domingo, 28 de fevereiro de 2010

CAIO, MENINO DE OURO, ACABA COM AMERICANO E FOGÃO ESTREIA VENCENDO NA TAÇA RIO




FOGÃO 3X1 AMERICANO – ESTREIA TAÇA RIO 2010 – CAMPOS

Olá Extasiados alvinegros,

O BICAMPEÃO da taça Rio estreou com uma boa vitória ontem em campos. E agradecemos ao nosso menino de ouro, Caio. Mais uma vez entrou e decidiu a parada.

Após uma semana de comemorações e um certo oba-oba, temia que o time perdesse o foco na taça Rio, sobretudo nessa estreia. Jogo em campos é sempre perigoso. Campo esburacado e com o adversário conhecedor dos atalhos do gramado. E ainda mais com Wellington na zaga. Mas o Fogão de Joel não relaxa e quem tem Caio só fica desesperado enquanto ele fica no banco.

O ‘moleque’ é atrevido. Não tem medo de pancada e parte pra dentro determinado. E tem habilidade também. E agora estamos descobrindo seu faro de gol. Ele não amarela e sapeca as redes sem dó nem piedade. Estamos endeusando o menino? Talvez, mas isso é fruto de uma longa carência de ídolos, sobretudo por alguém que seja cria alvinegra. Se fosse o presidente alvinegro, aumentaria a multa que hoje é de R$ 16 milhões de reais para R$ 50 milhões. Esse garoto é prodígio, e se não fizermos isso agora ele não chega ao final do ano defendendo a Estela Solitária.

Fogão Campeão Carioca de 2010! “Yes, We can !”

O JOGO

Para quem não viu a vitoriosa estreia alvinegra em Campos digo que vejam apenas os 25 minutos finais, quando Caio esteve em campo. O Bota do tempo inicial foi claudicante e se valia apenas das arrancadas de Herrera e do jogo aéreo em cima de El Loco. No mais o meio de campo isolava L. Flávio na criação e Eduardo fazia suas velhas trapalhadas, voltando a ser o velho peladeiro que conhecemos. Do estreante Jancarlos, vi um lateral direito moderno, que chega ao fundo e cruza. Não jogou o que sabe, mas é bom dar oportunidades a ele, pode engrenar por ali e acabar com a maldição da camisa 2.

Sem proteção à defesa e agravada com a presença do nosso ‘Marcio Teodoro', Wellington, o Bota permitia perigosos ataques do time campista. Sorte nossa é que o Caneco da taça GB fazia com que o Americano nos respeitasse. L. Flávio tentava fazer algo diferente para compensar o fato de vestir a camisa alvinegra por 200 vezes. Ele tentava, mas nada acertava. E com isso Herrera se matava no ataque. Sua raça em campo era a legítima representação de entrega e amor à camisa. Ele honra o manto. O cara dá sua vida em campo. Ele, sozinho, amarelou toda a defesa campista. E foi numa arrancada sua pela esquerda que o Fogão abriu a contagem. Cruzamento na cuca de Abreu que ajeitou para M. Cordeiro testar livre. 1x0 Fogão. Comemorava e iria ao freezer refrescar a garganta quando Leandro Gomes aproveitou bem a brecha deixada por Wellington e bateu rasteiro na saída de Renan. 1x1. Não abortei minha missão, pois tinha plena confiança na recuperação alvinegra. E a galera em campos, que apoiava incondicionalmente o Fogão, também.

No tempo final o Americano sacou que o mapa da mina era aproveitar a liberdade dada por Eduardo no meio de campo e Wellington na zaga. E com 13 minutos mandou duas bolas na trave alvinegra. Comemorei não ter ficado em desvantagem, pois sabia que após o tempo técnico Joel viria de Caio. E veio. E ainda tirou o insuportável Eduardo. Dito e feito. Herrera arrancou e deixou o prodígio na cara do gol. Parecia até veterano. Tocou com categoria no canto de Fred. Belo gol e 2x1 Fogão. Corri ao freezer de novo. Dessa vez sabia que não teria novo cochilo da equipe. Saboreava uma linda vitória, construída a partir do talismã Caio. O Americano ainda ameaçou, e até Fahel salvou gol certo deles. E no fim L. Flávio justificou a insistência de Joel com ele em campo, deixando Caio na cara de Fred, para driblá-lo e com carinho empurrar a gorduchinha para o véu da noiva. 3x1 Fogão e delírio em preto e branco em Campos e em todo o Brasil. Valeu Fogão, valeu CAIO!

