ser considerado até um bom resultado, mas não para quem estava na lanterna da competição. Ora, só vence quem ataca e tem jogadores capacitados para empurrar a redonda para a rede. E nesse sentido continuamos uma nulidade.

Os mais distraídos, aqueles que não acompanham a tabela, diriam que o jogo de ontem era do lanterna contra o vice-lanterna. Mas o time da casa, pasmem, até ontem era o líder, e todos ficamos nos perguntando: como?!? Nossos defeitos são explícitos, e agora também conhecemos os do Galo. O principal é aceitar um congestionamento no meio de campo, mesmo sabendo das limitações dos alvinegros, e com Juninho e Emerson na zaga. O Galo não tem recursos para sustentar-se no G4.

“JOGAMOS NOSSA MELHOR PARTIDA...” (Ney Franco)

Ah, falando do nosso Fogão, para Ney Franco fizemos nossa melhor partida. Anulamos a criação adversária no meio de campo e Jean Coral foi um dos melhores em campo. Thiaguinho foi crucial ao anular Marcio Araujo. Ney disse ainda que o plano era vencer e o Bota jogou para isso, segundo suas palavras.

No mínimo ele é mais um que duvida da nossa massa cinzenta. Como pode um time que diz que entrou para vencer jogar com seis incompetentes no meio de campo e apenas um jogador no ataque? Mesmo que esse atacante fosse o Cristiano Ronaldo, como ele iria atacar sozinho contra no mínimo dois zagueiros? Por que nosso aprendiz de técnico de futebol não diz que o objetivo foi cumprido com êxito, vez que o intuito era justamente não perder. E quem sabe, numa bola vadia, conseguir até mesmo uma vitória. Seria até coerente, justamente pelos atacantes de que ele dispunha ontem. Mas convenhamos, o Botafogo não é o Ipatinga para entrar em campo com o objetivo de não perder, ou perder de pouco. Ney Franco, você me faz apelar para alguns versos do saudoso Gonzaguinha: “É! A gente não tem cara de panaca/A gente não tem jeito de babaca/A gente não está com a bunda exposta na janela prá passar a mão nela.../É! A gente quer viver pleno direito/A gente quer viver todo respeito/A gente quer viver uma nação/A gente quer é ser um cidadão/A gente quer viver uma nação, A gente só quer ter um time bom...” Ney Franco, você está jogando nossa história no lixo.

Nosso principal 'atacante' ontem foi Juninho. Em 4 cobranças de falta, uma entrou e duas levaram perigo. Ah, os outros dois lances que poderiam decidir saíram dos pés de Alessandro. Duas chances claras, e dois arremates bisonhos. Todos em momentos capitais da partida. Ficou a impressão de que se tivéssemos ataque ou quem soubesse concluir a vitória ontem era certa. Êta time ruim esse do Galo! Mas o nosso é pior.

O JOGO

No gol mineiro o cruzamento veio da direita, nas costas do Batista, que ninguém viu em campo. Emerson não acompanhou Eder Luiz. Este testou sem defesa para Castillo: 1x0 Galo. E ninguém entende o porquê de Emerson ainda jogar no Botafogo, a torcida o odeia, mas Ney o venera.

O Fogão teve duas faltas, Juninho ensaiou na primeira e Aranha espalmou. Na segunda foi perfeição. Um canhão certeiro no canto direito de Aranha: golaço e empate do Fogão. 1x1. A virada poderia ter vindo no único lance em que Renato Soneca participou. Alessandro tabelou com Soneca que devolveu limpinha para o cabeção desempatar. O corno teve mais de 7 metros para pôr a gorduchinha lá dentro. E ainda poderia rolar para o Coral, livre na pequena área, mas o infeliz mandou para o lado de fora da rede, local bem peculiar para ele.

Após os gols o jogo quase nada teve de emoção. Isso por mais de 65 minutos. Foi um circo dos horrores. Um dos piores jogos do campeonato. Parecia que o pior em campo teria bônus de 10 pontos. E nisso o Fogão e o Galo se esforçaram, para desespero da bola. Jean Coral mal conseguia dominá-la e Renato Soneca logo se livrava dela. Alessandro, Lúcio Flávio e Thiaguinho nos deram a impressão de que a temperatura da pobrezinha estava em torno dos 100 graus Celsius.

