Olá Realistas Alvinegros,
Ficou difícil. Vencer o Avaí lá dentro vai ser osso. Osso duro de roer. Que partida complicada do Bota. Esse time não encaixa e não dá mais esperança de encaixar. Sem meia de criação nunca será... um time.
E pior é que outra vez acreditei que veria o Fogão de volta e fui ao mais bonito do Brasil. Dessa vez acompanhado dos amigos Ronaldo e Marcos Aurélio. Botafoguense que se preza sempre acredita!
Mas depois de 25 minutos apenas não havia otimista que resistisse. O Bota simplesmente não jogava e pior, permitia ao adversário fazer o que quisesse. Nem precisava da colaboração de João Felipe no gol inicial. O lado direito era batizado de rodovia Alessandro. E o esquerdo de corredor fantasma. Sem laterais, sem meias, sem marcação e sem ataque. Ah, sem isso tudo ainda tinha goleiro né? Que nada, nem goleiro. Acho que até Jefferson foi contaminado e aceitou o 1º gol. E o segundo deles parecia coletivo. Sempre nas costas do acéfalo, cruzamento na esquerda aonde existia outro sem massa cinzenta e Rafael Coelho escolhe o canto em testada certeira. 2x0 e a vaca iria para o brejo ainda no tempo inicial.
Coube a Caio acertar alguma coisa e achar Herrera na pequena área e diminuir para o Bota: 2x1 Avaí. Este gol veio a calhar, pois a torcida demonstrava toda sua ira com o time. Francamente, sou contra vaiar durante o jogo. Mas também não tenho sangue de barata. E os mais de 5mil heróis que ontem lá estiveram também não.
Sem apoio, mas sem vais, buscamos o empate. Que caiu do céu, pois o zagueiro cabeceou para trás, sem atentar para a saída do goleiro. El Loco, esperto, estava lá e empurrou a redonda para as redes: 2x2.
Caio Junior aos poucos vai aprendendo com quem não pode contar. E um deles é Marcio Azevedo. Tanto é que este foi sacado com apenas 25’ de jogo. É humilhante, mas o cara é fraco mesmo. Alessandro é outro que irrita. Não marca e não vai ao fundo. Omisso.
Everton não tem culpa, ele joga só isso mesmo. E Herrera, apesar de brigar com a bola e o juiz o tempo todo é o único que ainda dão sangue em campo.
Caio Junior sacou Herrera e veio de Lucas. Caio passou a jogar como atacante. Mas Alessandro continuava lá. E como isso incomodava os alvinegros. Curiosamente, o Bota do tempo final não foi incisivo. Parecia com medo de sofrer mais gols. O fato é que nossas limitações na criação pareciam inibir a nós mesmos. Criamos pouco e pior, tentamos pouco. Muito pouco para quem apostava na Copa do Brasil para salvar o ano. Chance clara no tempo final? Nada.
Reclamamos e jogamos o mesmo jogo: bola alçada na área para Loco Abreu. Jogada mais manjada do Brasil no momento. E menos eficiente também. Marcelo Mattos era marcador e apoiador outra vez. Digo, era nosso meia e o único a arriscar finalizações.
Já Arévalos prova a cada jogo que foi um engodo na Copa do Mundo, quando aparentava ser um cão de guarda. Ou o cara não se adaptou mesmo ao nosso futebol, ou Loco Abreu tá se queimando ao bancar essa figura nula em campo. Aliás, o cara jogou mais de 10 partidas e ainda não estreou. Marca muito mal, além de péssimo passe e arremate.
Lucas jamais pode ser banco do Alessandro. O Somália na direita rende mais do que na esquerda e no meio. E Bruno Tiago tem vaga nesse meio sim.
Cortês foi bem. Com personalidade, fez o simples. E fazendo o feijão com arroz parecia que tínhamos de fato um lateral. Deus seja louvado! O cara leva jeito e tem tudo pra se firmar com camisa do maior de todos os tempos.
Fé. Este é nosso nome. Ganhar do América. Vasco vencer o Olaria. Depois ganhar do Avaí na Ressacada. Sim, é possível. Yes, we can!
EU ESCALO
Time para estes confrontos. Não teremos A. Carlos, suspenso. Eu Escalo: Jefferson, Lucas A. Carlos (F. Ferreira ou M. Rosário), J. Felipe e Cortês; M. Mattos, Somália, Bruno Tiago e Everton; Herrera e El Loco;
“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”
Força Sempre Fogão!
Saudações Alvinegras
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