Joel Santana: Valeu pela vitória. Já deu o moral que tinha que dar ao grupo bicampeão da taça GB. Agora é pensar no estadual. Para isso precisa sacar urgentemente Eduardo, Wellington e testar um meia na vaga de L. Flávio. A diretoria também precisa se mover rápido na contratação de uma meia rápido e criativo. Sugiro um que joga na Alemanha, excelente, arisco, habilidoso, criativo e finalizador: MAICOSUEL;

Destaques: M. Cordeiro, Herrera e CAIO;
Jogou bem: Jancarlos, F. Ferreira e El Loco;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: Wellington e Eduardo;
Desafinou: ...;
Ninguém viu: ...;


EU ESCALO

Quinta-feira, às 21h50, pegaremos o Duque de Caxias no mais bonito do Brasil. É hora de deslanchar na taça Rio e testar Dani Morais e Sandro Silva. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Dani Morais; Guerreiro, Jancarlos, Sandro Silva, Renato e M. Cordeiro; Herrera e El Loco (Caio);

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

domingo, 21 de fevereiro de 2010

FOGÃO DESPACHA BACALHAU E CONQUISTA O BI DA TAÇA GB

















FOGÃO 2X0 VASCO – FINAL TAÇA GB – MARACANÃ

Olá Eufóricos Alvinegros,

BICAMPEÃO! Quem esperava por este caneco ainda neste campeonato? O Fogão é bicampeão da taça GB. Vencemos com sobras o time que nos sapecou um 6x0 há menos de um mês. E o agradecemos por isso.

Frisei na crônica após o trágico acidente que ainda iríamos agradecer ao bacalhau por nos acordar. Na verdade, ainda estamos com os olhinhos puxados, mas ao menos o dublê de treinador rodou, e com Joel, mesmo com as limitações do elenco, somos bicampeões da taça GB. E em cima de quem? Do velho freguês de decisões, o querido bacalhau. Se não fosse ele, não estaríamos agora radiantes e acreditando que é possível, “Yes, We can !”

O JOGO


Falar que o Fogão jogou esperando a bola boa é chover no molhado. Com Joel é e será sempre assim. O torcedor quer ver seu time campeão. E pra isso aceita até jogo feio. Peraí? Jogo feio aonde? Feio é não ganhar!

Iniciamos o jogo dando a impressão de que o jogo seria de igual para igual. Mas logo o Vasco dominou a meiúca. E isso era perigoso. Imaginamos, até mesmo pelo trauma recente, que o bacalhau iria cozinhar novamente a zaga alvinegra. Quem tem Dodô e Coutinho assusta. Mas era só lembrar de que esse mesmo bacalhau, em final contra o alvinegro, sempre amarela. E felizmente não foi diferente dessa vez.

O Bota ameaçava com El Loco e Cordeiro pela esquerda. El Loco errou o domínio e desperdiçou grande chance. O Bacalhau ameaçava com Carlos Alberto. Não elogiei, mas a zaga alvinegra se comportava bem, embora o meio desse espaço.

Tivemos um penal a nosso favor. Mas Marcelo Henrique optou por ignorar a falta máxima clara em Loco Abreu cometida por Titi. Na sequência Lúcio Flávio centrou, a bola tocou no travessão e quase Loco Abreu marca. Daí até o final a galera alvinegra começou a acreditar. E acho que essa confiança aumentava à medida que nossa zaga despachava tudo como dava. O sistema defensivo alvinegro funcionou pela primeira vez em 2010.