CADÊ A EVOLUÇÃO DO FOGÃO?

Ney apostou em Renato, que dizia agora estar no melhor da sua forma. E o seu melhor foi só isso? Andou em campo, e aquela cara de sono que se refletia na sua atuação em campo foi o que mais me irritou, mais até do que os dois gols feitos desperdiçados pelo Alessandro. Explico, o que vou esperar do Alessandro? Mas do Renato, homem de ligação e de confiança do treinador, desse deveríamos esperar sim, mas depois de ontem, é mais um que tem de sair já do Fogão.

E o Lúcio Flávio? Mais uma vez, alguém o viu em campo que não fosse nas cobranças de escanteio? Alguém o viu construir alguma jogada no meio que culminasse numa chance clara de gol? Alguém o viu arriscar algum chute em direção ao arqueiro mineiro? Alguém o viu dividindo algum lance? Alguém o viu marcando ontem? Alguém sabe explicar por que ele ficou os 90 minutos em campo fazendo número?

Thiaguinho: alguém o viu acertar um passe sequer ontem? Ah, ele estava no meio de campo, fazendo dupla com o homem-invisível, Lúcio Flávio. E o Batista? Ney o inventou como ala esquerda, e ele também sumiu. Até Guerreiro agora dá suas pixotadas, como no lance em que se enrolou todo com a bola e a ofereceu limpinha para o Galo quase abrir o marcador. Como é que o lúcido torcedor, como nós, pode crer que isso foi uma evolução do time? Ora, nosso objetivo primordial ontem era anular as jogadas do adversário, que provou ser bem limitado nesse início de campeonato onde as principais forças ainda não começaram a jogar, ou levar a sério a competição. Isso até conseguimos, mas para tal abdicamos de jogar.

PRINCIPAIS FORÇAS DO BRASILEIRÃO

O Inter ‘começou’ a competição ontem, e já é líder. O Cruzeiro ainda usa os suplentes, tendo em vista a final da Libertadores. O Corinthians acabou de sagrar-se campeão da Copado Brasil e tem time para disputar a parte de cima da tabela, o Grêmio acabou de sair da Libertadores e já arrancou para o G4, o Palmeiras entrou na briga, o São Paulo vai reagir e até o Coritiba evolui. Enfim, com esse elenco, só nos resta mesmo brigar para não cair, e nossos adversários serão Atlético-PR, Avaí, Náutico, Sport, Fluminense, Santo André e Barueri. Ah, acreditem, o Galo ainda vai entrar nessa briga.

Teremos agora um jogo que vale 6 pontos, sábado, às 18h30, na Ressacada, contra o Avaí. É adversário direto contra o rebaixamento. Vale lembrar que temos 7 pontos e precisamos de mais 39. 11 vitórias e 6 empates. Há, faltam 29 jogos, ou 87 pontos em disputa. Precisamos de 44% desses pontos, e até agora nosso aproveitamento foi de míseros 25%. Temos de praticamente dobrar o aproveitamento.

Talvez tenhamos o ataque titular no próximo jogo, Reinaldo e Victor Simões. Mas o meio de campo não deverá ter mudança, até porque não temos qualidade no elenco. É rezar para que Ney não se apaixone pelo 3-6-1.

Nei Franco: ele se disse frustrado com o resultado. E nós, as principais vítimas? Ele comemora empate como se fosse vitória por goleada. Decreta a era Emerson. Jean Coral acabou com o jogo. Thiaguinho foi essencial para o esquema. Meu Deus, alguém me belisca, isso é pesadelo!!!

