sábado, 2 de outubro de 2010

ALESSANDRO ENTREGA O OURO E IMPEDE ARRANCADA DO FOGÃO



FOGÃO 1X1 URUBU – BRASILEIRÃO 2010 – 27º JOGO – ENGENHÃO

Olá Frustrados Alvinegros,

E outra vez não jogamos a pá de cal no urubu. Outra vez cometemos erros infantis e cedemos empate com gosto de derrota. Outra vez a arbitragem foi polêmica com um pênalti duvidoso contra nós. Outra vez não acompanhamos o rebote num pênalti quando temos o melhor goleiro do Brasil na meta. Outra vez Joel errou ao manter o Bota numa postura defensiva quando o adversário pedia para ser agredido.

42 pontos contra 52 do líder. Estamos a 6 pontos do 3º colocado, haja vista que neste momento apenas os 3 primeiros garantem vaga à libertadores. Faltam 11 jogos e ainda dá. Mas é urgente arrancar agora. Precisamos encaixar outra sequencia de 5 vitórias. Só outro momento como este para fazer o Fogão ressurgir no campeonato. Faltam Jobson e Marcelo Mattos. Falta também responsabilidade com os cartões tolos e sorte para evitar contusões.

O JOGO

“Clássico é clássico e vice-versa.” O folclórico Jardel justificava assim quando questionado se tal equipe era favorita em função do mau momento da outra. Eu retiro o final da frase e digo que em clássico os fatores negativos podem ser justamente o combustível para sair de um momento adverso. E quem acredita ganhar de véspera cai do cavalo. E foi isso o que ocorreu contra o velho urubu no Engenhão. O Bota entrou morno e permitiu o domínio do adversário no tempo inicial. Era irritante ver a falta de alternativa, sobretudo a impassividade do time diante de uma equipe atordoada e que não saberia o que fazer se fosse agredida desde o início.

Enquanto o Bota olhava o urubu chegava pelos flancos e Leo Moura nunca teve tanta liberdade na competição inteira. Jefferson salvava como dava e o Bota errava tudo no meio de campo. Assim, Edno e El Loco eram meros espectadores. Guerreiro se desdobrava atrás e evitava o pior. Quis os deuses, no entanto, nos brindar com uma pintura de gol. L. Flávio encaixou a batida perfeita e acordou a coruja do mais bonito do Brasil. Golaço e Fogão 1x0. “Silêncio na favelaaaa....”

Nem com a vantagem o Bota achou seu jogo, e as crateras que víamos agora não eram mais as falhas grotescas do nosso gramado, que finalmente esteve condizente com a magnitude do mais moderno, mas sim a injustificável apatia alvinegra.
Acreditávamos que papai Joel tiraria um coelho da cartola no tempo derradeiro, mas a tônica do jogo pouco mudou, exceto por um pouco mais de vontade do Bota, que poderia ampliar numa arrancada de Alessandro, que tentou o gol quando também tinha El Loco livre. E numa cabeçada de El Loco, raspando a trave quase matamos o jogo. A partir daí, contudo, cedemos espaços de novo e, embora o urubu não criasse mais como antes, a bola rondava por demais nossa intermediária, tal qual contra o Timão no meio de semana.

E Joel se via sem alternativa, pois apostou em Túlio Souza e já perdera Fábio Ferreira em mais uma contusão alvinegra. Ora, sem Jobson, estranhamente vetado no vestiário, sem Ferreira, e com Túlio Souza com a porcaria do ombro bichado de novo, ele arriscaria segurar o 1x0 até o fim e apostaria numa arrancada de Caio para definir, caso ele passasse a bola. Com perdão pelo palavreado acima, é que muito me irrita tropeço com urubu, ainda mais quando imploramos para levar o fatídico tento.