No tempo final a massa alvinegra cantava e isso contagiava a equipe. Passamos a crer que o talismã CAIO resolveria. E Joel atendeu ao pedido da inteligente torcida. Caio entrou aos 17’, bem antes do normal, depois dos 25’. E não correspondeu de cara. Estava ansioso. Abusava da jogada individual em detrimento do jogo coletivo. Mas tem estrela. 25’, escanteio para o Bota. L. Flávio havia sido substituído e Cordeiro cobrou com perfeição o escanteio para Fábio Ferreira subir no 5º andar e testar para abrir o caminho do bi. 1x0 Fogão e explosão no maior do mundo.

Na saída de bola Nilton tenta encerrar a promissora carreira do talismã CAIO. Entrada criminosa e cartão vermelho direto. Ufa! O menino é guerreiro. Fogão com vantagem, mas faltava o tiro de misericórdia. Herrera por pouco, em tiro de fora da área, quase amplia. Mas cabia a participação do menino prodígio. Ele sofreu outra sarrafada, dessa vez de Titi. E foi o mesmo Titi quem puxou a camisa de El Loco dentro da área. Titi foi expulso. E El Loco concentra-se. Silêncio no Maracanã, no Méier e em todo o Brasil. Ele bate com perfeição e decreta a explosão da massa alvinegra no maior do mundo. 2x0 Fogão e uma emoção indescritível toma conta desse amigo. " ELLLLLL LOOOOOOOOOOOCO, OBA, OBA!!!!"Todos tivemos a certeza de que éramos bicampeões da taça GB naquele instante. E batemos um recorde de cinco finais consecutivas. O Fogão é isso. Falei para meu filho Bruno: Isso é BOTAFOGO! Espere nada quando ele é favorito. E espere tudo quando ninguém acredita em nós. E comprovamos isso com o caneco da taça GB. Mas agora queremos mais. Quero o título do estadual. Agora nós acreditamos. “YES, WE CAN”.
























Joel Santana: Falar o que desse cara!?! Um treinador que pega um grupo derrotado, limitado, após uma goleada de 6x0 para esse time do Vasco e nos leva ao bicampeonato da taça GB, é um herói. Nosso jogo pode ser feio, mas é eficiente. E isso é o que importa, ainda mais com time feio. Jogamos com inteligência e exploramos a velocidade de Herrera e Caio. E El Loco faz seu jogo. O Bota, mesmo sem meio de campo e defesa limitada, roda com Joel;

Destaques: Marcelo Cordeiro, El Loco e Fabio Ferreira;
Jogou bem: Jefferson, a zaga, Guerreiro, Alessandro e Herrera;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: ...;
Desafinou: L. Flávio;
Ninguém viu: Renato;

EU ESCALO

Domingo que vem é estreia no 2º turno, a taça Rio. Estamos na final e queremos ser campeões diretos. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Somália; Guerreiro, Alessandro, Renato, M. Cordeiro e Caio; Herrera e El Loco;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FOGÃO VAI À FORRA E FAZ URUBU SAMBAR





FOGÃO 2X1 URUBU – SEMIFINAL – MARACANÃ

Olá Aliviados alvinegros,

Ufa! Sai pra lá inhaca! O Fogão bateu o império do mal. O ‘timaço’ que não perdia no Maracanã havia seis meses. O ‘timaço’ que não perdia para o alvinegro há dois anos, ou 10 jogos.

Vencemos o time do ‘império do amor’. E eu que pensava que essas delicadezas eram coisas só dos bambis tricolores. Império de quê?!? Um time que perde para outro que não possui meio de campo é timaço aonde?!?. Um time que perde para outro que tem Fahel, Eduardo, L. Flávio, Alessandro e Wellington é timaço aonde!?!?

Vencemos o ‘timaço’ do ‘framengo’. Até pra escrever essa m. tive de me esforçar e fazer uma transcrição fonética. Afinal é assim que eles pronunciam o time de urubu.