Destaques: Juninho;
Jogou bem: Castillo e Eduardo;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Emerson e Alessandro;
Irritou: Emerson, Alessandro e Renato (soneca);
Desafinou: L. Flávio e Tony;
Ninguém viu: Lúcio Flávio, Thiaguinho, Batista, Renato Soneca e Laio;

EU ESCALO

Sábado, às 18h30 é contra o Avaí, na Ressacada. Vale 6 pontos. Reinaldo e Victor Simões devem voltar. É uma luz, quer dizer, meia-luz, pois o meio de campo continua ruim. Eu Escalo o time no 4-4-2: Castillo, Thiaguinho, Juninho, Wellington e Eduardo; Guerreiro, Batista, Lúcio Flávio e Michael; Victor Simões e Reinaldo;

“Na estrada dos louros, num facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

domingo, 5 de julho de 2009

Apesar de vocês, o Botafogo ainda haverá de sorrir nesse brasileirão

Ney Franco, André Silva e Maurício Assumpção, aceitem minha homenagem em nome da inteligente torcida alvinegra numa inspiração de Chico Buarque:

APESAR DE VOCÊ (alusão a Ney Franco, André Silva e nosso presidente)

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A 'nossa torcida' hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão.
Viu?
Você que inventou esse ‘time’
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão.

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse ‘clube’ no escuro.

Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza de “desinventar”.
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar.

(Coro) Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria.

Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença.

E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
Antes do que você pensa.
Apesar de você

(Coro)Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia.

Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente.
Apesar de você

Apesar de você(Coro)
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai se dar mal, etc e tal,
La, laiá, la laiá, la laiá….

quarta-feira, 1 de julho de 2009

NÃO TEM CAMPO RUIM PARA TIME BOM

Há algumas semanas nosso símbolo, Guerreiro, afirmou que falta identidade do Fogão com o Engenhão, e por isso o time precisava treinar por lá mais vezes. Ora, ele disse isso com o time treinando lá três vezes na semana. Fiquei pensativo e logo me lembrei do time que foi campeão em 95, sem perder um jogo no Maracanã, e sem treinar por lá nem uma vez na semana.

Guerreiro, você é o símbolo da garra e identidade desse time. É o único poupado nos protestos ainda leves da torcida. Perdoamos seus erros, como nos dois gols sofridos na goleada aplicada pelo Goiás, em pleno Engenhão. A torcida só pede que do lado de quem trabalha dentro das 4 linhas, e trabalha sério, como você, que também seja recíproco seu respeito. Quem diz uma sandice dessas no mínimo acha que a inteligente torcida alvinegra acredita em duendes e que Elvis e Michael Jackson não morreram. Não ponha em xeque nossa capacidade cognitiva Guerreiro, logo você, um cara dedicado ao que faz, mas que no momento também parece contaminado pelo vírus da apatia, da letargia e da irresponsabilidade que se instalou em General Severiano.

O Fogão e o Santos dos anos 60 goleavam qualquer um e em qualquer lugar, mesmo nos campos em que nunca haviam atuado. Na década de 90, o Fogão de 95 só perdeu 4 jogos na competição inteira, e só treinava no Caio Martins. O Palmeiras de 93 e 94, e o de 96, sapecava grandes em seus territórios, como o próprio Santos (6x2) na Vila Belmiro. Ora, querer utilizar o pretexto de que falta adaptação ao estádio mais moderno do Brasil é duvidar da nossa massa cinzenta. E o pior é que Renan concordou com ele.

Depois do que vi no último sábado acredito que ou o trabalho de preparação física do Fogão é ultrapassado ou os jogadores propositalmente nos desrespeitam na cara-de-pau. Ora, tudo o que não admitimos é perder na vontade, e essa há muito se ausentou desse grupo. Isso com os salários em dia.

É um festival de incompetência. E ninguém faz nada. Viramos as margens de um rio, e só vemos a água passar. Logo estaremos na metade do campeonato com esse elenco de antas, sem ofensas à raça. E o que vimos nos sites e jornais? Que o reforço contratado pelo Fogão são os seguranças, para proteger nosso patrimônio. Para isso eles agem rápido, agora mandar meia dúzia de acéfalos embora e contratar um só que resolva ninguém faz, pois vai desprover o capital alvinegro. Será que eles não enxergam que na segundona o prejuízo será muito maior?!? ?!? Plagiando o amigo Rui Moura: QUEREREMOS O NOSSO BOTAFOGO DE VOLTA!

Já estou tendo pesadelos quando penso no próximo jogo do Fogão, contra o Galo, no Mineirão. Não pelo poderio deles, mas pela fragilidade da estrela solitária. Que os Deuses sejam generosos, e que os jogadores honrem essa gloriosa camisa!

Que assim seja!