INSPIRADO NO ETERNO MESTRE ARMANDO NOGUEIRA, FOGÃO GOLEIA E ESTÁ NAS SEMIFINAIS

FOGÃO 4x1 BOAVISTA – TAÇA RIO – 7º JOGO – SÃO JANUÁRIO

Olá Classificados Alvinegros,

Hoje ficou um vazio. Não um vazio de futebol, pois o Fogão goleou por 4x1 o Boavista e garantiu a vaga e o 1º lugar. Refiro-me à lacuna deixada pela passagem de Armando Nogueira, um dos maiores cronistas esportivos desse país. Um ilustre alvinegro, uma mente brilhante.

Queríamos que nosso amado Botafogo se inspirasse sempre na forma poética de como redigia seus textos Armando Nogueira. Sua irreverência e singularidade na arte de escrever nos remetem a fragmentos acerca da ‘encilcopédia’ do futebol e de Túlio Maravilha: “Tu, em campo, parecias tantos, e no entanto, que encanto! Eras um só, Nilton Santos”.

"Túlio e bola são duas almas que se adivinham no recanto nada poético da grande área. Ele, sereno, glacial. Ela, chegando dissimilada para a trama final que fulminará o goleiro sem dó nem piedade”

O JOGO

Perdi o tempo inicial, mas sei que Abreu fez um de oportunismo e perdeu outro feito. Herrera quase deixou o seu. O Bota treinou no 1º tempo.

Joel veio de Caio na etapa final. O Bota se aproveitava bem dos flancos e por ali criou boas jogadas, mas foi numa roubada de bola de Herrera que surgiu a homenagem ao poeta alvinegro: Herrera serviu a El Loco. Sua assistência à Cordeiro valeu mais do que seus 3 gols, coisa de quem sabe muito, ainda que tenhamos dúvidas disso. Cordeiro caprichou e inspirou-se no mestre. Aliás, ao mestre com carinho. Bola por cobertura, caprichosamente roçando o véu da noiva. Uma obra de arte que o Armando Nogueira assinaria com júbilo. 2x0 Fogão.

Com o trio ofensivo, o Bota escolhia a hora em que queria fazer gol. Loco Abreu chegou a fazer o 3º, muito mal anulado pelo assistente. Não precisava, mas coube a Guerreiro arrancar pela direita e cruzar certeiro, mamão com mel, para El Loco marcar de carrinho. 3x0 Fogão.

Edno se esforçava feito um louco, quer mostrar serviço a qualquer preço e Caio precisa de mais uma bola, quem sabe assim ele não lembra que deve jogar para o time também. Ainda assim, Caio sofreu o pênalti que originou o 4º tento alvinegro. El Loco caprichou e bateu rasteirinho, no canto esquerdo do goleiro. 4x0 Fogão. E não é que o inútil Tony deixou o dele. Nos acréscimos, após mandar duas na arquibancada, Guerreiro cercou e não acreditou, mas Tony fez o impossível, bola no ângulo de Jefferson. 4x1 e fim de papo. Bom treino, ainda assim L. Flávio ficou devendo.

E viva Armando Nogueira!

Joel Santana: El Loco é homem de área. O Bota jogou sem insistir no jogo aéreo. Mesmo com Caio, buscamos o jogo no chão, ponto para Joel. Caio entrou no intervalo, em breve será titular e teremos o trio de outro: Caio, Herrera e El Loco.