Na crônica anterior disse que, parodiando Eurico, o jogo valia um caneco. Sim, erguemos um troféu ao ganhar do ‘timaço’ do urubu. E eles saíram do Maracanã com nariz de palhaço. E perceberam que brincaram com Fogo. E com Fogo não se brinca. Resultado, saíram chamuscados em plena quarta-feira de cinzas.

Teremos agora o ‘Bacalhau’ em nosso caminho. Vingança? É evidente que em futebol tudo é possível, mas em decisão sabemos que o jogo é truncado, sobretudo para um time treinado pelo Joel e com a limitação desse elenco. Portanto nossa vingança será garantir domingo a vaga na final e acabar com esse estigma de vice, vice?!?

O JOGO

Para quem não viu ou não teve nervos de aço até o fim, digo que fomos dominados no meio de campo o jogo inteiro. Mas isso já era esperado. Nossa maior missão seria criar um ferrolho na proteção à zaga, mas não precisava recuar tanto. O urubu teve liberdade para criar e seus laterais tiveram espaço para explorar os flancos. Mas eles pecavam na última bola.

O Fogão teve um bom início, mas logo seguiu a orientação do mestre, que era congestionar a intermediária e sair rápido nos contragolpes. Mas isso não era bem executado por alguns motivos técnicos, sobretudo pela ausência de uma meia de ligação rápido e criativo. Mais uma vez L. Flávio ficou devendo.

Fábio Ferreira parecia inspirado em Wellington. E na segunda vez que tentou entregar o jogo conseguiu. Errou uma bola boba no ataque e cedeu um contra-ataque mortal e Vinícius Pacheco entrou cara a cara com Jefferson e fez 1x0 Urubu.

O Bota não se abateu e pressionou. Mas L. Flávio não concatenava. E só nos restava mesmo o jogo aéreo em cima do El Loco. E foi assim que empatamos. Loco Abreu ganhou de dois zagueiros e Herrera girou. Foi um balaço que Bruno não segurou. Na sobra, Marcelo Cordeiro encheu o pé e Bruno não viu a cor da bola. 1x1.

Ainda tivemos uma boa chance com Antonio Carlos, que tentou o gol direto quando El Loco estava livre na pequena área. Recuso-me a falar da arbitragem. Um festival de trapalhadas do índio, que chegou a anular a expulsão do Fahel, além de evitar o jogo inteiro o 2º amarelo deles.

No tempo final nosso meio de campo sumiu mesmo. E nossa defesa perdia quase todas no alto. Engraçado esses jogos assim. Ao mesmo tempo em que temíamos o pior, concomitantemente vinha uma coisa dentro de nós que nos dizia que finalmente a história desse jogo seria diferente. Sim, os ‘deuses’ do futebol mudariam os rumos desse campeonato e dos últimos clássicos. Eles perderam três chances incríveis. O delicado ‘Love’ perdeu gol na pequena área sem goleiro. E assim a tal coisa estranha foi ganhando força dentro de cada coração alvinegro. Sabíamos que uma bola vadia do nosso ataque poderia sacramentar a teoria dos ‘deuses’. E foi assim que Herrera ajeitou para o talismã Caio decretar a vitória alvinegra. 2x1 Fogão e delírio em preto e branco no maior do mundo e em todo o Brasil.

Esperei o apito final para tirar das costas esse sobrepeso. Aliviados, leves, flutuando. É assim que nos sentimos, mesmo sabendo que mal dá tempo para comemorar o fim da maldição do urubu. Mas quer coisa melhor do que tirar o urubu de uma final? Quero sim, só ganhando deles numa final.
Em tempo: Cadê o aniversariante Adriano?

Joel Santana: armou o Bota para anular o meio de campo e os laterais do urubu. Pela qualidade técnica do nosso time funcionou em parte. O que valeu mesmo foi o jogo aéreo. E tem de ser mágico para acabar de vez com a ligação direta defesa-ataque. E tem de parar de insistir com Fahel, Eduardo e L. Flávio. Esses caras, há tempos, já deram o que tinham de dar, ou seja, só decepções.