ALESSANDRO. Ele já desperdiça um gol incrível. Até que não vinha jogando mal ultimamente. Mas é Alessandro. 30’ de jogo e ele recebe a redonda sozinha na direita. Recebe pressão de um zagueiro. Poderia dar um chutão, jogar para escanteio ou mergulhar de cabeção nela para confundir o adversário, mas não, o acéfalo brincou, perdeu a bola e proporcionou o lance de penal, se embolando com o Gergelim dentro da área, quando o homem de amarelo estava com o apito coçando na boca. Ricardo Gutemberg, é o nome dele. Ele apontou a falta máxima e de quebra expulsou o cabeção. Pet foi pra bola sabendo que tinha diante dele o melhor goleiro do Brasil. E tremeu, Jefferson defendeu, mas a zaga alvinegra continuou dormindo e permitiu que Léo Moura pegasse o rebote: 1x1 e neste momento proferia palavras impublicáveis neste blog.

Ainda teríamos mais 15 minutos e com 10 em campo a coisa seria temerosa. Mas lá também tinha quem destoasse. Renato, o Alessandro deles, deu um carrinho criminoso no nosso bichado Túlio Souza e igualou os lados do campo. Eram 10 contra 10, se é que neste momento poderíamos dizer que L. Flávio contava algo. Joel veio de Caio nos minutos finais. E errou outra vez ao apostar no menino rápido e egoísta como lateral. Ele não tem a mínima noção de marcação e não foi ala nem atacante. Nosso único espasmo no jogo foi a linda bola de Abreu, que entraria no ângulo, mas o goleiro salvou com as pontas dos dedos. E foi só, um empate amargo, mais um no Engenhão. E perdemos outra chance de empurrar de vez o urubu pra segundona. Mas, como disse, ainda faltam 11 jogos e o que é deles tá lá, enterrado, na gávea, em decomposição, pois este ano eles não escapam.

 “BOTAFOGO: SUA TORCIDA É UMA FORTALEZA E JAMAIS SE RENDERÁ”

Joel Santana: tudo bem, todo jogo não é só um desfalque não, é em lote. Mas Joel não pode deixar L. Flávio 90 minutos em campo. Ele é para 50’ ou 60’ no máximo. Perdemos o meio de campo de novo e só vemos Guerreiro salvando tudo como dá. Ao menos, a meu ver, ganhamos um zagueiro: Marcio Rozário. Gostei do cara, bem colocado e tranquilo, nem parecia sua primeira vez e num clássico. Pra mim fechou a zaga com Marcio Rozário, A. Carlos e F. Ferreira, ou Danny Morais. Volta Guerreiro para o meio com Somália. Use mais o Renato e na frente e agora é dor de cabeça, com Abreu, Jobson, Herrera, Edno e Caio. O Problema é que todos os atacantes são de ofício, dificultando uma improvisação no início, exceto no decorrer dos jogos.
                                                                                        
Destaques: Jefferson e Guerreiro;
Jogou bem: El Loco, Edno e L. Flávio;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Alessandro;
Irritou: Alessandro e a apatia do time no 1º tempo;
Desafinou: Alessandro, M. Cordeiro;
Ninguém viu: Caio;
EU ESCALO

É vencer ou vencer na quarta-feira, às 19h30, no Brinco de Ouro, frente o Bugre. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Danny Morais e Marcio Rozário; Somália, Guerreiro, Túlio Souza, L. Flávio e Cajá; Jobson e El Loco;

CAMISA EL LOCO

Se alguém souber aonde posso encontrar uma camisa do Bota, tamanho G, do El Loco, por favor me avisa. Estou procurando geral e não acho. Todos dizem que ela se esgota rápido demais. É aquela listrada sem patrocinador, tá muito linda. A foto é pra ilustrar, mas é logico, tem de ser a 13.  Ajudem este alvinegro contumaz, por favor!

“Tu és o Glorioso, não podes perder, perder pra ninguém...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

2 comentários:

  1. Eu até me cansei de ficar falando do Botafogo e sei que enquanto estiver no Botafogo esses jogadores sem cérebro não vamos pra frente nunca infelizmente.

    ResponderExcluir
  2. É alvinegro, e o pior é que só nos últimos 3 jogos entregmaos de bandeja 6 pontinhos. Estaríamos agora com 48, brigando pelo caneco. Isso dói. Mas ainda dá, ao menos uma Libertadores. Abraços,
    Ed Barreto

    ResponderExcluir