quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FOGÃO VAI À FORRA E FAZ URUBU SAMBAR





FOGÃO 2X1 URUBU – SEMIFINAL – MARACANÃ

Olá Aliviados alvinegros,

Ufa! Sai pra lá inhaca! O Fogão bateu o império do mal. O ‘timaço’ que não perdia no Maracanã havia seis meses. O ‘timaço’ que não perdia para o alvinegro há dois anos, ou 10 jogos.

Vencemos o time do ‘império do amor’. E eu que pensava que essas delicadezas eram coisas só dos bambis tricolores. Império de quê?!? Um time que perde para outro que não possui meio de campo é timaço aonde?!?. Um time que perde para outro que tem Fahel, Eduardo, L. Flávio, Alessandro e Wellington é timaço aonde!?!?

Vencemos o ‘timaço’ do ‘framengo’. Até pra escrever essa m. tive de me esforçar e fazer uma transcrição fonética. Afinal é assim que eles pronunciam o time de urubu.

Na crônica anterior disse que, parodiando Eurico, o jogo valia um caneco. Sim, erguemos um troféu ao ganhar do ‘timaço’ do urubu. E eles saíram do Maracanã com nariz de palhaço. E perceberam que brincaram com Fogo. E com Fogo não se brinca. Resultado, saíram chamuscados em plena quarta-feira de cinzas.

Teremos agora o ‘Bacalhau’ em nosso caminho. Vingança? É evidente que em futebol tudo é possível, mas em decisão sabemos que o jogo é truncado, sobretudo para um time treinado pelo Joel e com a limitação desse elenco. Portanto nossa vingança será garantir domingo a vaga na final e acabar com esse estigma de vice, vice?!?

O JOGO

Para quem não viu ou não teve nervos de aço até o fim, digo que fomos dominados no meio de campo o jogo inteiro. Mas isso já era esperado. Nossa maior missão seria criar um ferrolho na proteção à zaga, mas não precisava recuar tanto. O urubu teve liberdade para criar e seus laterais tiveram espaço para explorar os flancos. Mas eles pecavam na última bola.

O Fogão teve um bom início, mas logo seguiu a orientação do mestre, que era congestionar a intermediária e sair rápido nos contragolpes. Mas isso não era bem executado por alguns motivos técnicos, sobretudo pela ausência de uma meia de ligação rápido e criativo. Mais uma vez L. Flávio ficou devendo.

Fábio Ferreira parecia inspirado em Wellington. E na segunda vez que tentou entregar o jogo conseguiu. Errou uma bola boba no ataque e cedeu um contra-ataque mortal e Vinícius Pacheco entrou cara a cara com Jefferson e fez 1x0 Urubu.

O Bota não se abateu e pressionou. Mas L. Flávio não concatenava. E só nos restava mesmo o jogo aéreo em cima do El Loco. E foi assim que empatamos. Loco Abreu ganhou de dois zagueiros e Herrera girou. Foi um balaço que Bruno não segurou. Na sobra, Marcelo Cordeiro encheu o pé e Bruno não viu a cor da bola. 1x1.

Ainda tivemos uma boa chance com Antonio Carlos, que tentou o gol direto quando El Loco estava livre na pequena área. Recuso-me a falar da arbitragem. Um festival de trapalhadas do índio, que chegou a anular a expulsão do Fahel, além de evitar o jogo inteiro o 2º amarelo deles.

No tempo final nosso meio de campo sumiu mesmo. E nossa defesa perdia quase todas no alto. Engraçado esses jogos assim. Ao mesmo tempo em que temíamos o pior, concomitantemente vinha uma coisa dentro de nós que nos dizia que finalmente a história desse jogo seria diferente. Sim, os ‘deuses’ do futebol mudariam os rumos desse campeonato e dos últimos clássicos. Eles perderam três chances incríveis. O delicado ‘Love’ perdeu gol na pequena área sem goleiro. E assim a tal coisa estranha foi ganhando força dentro de cada coração alvinegro. Sabíamos que uma bola vadia do nosso ataque poderia sacramentar a teoria dos ‘deuses’. E foi assim que Herrera ajeitou para o talismã Caio decretar a vitória alvinegra. 2x1 Fogão e delírio em preto e branco no maior do mundo e em todo o Brasil.

Esperei o apito final para tirar das costas esse sobrepeso. Aliviados, leves, flutuando. É assim que nos sentimos, mesmo sabendo que mal dá tempo para comemorar o fim da maldição do urubu. Mas quer coisa melhor do que tirar o urubu de uma final? Quero sim, só ganhando deles numa final.
Em tempo: Cadê o aniversariante Adriano?

Joel Santana: armou o Bota para anular o meio de campo e os laterais do urubu. Pela qualidade técnica do nosso time funcionou em parte. O que valeu mesmo foi o jogo aéreo. E tem de ser mágico para acabar de vez com a ligação direta defesa-ataque. E tem de parar de insistir com Fahel, Eduardo e L. Flávio. Esses caras, há tempos, já deram o que tinham de dar, ou seja, só decepções.

Destaques: Marcelo Cordeiro e CAIO;
Jogou bem: Jefferson, El Loco e Herrera;
Garra: Herrera;
Comprometeu: ...;
Irritou: Fahel e L. Flávio
Desafinou: L. Flávio;
Ninguém viu: Renato;

EU ESCALO

Domingo é dia de garantir vaga na final e acabar com a maldição desse incômodo jejum. Eu Escalo: Jefferson, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Somália; Guerreiro, Alessandro, Renato, M. Cordeiro e Caio; Herrera e El Loco;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!


Saudações Alvinegras

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