Destaques: El Loco e M. Cordeiro;
Jogou bem: Guerreiro e Fahel;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: ...;
Desafinou: ...;
Ninguém viu: ...;

EU ESCALO

Jogaremos na 5ª feira, às 21h30, no mais bonito do Brasil. É Copa do Brasil, é coisa séria. Vamos despachar o Santa Cruz credo. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Dani Morais; Alessandro, Guerreiro, Sandro Silva, L. Flávio e M. Cordeiro; Herrera e Caio;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

FOGÃO DEVOLVE VENENO, VENCE NO FIM E EMOCIONA TORCIDA

FOGÃO 1x0 VOLTAÇO – TAÇA RIO – 6º JOGO – CIDADE DO AÇO

Olá líderes Alvinegros,

Foi no sufoco, mas valeu Fogão! Vencemos nos minutos finais em jogo dramático, quando muitos já aceitavam o primeiro tropeço alvinegro contra pequenos. Mas o Talismã de Aço estava lá. Caio decidiu mais uma e pôs a vaga no colo do Fogão. Agora é só vencer o Boavista para depender só de nós mesmos. Mas acho que América e Vasco vão dar de bandeja classificação ao Fogão. Bons presságios à vista.

Valeu pela festa da torcida alvinegra, em grande número no Raulino de Oliveira. A massa botafoguense incentivou até o fim, mesmo com a falta de inspiração do Bota, ainda que não faltasse transpiração. E Somália incorporou o velho ‘Peri da Pituba’. O cara fez tanta lambança em campo que nem precisei da sua semelhança física para visualizar o Perivaldo nos seus piores momentos, pois ainda assim o Peri chegou à Seleção brasileira. E Somália precisa atuar em conformidade com as suas limitações técnicas, como fez no último domingo frente ao urubu.

O JOGO

Quem chegou em casa no intervalo do jogo e ainda conseguiu ver os melhores momentos já percebia que o jogo seria com a cara do Botafogo: sofrimento intenso até o fim. Embora lutador, o Fogão não soube sair da forte marcação do Voltaço, que diga-se de passagem, foi muito bem executada, diminuindo os espaços e muito bem distribuído em campo. O Fogão pecava na insistência do ataque pelo lado direito, justamente aonde havia um lateral improvisado. Somália tentou, tentou e tentou. O jogo inteiro ele cruzou umas dez bolas e acertou só dois cruzamentos. Herrera e El Loco desperdiçaram esses raros momentos de eficiência do nosso dublê de lateral direito.

Enquanto isso, na esquerda, M. Cordeiro não se apresentava e buscava a zona neutra do campo, haja vista que L. Flávio resolveu aparecer por mais minutos na zona articuladora. Mas ele sozinho jamais resolverá, falta alguém próximo a ele para buscar uma tabela. O ataque esteve isolado e o jogo aéreo não foi eficaz.

No tempo final Joel nada mudou e insistimos com um time previsível. A impressão de todos era de que jogaríamos até o dia seguinte e nada de bola na rede. Joel só veio de Caio na metade do 2º tempo. Botou fogo no jogo. Ainda assim, cometíamos os erros de insistir só com jogadas pelo meio ou pela direita. Joel deveria ter ordenado a Cordeiro para explorar o fundo pelo lado esquerdo. Isso ele tentou fazer no fim, mas mostrou deficiência técnica. Eu tentaria com Gabriel, pois Cordeiro vem mal há alguns jogos. No desespero, era bola pra área pro grandalhão tentar a sorte. E o jogo feio voltou. Mas foi assim, aos 44’, que numa bola alçada para El Loco, Caio, o Talismã de Aço, pegou a sobra, dominou e bateu firme, de esquerda, para enlouquecer Volta Redonda e os milhões de alvinegros em todo o Brasil. 1x0 Fogão e delírio em preto e branco.

Ainda não achamos o time ideal, o qual o torcedor escale na ponta da língua com orgulho e a certeza de estarmos honrando o manto alvinegro. Mesmo com esse elenco, eu teria algumas opções para testar. Qual você prefere?