Destaques: Marcelo Cordeiro e CAIO;
Jogou bem: Jefferson, El Loco e Herrera;
Garra: Herrera;
Comprometeu: ...;
Irritou: Fahel e L. Flávio
Desafinou: L. Flávio;
Ninguém viu: Renato;

EU ESCALO

Domingo é dia de garantir vaga na final e acabar com a maldição desse incômodo jejum. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Somália; Guerreiro, Alessandro, Renato, M. Cordeiro e Caio; Herrera e El Loco;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!


Saudações Alvinegras

domingo, 7 de fevereiro de 2010

EL LOCO FAZ A CABEÇA DA GALERA ALVINEGRA



FOGÃO 5X2 RESENDE - 7ª RODADA – ENGENHÃO

Olá Nobres alvinegros,

O Fogão de Joel já fez 11 gols e sofreu 4. Venceu seus 3 jogos e está credenciado para enfrentar o Urubu nas semifinais do cariocão 2010.

Fui para prestigiar nosso xodó Caio. E vi Loco Abreu botar a cabeça no lugar certo, na hora certa.

Fui para ratificar a evolução do sistema defensivo. Mas Wellington estava lá. E com ele em campo, não tem placar em branco na meta alvinegra. É o Túlio Maravilha às avessas.

Fui para ver L. Flávio finalmente comandar a criatividade alvinegra no meio. E não foi dessa vez que ele municiou o ataque.

O JOGO

Cheguei em cima da hora ao mais bonito do Brasil e me surpreendi ao olhar o placar; 1x0 Resende. Nada que me desanimasse, pois ao menos o Fogão de Joel tem vibração.

O Bota teve que controlar os nervos dentro de campo, pois o que vinha das arquibancadas, sobretudo para L. Flávio e Alessandro comprovava o desespero de uma torcida em busca do rendimento destes, compatível com a histórica camisa que eles representavam.

Exagerada ou não, a cobrança fez com que o Bota se esforçasse mais, ainda que isso não resultasse em inspiração. Dessa forma, foi na base da transpiração que empatamos a peleja. L. Flávio acertou o cruzamento e El Loco foi no 3º andar para testar com estilo: 1x1.

Com o gol do Bota a galera passou a apoiar e o Fogão rodou. Isso comprovou o que pregávamos aqui desde o ano passado. Apoiar incondicionalmente o Fogão nos 90 minutos. E depois, se for ocaso, vaiar a cobrar atitude. E foi com o canto da torcida que viramos o jogo. Marcelo Cordeiro cobrou falta e El Loco testou para ‘EnLouquecer’ a massa alvinegra no Engenhão e em todo o Brasil. 2x1 Fogão.

Voltamos do intervalo convictos de que cabia mais na caixa do Resende, ainda mais com 10 em campo. E o 3º veio num cruzamento errado de Alessandro. Cléber não segurou e soltou a bola na cuca de El Loco. O matador agradeceu e empurrou a redonda para o fundo da rede. 3x1 Fogão e a galera cantou: “ Eeeeeeel Loooooooooocooo, ôba, ôba...” parodiando música do Asa de Águia.

Aí abriu a porteira. Era só caprichar que os gols sairiam com facilidade. El Loco recebeu de Cordeiro, livre, cortou o zagueiro e faria um golaço. Mas a bola beijou o poste esquerdo. Na sobra, M. Cordeiro mandou por cobertura. 4x1 Fogão e festa alvinegra.

Cabia mais. Joel sacou L. Flávio e Cordeiro, pendurados com 2 amarelos. Depois tirou Guerreiro. Veio da mais base em campo: W. Junior. Testou Diguinho e Somália também. O Bota desperdiçou chances de fazer 7. El Loco ainda perdeu gol feito ao tentar driblar o goleiro. Caio estava livre. Por falar no menino de ouro, ele pareceu meio deslumbrado com o sucesso momentâneo. Abusou das jogadas individuais. Mas isso é o seu forte. Mas não se omitiu. Disso não podemos reclamar.

W. Junior aproveitou um dos poucos passes certos de Eduardo e completou a goleada. 5x1. Com a vitória assegurada o Bota relaxou. O problema é que Wellington joga relaxado o jogo inteiro. E foi em cima dele que sofremos o 2º tento do Resende. 5x2.

Saí do mais moderno do Brasil satisfeito com a goleada. Vi um pouco de sinergia entre time e torcida ao final do jogo. A torcida aplaudiu e os jogadores retribuíram o agradecimento com palmas.

Logo pensei no confronto das semifinais. Após a confirmação do Urubu em nosso caminho outra vez, pensei: sempre pegamos o Fla, recentemente, numa condição de superioridade ou do mesmo nível. E perdemos todas. Agora estamos num estágio inferior. Mas a história nos diz que nesses momentos sempre batemos o urubu. Bons presságios então.

Não há como não pensar em vingança. Mas como dizia Eurico, todo jogo com o Fla vale um caneco. E já passou da hora de erguermos mais um troféu em general Severiano. Finalmente eles terão uma quarta-feira de cinzas.

Joel Santana: acho que comprovou que não pode contar com Wellington. E W. Junior merece mais oportunidades no time principal. Alessandro não acertou um cruzamento o jogo inteiro. Eduardo errou passes em demasia. Ainda assim, o Bota de Joel está evoluindo com ele;

Destaques: Marcelo Cordeiro e El Loco;
Jogou bem: W. Junior;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: ...;
Irritou: Wellington. Mesmo em jogo fácil, ele consegue sobressair negativamente; Desafinou: L. Flávio saiu aplaudido do Engenhão, mas ainda mostrou pouco para merecer a camisa 10;
Ninguém viu: Somália;

EU ESCALO

Teremos agora 10 dias para corrigir marcação e surpreender o urubu. Tomara que eles cantem vitória antes. Ah, teremos na quarta-feira , às 21h, a estreia na Copa do Brasil, contra o S. Raimundo.. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Fahel; Guerreiro, Alessandro, L. Flávio, M. Cordeiro e Caio; Herrera e El Loco;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

FOGÃO GOLEIA MADUREIRA E MOSTRA EVOLUÇÃO









FOGÃO 4X1 MADUREIRA - 6ª RODADA – MARACANÃ

Olá Renovados Alvinegros,

Que bom ver o Fogão de volta ao maior do mundo, ainda mais com goleada e mais um show do garoto Caio.

Que bom voltar ao cenário do nosso último caneco estadual. Inesquecível aquela tarde de domingo com o Bota faturando o título com 3x1 sobre o Madureira.

Que bom já começar a ver o dedo do treinador na formação tática alvinegra, com mais pegada e velocidade nos contragolpes.

Mas e daí? É só isso? Me pergunta você, torcedor calejado do Fogão. Não, não pode ser apenas isso. Mas devagar com o andor porque o Santo é de barro. No nosso caso, o santo é composto por Fahel, Alessandro, L. Flávio, Eduardo, a zaga...

Pelo que não apresentamos até agora, até que em alguns momentos vimos algo próximo de futebol contra o melhor dos pequenos. Mas insuficiente ainda para acreditarmos nesse time em clássicos. Pés no chão e muito trabalho Fogão!

O JOGO

Perdi o 1º tempo. Revi os ‘melhores’ momentos e não gostei. O Bota praticamente não chutou a gol. Tá certo que o adversário também esbarrou no ferrolho montado por Joel na proteção à defesa. A redonda quase não chegou à meta de Jefferson, que parece andar meio desconcentrado nos últimos jogos. O gol alvinegro surgiu na cobrança de escanteio por L. Flávio. Antonio Carlos escorou e Fabio Ferreira subiu no 3º andar e debutou com o manto alvinegro. 1x0 Fogão.

Pelo pouco que vi até aqui, mais uma vez o ataque não foi municiado. Ah, o único homem de criação era L. Flávio. E isso diz tudo. O cara consegue o que parece impossível: piorar a cada jogo.

O Bota do tempo final teve um início claudicante. Faltava alguém no meio para demonstrar soberania. Faltava alguém no time para dizer que isso é BOTAFOGO! O Bota era dominado pelo Madura, e a torcida pressentia que tinha uma pedra no meio do caminho. No meio do caminho tinha uma pedra. Mas peraí? Mas peraí? O que tem em comum a pedra de Drummond e esse Botafogo? Parece que o grande poeta, alvinegro convicto, já sabia: Tinha um Lúcio Flávio no meio do caminho. E essa pedra conseguiu perder gol feito ao entrar cara a cara com Renan e chutar de forma bisonha, quando El Loco chegava livre na marca do pênalti. Aí entrou em ação o heterônimo de Drummond: a torcida alvinegra. Foi a partir do seu clamor que o iluminado Joel abriu mão da pedra, e veio de CAIO, que em breve será a nossa esmeralda. O garoto entrou aos 30’. Logo em seu 1º toque na bola o que aconteceu? Gol do Fogão. Lançamento de Cordeiro para Loco Abreu. Ele chocou-se com o goleiro e a bola sobrou limpinha para o menino talentoso empurrar para as redes. 2x0 Fogão e festa no Maraca. Fiquei pensando: Quanto vale 15 minutos de Caio?



Caio é o novo xodó alvinegro
A torcida, cansada das tragédias recentes, se deu ao luxo até de cantar: “Vou festejar, vou festejar, o teu sofrer...” Enquanto festejávamos sofremos o gol numa desatenção da zaga. 2x1 Bota. Mas dessa vez até que não levamos tantos sustos com o sistema defensivo. Aos 40’ o Madureira teve Edinho expulso. E na cobrança de falta, Fahel, ele mesmo, testou e fez o gol do alívio. 3x1 Bota e a galera nem deve ter percebido o autor do gol, só pensou mesmo que naquele momento nada poderia impedir nosso triunfo. E ainda teve a cereja do bolo. Caio, ensaboado, invadiu pela esquerda e cruzou para El Loco completar para enLouquecer a galera. 4x1 Fogão e até mesmo este amigo, resignado e realista, me permiti vibrar e esquecer das nossas limitações. Ao menos naquele momento pude sorrir e resgatar o orgulho que é ser alvinegro.

Joel Santana: começou a arrumar a cozinha. Mas não se iludam, com ele será sempre sofrido, até mesmo nas goleadas. Com esse elenco não poderia ser diferente. Primeiro arrumo a defesa, depois penso em atacar. Vai precisar ser mágico ou santo se pensa de fato em recuperar Fahel, Alessandro, L. Flávio e Eduardo. Logo testará Renato e depois alguém da base no meio de campo. Depois Jancarlos vai ser a opção da direita. E Somália mostrará eficiência na marcação. Mas vamos dar crédito ao homem da prancheta. Ao menos, ele tem estrela.

Destaques: Marcelo Cordeiro, Herrera, Caio e El Loco;
Jogou bem: a zaga alvinegra;
Garra: Herrera;
Comprometeu: ...;
Irritou: a apatia e ineficiência e L. Flávio;
Desafinou: L. Flávio, Eduardo e Alessandro;
Ninguém viu: Eduardo;

EU ESCALO

Domingo é confirmar a evolução e atropelar o Resende no mais moderno do Brasil. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Fahel; Guerreiro, Alessandro, Somali, Renato e Marcelo Cordeiro; Herrera e El Loco;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

FOGÃO EXORCIZA O DIABO E EL LOCO DESENCANTA




FOGÃO 2X1 DIABO – 5ª RODADA – ENGENHÃO

Olá realistas alvinegros,

Nunca é tarde para falarmos da nossa maior paixão e demonstrar sempre o orgulho que é ser alvinegro.

Ainda que a realidade tenha batido cedo à nossa porta, e que toda realidade para botafoguense nos remete ao pessimismo, tenho sempre muito prazer em debater acerca do nosso amado Botafogo.

Estive no último sábado no mais bonito do Brasil. E constatei a nossa realidade. Vi e não gostei. Para não dizer que foi mais do mesmo, tive apenas três motivos para sorrir: o 1º tento de Loco Abreu com a 13 alvinegra, a saída de Wellington e a boa surpresa que foi o Caio. De resto... Bem, confesso aos amigos que ando com uma dúvida cruel:

Não sei se torço pelo Madureira ou pelo Botafogo na quinta-feira. Talvez seja este um dos piores dilemas para uma torcida fiel e apaixonada como a nossa. Na verdade, é uma grande humilhação chegarmos a esse ponto, mas foi tema de discussão entre parte dos 5.800 heróis que prestigiaram o Glorioso no Engenhão no último sábado.

Veja, nossa zaga é uma peneira. Com Wellington em campo até saci tira proveito do queijo suíço. Não temos laterais nem esquema de proteção à defesa. Olho para o meio de campo e vejo L. Flávio e Renato. Este último era nossa esperança, mas logo constatamos que ele possui o mesmo DNA do L. Flávio. É lento e sem vibração, ainda que tenha bom trato com a redonda. Com esse meio de campo não há ataque que resista. Nem mesmo Dodô, nem Adriano, nem Vagner Love teriam sucesso sem serem municiados. Até este momento, em três jogos, Loco Abreu só recebeu uma bola em condições de cabecear para as redes. E foi saco. E percebi também que o gringo não é caneleiro. Sabe tabelar e tem boa visão de jogo. Então joga a bola boa pra ele!

Joel ‘Socana’ dormiu na concentração para conhecer os jogadores. O cara ficou tão impressionado com o que viu que foi para o campo meio ‘xaropado’. Trocou nome de jogadores e chamava Cajá de Caju. Quando recuperou a lucidez sacou o pior zagueiro do elenco, Wellington, e tentou corrigir a besteira que fizera com seu 3-5-2. Encher o time de zagueiro fraco com meio de campo acéfalo só podia dar nisso. O América, limitado Ameriquinha, dominou o jogo inteiro. Arrisco-me a dizer que teve em torno de 70% de posse de bola. Seus atacantes entraram diversas vezes em condições de finalizar. Sofremos gol de cabeça, de um jogador baixinho, no meio de três zagueiros com mais de 1,85m cada. Se Dodô ou qualquer centroavante razoável estivesse no Mequinha, era 4x2 fácil pra eles.

Diante dessa triste realidade, parte da torcida veementemente vem aumentando o coro para evitarmos outro vexame nas semifinais. E eu me vejo dividido. Tal qual o poeta, nós alvinegros também somos sonhadores. Fazemos disso o motivo do nosso canto e tingimos de amor a nossa dor. Se assim não fosse, não seríamos BOTAFOGO.

Do nada começo a crer que Joel, o homem que sempre se caracterizou por formar times de forte pegada e marcação cerrada, dará um jeito na cozinha alvinegra. Imagino ele treinando à exaustão Antonio Carlos e Fábio Ferreira e protegendo a defesa com Guerreiro e Somália. É o que tem pra hoje né. Creio que um milagre vai acontecer e Caio será recuado para o meio. Sua velocidade e sagacidade vão contagiar L. Flávio e finalmente municiaremos a dupla infernal de gringos. Ah, imagino que até mesmo os laterais chegarão à frente com personalidade e ainda acertarão os cruzamentos para EL Loco endoidecer a torcida. E ainda espero outro milagre que é nossa diretoria acordar e contratar de cara um armador talentoso e veloz. Quem sabe não teremos o nosso Botafogo de volta!?!

Se esse já foi um sonho sonhado, vamos torná-lo real. Sou Botafogo e sempre serei. Então, para mim, não tem mais dilema, vamos atropelar o Madureira quinta-feria, às 19h30 e vamos recuperar nosso orgulho nas finais.

EU ESCALO

Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Antonio Carlos, Fábio Ferreira e Marcelo Cordeiro; Guerreiro, Somália, Renato e L. Flávio; Herrera e El Loco;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”


Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras