domingo, 9 de maio de 2010

TUDO IGUAL NO DUELO RIO-SÃO PAULO NA ESTREIA DO BRASILEIRÃO 2010




FOGÃO 3x3 SANTOS – BRASILEIRÃO 2010 – ESTREIA ALVINEGRA

Olá Nobres Alvinegros,

Não se pode dizer que estreamos com o pé direito no brasileirão 2010. Mas também não foi com o pé esquerdo. Digamos assim, o Fogão estreou no brasileirão medindo forças com o melhor time do Brasil no momento. E não perdeu. Melhor assim? Não. A menos que o Santos estivesse completo. E nem assim poderíamos nos contentar com um empate dentro de casa.

Fui para certificar-me do cardápio do campeão carioca e o que o campeão paulista tem. Vi e de cara constatei que o favorito ao título é o campeão paulista. E quanto a nós... bem, precisamos de pelo menos 3 ou 4 reforços para ontem. Um bom zagueiro, um ou dois bons laterais e um meia criativo e rápido. No meio Maicosuel pode resolver, isso se a diretoria conseguir a façanha de juntar R$ 12 milhões em duas semanas. Ainda assim ele só estrearia na 12ª rodada. Uma incógnita dizer em que posição estaremos até lá. Quanto ao zagueiro tem de ser alguém pronto. Pra chegar e liderar a cozinha alvinegra. E os laterais ocupariam fácil as vagas de Alessandro e Somália. Se bem que ainda prefiro Cordeiro por lá.

O espírito alvinegro de superação, ao menos, permaneceu imbuído nesse grupo. E por isso conseguimos o empate na raça no fim. Quiçá uma virada se tivéssemos mais 5 minutinhos.

O JOGO

A grande presença de alvinegros no mais bonito do Brasil demonstrava a força e o orgulho de ser alvinegro. Foi o maior público da rodada. Os cerca de 26 mil alvinegros contagiaram o Engenhão e fizeram o Fogão crer que era possível bater o campeão paulista. Assim, num bate-rebate pelo alto, F. Ferreira pegou o rebote e bateu. Bateu tão mal que a bola se ofereceu a Antonio Carlos inaugurar de cabeça o placar do Engenhão e do brasileirão 2010.
1x0 Fogão.

Mesmo com a vantagem, era nítida a posse de bola e o domínio do meio de campo pelos santistas. Toque rápido e bola de pé em pé. Restavam-nos os contragolpes. Contudo, em dois deles, El Loco travou nossa arrancada. Tivemos ainda assim duas boas chances. Uma com Antonio Carlos e outra com Somália. Por falar em Somália, ele mostrava desde o início que seria um dos destaques negativo do jogo. Além de desperdiçar bons ataques alvinegros, ele tenteou por três vezes entregar o ouro. E conseguiu. No gol de empate do Santos, contudo, credito o mérito para o envolvente toque de bola do adversário. Bola de pé em pé até o cruzamento certeiro para Neymar empatar. 1x1.

O Bota sentiu e de cara sofremos a virada. Essa sim com passe perfeito de Somália para André fuzilar Jefferson. 2x1 Santos. Momento de tensão e de pane alvinegra. Cedemos espaços e da arquibancada me via obrigado a lembrar que o jogo era no Engenhão, a casa alvinegra e que convidado tem de respeitar a casa. Felizmente Antonio Carlos me ouviu. Alessandro cobrou a falta e o juiz cortou de bumbum. Isso mesmo, hilário, Gaciba cortou a bola com o traseiro e na sobra Renato achou A. Carlos livre na área. Este sem deixar a redonda cair emendou de prima. Belo gol no empate do Fogão aos 45’ da 1ª etapa. 2x2.

Sabíamos que Joel mudaria a cara do Bota no tempo final. E ele veio logo de Edno e Caio. A torcida acreditou. Mas a mudança deixou uma cratera no meio de campo, mas o Bota também agredia. Edno começou bem, dando boas arrancadas pela esquerda. Mas logo sumiu. E o Santos voltou a dominar a meiúca. Com a Saída de Neymar o jogo caiu numa monotonia. Herrera era entrega total. E quase faz um gol de placa no Engenhão. Levou toda a zaga santista e bateu rente à trave. Caio pela direita levava sarrafada de todos os lados. O menino é bom, é ousado, mas falta-lhe ‘time’ para achar o momento certo para tornar-se profícuo. Digo isso porque em alguns contragolpes seu preciosismo prejudica o Bota. Precisa entender que passar a bola no tempo certo para quem está melhor colocado vale mais do que tentar um golaço. E a torcida sabe disso. E vai admirá-lo ainda mais.

Embora o Santos ameaçasse pouco na etapa final, para achar espaço na zaga alvinegra não é preciso consultar o ‘Zé Buracão’. Assim, sofremos o 3º gol com uma bola lançada na área sem que ninguém acompanhasse Zé Eduardo. Este cabeceou livre. 3x2 Santos.

Restavam-nos 10 minutos para não decepcionar a massa alvinegra. Fomos com tudo. O problema era achar alguém que fizesse o básico de acertar um cruzamento na área. E coube a Cordeiro, que entrou no fim, cruzar na medida para Herrera testar e decretar o empate aos 43’ do tempo final. Ufa! Alívio no Engenhão. 3x3.

Pena que não empatamos antes, porque ficou a impressão de que chegaríamos a vitória se tivéssemos ao menos mais cinco minutinhos. Fim de papo e a certeza de que sem reforços não brigaremos pela Libertadores e o pesadelo de 2009 pode se repetir em 2010.

“BOTAFOGO: SUA TORCIDA É UMA FORTALEZA E JAMAIS SE RENDERÁ”

Joel Santana: precisa entender que o cariocão já acabou. Brasileirão é outro papo. Somália tentou entregar o ouro três vezes e Joel só pôs Cordeiro no fim. Por que não põe Somália no meio, junto com Guerreiro e Marcelo Cordeiro na esquerda!?! É mais fácil Somália cobrindo os avanços de Cordeiro, pois ao menos teremos alguém que vai ao fundo e sabe fazer cruzamentos. Nosso meio de campo é uma tragédia. Renato, T. Souza não podem ser titulares. Triste, mas L. Flávio é menos pior;

Destaques: Antonio Carlos e Herrera;
Jogou bem: Caio;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Somália;
Irritou: Somália e Túlio Souza;
Desafinou: Túlio Souza, Renato Cajá e Edno;
Ninguém viu: Túlio Souza e Renato Cajá;


EU ESCALO

Vamos mudar a atitude e jogar para vencer em qualquer território. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Fahel; Alessandro, Guerreiro, Somália, L. Flávio e M. Cordeiro; Herrera e El Loco;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

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