Jefferson, Somália, F, Ferreira, Danny Morais e M. Cordeiro; guerreiro, Sandro Silva e Caio e L. Flávio; Herrera e Loco Abreu;

Jefferson, Fahel, F. Ferreira, Danny Morais; Alessandro, guerreiro, Sandro Silva, L. Flávio e Gabriel, Herrera e Loco Abreu;

Jefferson, Fahel, F. Ferreira, Danny Morais; Alessandro, guerreiro, Sandro Silva, L. Flávio e Gabriel, Herrera e Caio;

Joel Santana: El Loco deixa o time lento e previsível. Caio é sempre uma possibilidade real. Parte pra cima, é linear, objetivo, vai ao fundo, tenta algo diferente, não esgota seus recursos, ainda que não esteja inspirado. Sem ele todos sabem o que vai acontecer e somos presas fáceis. Com ele em campo multiplicamos as probabilidades do gol, e futebol é bola na rede. CAIO como titular já!

Destaques: CAIO;
Jogou bem: L. Flávio e Guerreiro;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: ...;
Desafinou: M. Cordeiro, Somália;
Ninguém viu: Sandro Silva;

EU ESCALO

Jogaremos na 2ª feira em São Januário, às 19h30. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Dani Morais; Alessandro, Guerreiro, Sandro Silva, L. Flávio e Gabriel; Herrera e Caio;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

NO ÚLTIMO MINUTO, FOGÃO ENTREGA O OURO OUTRA VEZ

FOGÃO 2x2 URUBU – TAÇA RIO – 5º JOGO - ENGENHÃO

Olá Frustrados Alvinegros,

Tinha tudo pra ser mais uma noite de euforia alvinegra. Tínhamos tudo para engatar a segunda pancada consecutiva no urubu. Era só encaixar um contragolpe apenas. Era só não permitir o cabeceio no último lance do jogo. Era só correr pro abraço.

Mas isso é Botafogo. E enquanto não houver o apito derradeiro não há garantia de vitória. Infelizmente isso vem se aplicando contra nós, lamentavelmente contra o império do mal.

2x2, o retorno. Esse placar maldito só nos prejudicou até hoje, haja vista que fomos nós que sempre permitimos a igualdade, e sempre no finzinho dos jogos.

Pelo retrato da partida, não esperava de forma alguma escrever essa crônica com esse sentimento de derrota. Esse jogo era nosso. E até agora não entendi o porquê de Fabio Ferreira e Antonio Carlos não marcarem Adriano, e sim a bola, demonstrando erro primário para um zagueiro profissional. Aliás, erro crasso e inadmissível, ainda mais numa equipe de Joel.

O JOGO

O 1º tempo foi bem movimentado e o Fogão ofereceu mais perigo à meta adversária. Bruno fez três ótimas defesas. O Fogão sem Loco Abreu é rápido e nosso jogo flui muito melhor, pois a movimentação de Caio e Herrera confundi a marcação e cria mais opções para L. Flávio. Foi assim que abrimos o placar. E dessa vez quem penetrou em velocidade foi L. Flávio. Ele foi derrubado na entrada da área. O juiz, mal posicionado, assinalou a falta máxima. Sorte a nossa. Herrera concentrou-se e disse que bateria no canto direito de Bruno. E bateu. Se é que há frango em pênalti, Bruno deixou escapulir a redonda por debaixo do seu corpo. Que lindo! 1x0 Fogão.

Permitimos o domínio do meio de campo e numa cochilada pela esquerda da defesa, Kleberson cruzou forte, Jefferson não deu em bola e Adriano escorou para o gol vazio. 1x1.

Daí até o final vimos um jogo franco, com as duas equipes buscando o 2º tento, com mais perigo alvinegro. L. Flávio acertou a trave numa cobrança de falta e Antonio Carlos exigiu ótima defesa de Bruno em cabeçada. No tempo inicial Caio foi pouco decisivo e Herrera era que mais se movimentava. Somália atuava bem, com marcação forte e ainda buscava o apoio, mesmo sem cacoete de lateral.

