FOGÃO 1X2 SPORT – 23ª RODADA – ILHA DO RETIRO
Infelizmente começo a me conformar. Estou resignado porque vi meu time perder para ele mesmo. Não desrespeito a equipe do Sport, que até foi lutadora e fez um bom 1º tempo, mas para quem encarava este jogo como uma final de Copa do Mundo a frustração foi gigantesca.
Senti que a equipe não teve a mesma pegada dos últimos jogos e o nosso ataque foi cardíaco. Reinaldo fez falta. E é triste constatar que dependemos dele neste momento.
O sistema defensivo foi horroroso mais uma vez. Wellington e Alessandro abusaram da nossa paciência e Fahel permitia ao Sport construir qualquer jogada na zona criativa do campo.
O que me consola é que tem time igual ou pior do que o nosso. Mas de nada adiantará se não fizermos a nossa parte: ganhar. Temos de fazer 23 pontos em 45 possíveis, cerca de 50% do que disputaremos. O funil estreitou, fora as arbitragens, ainda somos os principais responsáveis pela nossa situação desesperadora.
O JOGO
O Fogão começou o jogo a 20 km por hora enquanto os pernambucanos voavam. Ainda assim dependia do ‘armador’ Alessandro. Sim, foi ele quem armou o contra-ataque que culminou no 1º gol do jogo. Luciano Henrique roubou de Alessandro, foi a fundo e centrou na cuca de Fabiano. Sozinho, ele testou no canto esquerdo de Flávio. 1x0 Leão, aos 5’ de jogo.
A pulguinha logo se mostrou presente em nossas orelhas, e o pior aconteceu dois minutos depois. Luciano Henrique caminhava no meio sem marcação e tocou para Wilson, sozinho, capar a bola. Ainda assim Flávio aceitou: 2x0.
Incrédulo, esperava o pior, pois a experiência desse apaixonado pela estrela já testemunhou grandes tragédias, e pelo nosso início fui remetido aos nossos piores momentos. Nada dava certo. Guerreiro sozinho para marcar pelo time inteiro, seu companheiro Fahel era uma nulidade. L. Flávio se omitia, Alessandro recebeu ordens para não mais passar do meio de campo e só incomodávamos com Michael, ainda assim sem objetividade. Simões irritava pela displicência e André Lima era nossa única esperança. Magrão só teve grande trabalho numa cabeçada de André Lima, que ele tirou no susto. Fora isso, um peteleco de Guerreiro e nada mais. Fogão dominado e placar justo no tempo inicial.
No intervalo comentei com os amigos Flávio e Ronaldo que o problema era de marcação no meio de campo e falta de apoio dos laterais. Wellington marca muito mal e Thiaguinho fazia sua pior partida no ano. Mas Estevam não mexeu. Melhoramos, mais em função da postura defensiva dos donos da casa, que optaram por nos agredir nos contragolpes. Aí alugamos meio de campo, pois nesse momento Jônatas ‘marcha-lenta’ estava em campo ajudando na criação. Deu resultado, mas a falta de homem-gol era determinante para nossa inoperância. Jônatas arriscou e Magrão espalmou. Depois Igor segurou L.Flávio. Só em bola parada faríamos a diferença. E foi assim que diminuímos. Juninho encheu o pé e Magrão aceitou. 2x1 com oito de jogo.
Era tempo suficiente para reagir. Pressionamos e evidenciou-se nossa fragilidade ofensiva. Rezava para Estevam sacar Simões e colocar Ricardinho. Ele primeiro sacou o fraco Thiaguinho e veio de Eduardo. O Cara não aprende. Como quem joga uma pelada, deu um passe cruzando toda a extensão da área e quase sofremos o 3º. Por fim, Estevam sacou Fahel e veio de Ricardinho. Ficamos livres de um, mas Simões foi até o fim, para nosso desespero. L. Flávio teve duas bolas do jogo, e fracassou. Apertamos e até poderíamos ter conquistado mais um empate, mas, francamente, nossa incompetência foi maior, e foi justa a derrota.
Teremos agora outro jogo de 6 pontos. Dessa vez no mais bonito do Brasil. Chega um momento em que a vitória tem de vir mesmo sem jogar bem. Precisamos dos 3 pontos a qualquer preço. A estrela tem de brilhar na marra contra o Flu. É hora de rezar e apoiar até o fim.
Árbitro: Spínola é mais uma paulista que mostrou descaradamente sua má intenção contra o Fogão. Vi lances duvidosos na área do Sport e nada, mas a falta que L. Flávio sofreu na entrada da área foi gritante. Era momento de pressão alvinegra e o cara ainda deu cartão para o botafoguense.
Estevam Soares: se era de fato um jogo tão importante esqueceu-se de avisar ao grupo que entrou em campo. Sinceramente, os reservas jogaram com muito mais garra e determinação do que os titulares hoje. Armou mal a equipe quando escolheu Fahel para companheiro de Guerreiro. Thiaguinho improvisado na lateral esquerda não rola mais, o cara se perde em campo. Cadê o Gabriel? Até quando teremos de aturar Wellington? Triste, mas tenho saudade do D2. Teco já mostrou que é melhor, embora lento, mas tem tempo de bola e posicionamento perfeito. Por que Batista nem no banco fica mais? E por que ainda temos de aturar Victor Simões vestindo nossa camisa?
Destaques: Juninho;
Jogou bem: Guerreiro;
Garra: Guerreiro;
Comprometeu: Alessandro;
Irritou: Alessandro, Fahel, Wellington, Eduardo e Victor Simões;
Desafinou: Flávio, Thiaguinho e L. Flávio;
Ninguém viu: Ricardinho;
EU ESCALO
Precisamos atropelar o Flor no domingo no Engenhão. É jogo de seis pontos e precisamos somar mais 23. Eu Escalo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Teco e Eduardo; Guerreiro, Batista, L. Flávio e Michael; Reinaldo e André Lima;
“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”
Força Sempre Fogão!
Saudações Alvinegras
Infelizmente, tenho que dizer que não vamos sair dessa. Não tô querendo ser pessimista, mas é a realidade.
ResponderExcluirJá nem sei mais o que falar.
Estamos com uma campanha criada pelo botafoguense Álan Leite do blog fogo-blog.blogspot.com para unir todos os torcedores para tirar o Botafogo dessa situação. É uma campanha para reunir os torcedores e ir em peso para o Engenhão transformando num caldeirão. O Botafogo precisa muito da sua torcida e não podemos ser como o Homer. Você que é botafoguense quero ver essa campanha no seu blog também passando para os outros.
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