Na etapa final o Bota voltou melhor e logo desempatou. Somália roubou a bola, passou pelo marcador e cruzou. Herrera se antecipou e saco: 2x1 Fogão aos 15’ do 2º tempo. Logo depois perdemos nosso melhor marcador, Somália se contundiu. Joel veio de F. Ferreira e deslocou Sandro Silva para a lateral. Fahel foi para o meio, mas ninguém o via em lugar nenhum do campo. Mas Joel percebeu que Fahel se omitia e ressuscitou Eduardo. O cara continua o mesmo, não marca nada e não cria. Um zero à esquerda. O urubu pressionava, e Joel tentou sua última arma: Edno na vaga de L. Flávio. O Bota saia em condições de matar o jogo, mas o trio desafinava e o ego falou mais alto de novo. Edno não tocava para Caio e este não servia Edno. E Herrera tentava servir os dois, e na melhor jogada de contragolpe, Herrera errou o passe para os dois atacantes alvinegros. Seriam três contra um, e a vitória seria ratificada.

Demos sopa pro azar e o castigo veio à jato. O juizão marcava tudo pra eles, até aquela em que só havia a intenção, todo choque próximo à nossa área era falta pra eles. E assim, aos 48’, sofremos o tento do castigo. Adriano subiu sozinho e empatou. 2x2. Um duro golpe e mais uma lição a Joel e a este inconstante time alvinegro. 2x1, 48’, é todo mundo mordendo, é dar a vida pela vitória. A torcida alvinegra não merecia.

Joel Santana: sem Loco Abreu até parecíamos um time. Ao menos envolvemos o adversário em alguns momentos e justamente nesses instantes fizemos nossos gols. Somália foi um gigante e não pode ser reserva nesse time. Cordeiro vem muito mal e merece um banco. E Joel precisa resolver o egoísmo do trio ofensivo;

Destaques: Jefferson, Herrera e Somália;
Jogou bem: L. Flávio e Caio;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: o cochilo da zaga no último minuto;
Desafinou: M. Cordeiro;
Ninguém viu: Eduardo;

EU ESCALO

Levanta Fogão e sapeca o Voltaço, quinta feira, no Raulino de Oliveira. O jogo será às 19h30. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Dani Morais; Alessandro Guerreiro, Sandro Silva, L. Flávio e M. Cordeiro; Herrera e Caio;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

NAS MÃOS SANTAS DE JEFFERSON, FOGÃO ARRANCA VITÓRIA NO ARRUDA

FOGÃO 1x0 SANTA CRUZ – COPA DO BRASIL – 1º JOGO – 2ª FASE - ARRUDA

Olá Amigos Alvinegros,

Inicio nosso bate papo com a mesma pergunta da crônica anterior: alguém confia plenamente nesse time?

Vencemos. Para Joel 1x0 foi goleada. E cometemos os mesmos erros dos jogos anteriores: lentidão, defesa desguarnecida e ataque cardíaco. Crítico demais este apaixonado pela estrela solitária? Talvez esteja ainda no calor do filme de terror que acabei de assistir. Mas convenhamos, alguém viu o futebol do Fogão no Arruda?!?

Digo mais, alguém viu neste ano alguma apresentação digna do Fogão? Algum jogo em que buscássemos a referência de uma atuação coletiva brilhante? Eu não vi. E novamente procurei pelo futebol do Glorioso. E não apenas quero, eu exijo o meu Botafogo de volta!

O JOGO

Fomos a recife em busca do entrosamento para dar mais uma paulada no urubu no domingo. É evidente que cada jogo tem sua história, mas infelizmente tem sido a mesma história nos últimos certames alvinegros. Bola no ataque ou na intermediária e ninguém procura uma tabela ou uma penetração com a bola dominada. O que fazem então? Jogam na área de qualquer lugar em busca de Loco Abreu. Putz, fala sério! Repito: jogadinha feia, manjada e inócua. Joel demorou 70 minutos para perceber que El Loco era menos um em campo. E o ataque travou. Logicamente em decorrência da ausência de massa cinzenta na zona de criação. Mas mesmo após a saída de El Loco e com Herrera, Caio e Edno, o Bota não conseguiu encaixar nenhum contragolpe mortal. Incompetência!

No tempo inicial não concluímos a gol. Pasmem, jogamos contra o Santa Cruz, que busca uma vaga na série D do futebol brasileiro. E fomos dominados o jogo inteiro. E na saída de campo Fahel ainda diz que esse é o nosso jogo, pois marcamos bem, o campo estava pesado e jogávamos com 10. Sem comentário.

Percebi uma coisa preocupante: a vaidade desse ataque veloz. Como somente Herrera é titular, Caio e Edno buscavam o jogo só para si, em detrimento de uma triangulação. Parecia que cada um queria consagrar-se e tentava individualmente seu brilho. Isso contribuiu para a nossa pífia atuação.

Não me iludo mais com vitória. Sempre as quero, mas o que nos deixa tranquilo é a certeza de um time coeso, objetivo e eficaz. Um time ao qual o torcedor escale na ponta da língua, com orgulho e ciente de que pode até não sair vencedor, mas o futebol não fica escondido numa prancheta.

A priori, felizmente ou infelizmente nosso maior motivo de orgulho tem sido nosso guarda-metas, JEFFERSON. Ou São Jefferson. Creditamos a ele a vitória no Arruda. Perfeito no pênalti e com defesas incríveis no final. Finalmente achamos um goleiro, falta apenas um time.

Joel Santana: até quando vai fazer o Fogão jogar como pequeno mesmo contra adversários da série “D”? cadê o respeito à instituição Botafogo? Por que se preocupa em defender o jogo inteiro sem sequer contragolpear? E se é para sair nos contra-ataques, porque deixar o estático Loco Abreu em campo? Por que não Caio de início? Acorda Joel!!!

Destaques: JEFFERSON;
Jogou bem: Herrera e Caio;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Sandro Silva;
Irritou: Jancarlos e Sandro Silva;
Desafinou: Jancarlos, M. Cordeiro, El Loco e Sandro Silva;
Ninguém viu: L. Flávio;

EU ESCALO

Não quero esquentar minha cabeça com Joel, mas quero e exijo mais uma surra no Urubu. Isso sim embala e até ressuscita o futebol alvinegro. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Dani Morais; Guerreiro, Alessandro, Sandro Silva, L. Flávio e M. Cordeiro; Herrera e Caio;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

FOGÃO VENCE ATÉ DEBAIXO D’ÁGUA E É LÍDER

FOGÃO 2X0 OLARIA –TAÇA RIO 2010 – ENGENHÃO - 4º JOGO

Olá Nobres Alvinegros,

Vencemos mais uma e de quebra assumimos a liderança do nosso grupo. E daí? Alguém confia plenamente nesse time?

Evidentemente que todo alvinegro crê no “Sobrenatural de Almeida”, parafraseando Luiz Mendes. Mas o que vimos até aqui não condiz com um futebol de quem pretende levantar o caneco, mesmo sendo o de campeão estadual.

O meio de campo ainda é pobre. E agora é facilmente envolvido por qualquer adversário. Isso expõe a defesa, que é fraca e fica no mano a mano a maior parte do jogo. Isso pode ser fatal numa final. Nem venham me dizer que fomos bicampeões da taça GB jogando assim. Já falei sobre isso, a sorte normalmente ajuda os competentes. E não temos sido nada competentes, embora vencedor dos últimos jogos.

Jancarlos conseguiu a proeza de nos fazer sentir saudade de Alessandro. Que feito! A zaga é vulnerável demais e o meio vem se posicionado mal e marcando pouco. Guerreiro parece perdido e Sandro Silva é ágil, porém também ainda não achou seu espaço na meiúca. L. Flávio não articula as jogadas e parece balão japonês. O ataque, mesmo com Caio, fica restrito aos tijolos que saem da zaga.

Analiso o tempo em que o gramado permitiu futebol, ou algo parecido. Além do gol quase nada criamos. E o Olaria, se não fosse a bizarrice dos seus atacantes, sairia vencedor ou com o empate. Ainda temos em Caio nossa maior esperança. E o jogo aéreo sobre Loco Abreu vem irritando. Jogadinha feia, manjada e inócua.

Cabe então recorrer às artimanhas do menino de ouro, que arrancou em direção ao fundo, deixou dois marcadores para traz e deu o gol para Antonio Carlos testar no ângulo. 1x0 Fogão.

Prefiro parar de falar do 1º tempo aí. Até o fim vimos só cruzamento errado na área para Loco Abreu. Jancarlos errou todos. E Gabriel nem tentou.

No tempo derradeiro valeu pela persistência de Gabriel, que tentou duas vezes e garantiu mais três pontos na cachola alvinegra. 2x0 Fogão. Depois disso o ciclone tropical entrou em campo, ou melhor, caiu sobre o Engenhão. Sob uma chuva torrencial a drenagem do mais moderno do Brasil não resistiu. Virou pólo aquático, só faltou chamar os campões de pólo, que também são alvinegros.

Aos 15’ o apagão do estádio, pois do meio de campo do Bota já existia. E o juiz ainda teve a cara de pau de retomar a partida naquelas condições. Aí meu amigo, foi um festival de lambanças, incluindo a do árbitro, que não assinalou o pênalti em Loco Abreu e ainda o expulsou. Fim de papo e Fogão líder. Domingo teremos o Urubu e não tem forra deles não. Daremos outra pancada, ainda mais com ataque voador (Herrera e Caio).

Joel Santana: já viu que pode contar com Sandro Silva, Edno e Danny Morais. Precisa testar alternativa a L. Flávio. Ele é inconstante e improdutivo. O sistema defensivo permanece desprotegido e Isso pode ser fatal na final;

Destaques: ...;
Jogou bem: Caio, Gabriel e Antonio Carlos;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: Loco Abreu;
Desafinou: Jancarlos e El Loco;
Ninguém viu: Edno;

EU ESCALO

Quarta-feira pegaremos o Santa Cruz pela Copa do Brasil, no Arruda, às 19h30. Tiro curto para a Libertadores. É hora de mudar Joel. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Dani Morais; Guerreiro, Jancarlos, Sandro Silva, L. Flávio e M. Cordeiro; Herrera e El Loco;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

AO ESTILO JOEL, FOGÃO PERDE CLÁSSICO VOVÔ

FOGÃO 1X2 FLOR –TAÇA RIO 2010 – MARACANÃ – 3º JOGO

Olá Realistas Alvinegros,

Quem teve paciência para ver o clássico vovô até o fim até agora procura pelo futebol do bicampeão da taça GB.

Na gíria do futebol, o Fogão não entrou em campo. Não marcamos, não criamos, não finalizamos.

Já fomos campeões com Joel, e nos lembramos muito bem que 1x0 para Joel é vencer de goleada. Na volta do intervalo ele disse que o que importava era que o time vencia. Ora, vencia, mas todo mundo sabia que 70% de posse de bola pro adversário e com a defesa que temos nem sempre ocorrerá o milagre de a bola não entrar.

Eduardo não marcou e não criou. Omisso mais uma vez, mas Joel fica com ele em campo por 70 minutos. Menos um. Lúcio Flávio também se omitiu, como sempre, mas ficou até o fim e só saiu porque sofremos o 2º gol aos 39’.

Infelizmente Joel só mudará algo se o time voltar a perder. Lamento, mas só assim os contratados terão chances. E nem precisava disso. Em 2010 quando foi que Eduardo jogou bem? Pelo contrário, sempre compromete. L. Flávio nem contra os pequenos joga, por que não testar qualquer um em seu lugar?

Wellington é sempre uma certeza de gol do adversário. Mas é titular de Joel. Caio jogou a partida inteira contra o D. Caxias, e foi bem. Mas é opção para o final do jogo, quando somos dominados uma partida inteira. Até mesmo os pequenos têm mais posse de bola que o Fogão.

Não é sempre que teremos a sorte das finais da taça GB. O jogo pragmático de Joel faz o Fogão ficar no fio da navalha. Temos de decidir tudo em um ou dois ataques. Convenhamos, é muito pouco para quem quer ser campeão, mesmo com o nível do cariocão 2010.


O JOGO

Abrimos o placar aos 38’, no 1º ataque do Bota. Acreditem, foi a primeira oportunidade alvinegra. L. Flávio cobrou falta. F. Ferreira cabeceou, o goleiro deu rebote. Maicon pegou a sobra e perdeu a bola pra Wellington, dentro da área e o derrubou. Pênalti. Herrera cobrou forte, alto, no meio do gol. 1x0 Fogão. No fim El Loco ainda cabeceou com perigo. E foi só. O Flor dominou as ações e para nossa sorte Fred estava mal na pontaria. Chegou a perder um dos gols mais feitos da história do Maraca.

No tempo final nada mudou. Joel não teve coragem de modificar a postura tática da equipe, nem mesmo quando Conca, o principal articulador das jogadas do Flor, foi expulso. A entrada previsível de Caio na vaga de Eduardo dessa vez não surtiu efeito. Um dia isso aconteceria. É bom para ele e para Joel pensar que o menino não é tão prodígio assim. Sem ovos não se faz omelete, sem meio de campo jamais teremos êxito. Guerreiro estava perdido, mas a marcação dependia só dele. L. Flávio ocupou a zona invisível do campo, sua área de conforto. E o ataque mal era municiado, embora parecesse também muito disperso.

Sofremos o empate, aos 15’, numa bola nas costas de Fahel. Maicon cruzou e Fred acertou um belo voleio. 1x1. Herrera foi expulso aos 30’. O juiz só fez trapalhadas. Amarelou todo mundo e depois expulsava por qualquer falta boba. Não soubemos chegar à área do Flor nem com um homem a mais. Se é que se pode considerar L. Flávio em campo. Ele não conta nem para número.

Por fim, o menino Wellington Silva entrou com determinação. Arisco, partiu pra cima e decidiu o jogo. Entortou Jancarlos e centrou para Mariano dar números finais. 2x1 Flor. O menino ainda poderia ter feito um belo tento, numa tabela com Fred, mas Jefferson salvou. Fim de papo e a certeza de que ainda falta muito para esse Fogão de Joel levantar o caneco. Clamamos com urgência pelas saídas de Wellington, Eduardo e Lúcio Flávio, além de uma postura mais aguerrida e criativa em campo. A posse de bola alvinegra, em clássicos, tem sido em torno de 30 a 40%. Quase não temos chances e todos os grandes dominaram o meio de campo e as laterais. ACORDA FOGÃO!!!

Joel Santana: já teve todo o tempo do mundo para mudar e entrosar nova formação no Fogão. Mas prefere insistir com o fraco time vencedor da taça GB. Ora, há de se reconhecer que a realidade do time é essa. Se não mudar agora não adiantará tentar drasticamente um padrão distinto nos dois jogos finais. Papai Joel, seja humilde e reconheça que Caio, Danny Morais, Sandro Silva, Somália, Edno e Renato podem dar outra cara ao time e quem sabe deixarmos o vice para outro;

Destaques: ...;
Jogou bem: ...;
Garra: ...;
Comprometeu: Joel e todo o time;
Irritou: a postura alvinegra;
Desafinou: todo o time
Ninguém viu: O BOTAFOGO;

EU ESCALO

Quinta-feira, às 21h30, pegaremos o São Raimundo pela Copa do Brasil. Precisamos de uma vitória simples. É hora de mudar Joel. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Dani Morais; Guerreiro, Jancarlos, Sandro Silva, Caio e M. Cordeiro; Herrera e El Loco;;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras