domingo, 11 de setembro de 2011

APAGÃO EM CURITIBA

    

FOGÃO 0X5 CORITIBA – 24º jogo – Brasileirão 2011 – COUTO PEREIRA

Olá Frustrados Alvinegros,

40 pontos. 4º colocado. 60.6% de aproveitamento. A 3 pontos do líder Corinthians.  Tá bom? Sim, a campanha é boa. Estamos na Libertadores e na briga pelo caneco. Mas o caldo entornou feio em Curitiba. Azedou mesmo, 5x0 nem o mais pessimista alvinegro poderia imaginar.

Quem tem mais estrada de Botafogo sabe da tênue linha que nos divide entre Céu e Inferno. Mesmo quando parece que estamos nas nuvens, esse maldito enxofre nos puxa para baixo. Como explicar o desastre de Curitiba?

O time foi apático. O meio deixou jogar. O ataque foi omisso. A zaga bateu cabeça. O juiz inventou pênalti e deixou o pau comer solto contra nós. Caio Junior demorou a mexer e quando o fez arreganhou ainda mais o time. Foi salto alto. Elkeson e Loco perderam gols feitos.

Qualquer uma das justificativas acima podem ser utilizadas. O mais exigente dirá que todas se encaixam. O Fato é que perdemos uma chance de ouro de assumir a liderança do certame. O Corinthians perdeu, o Bacalhau empatou e o São Paulo perdeu. Que pena, mas não é de hoje que o Bota vacila quando todos nos ajudam. Acorda Fogão!

Jefferson disse que o jogo contra o Coxa seria a prova de um Fogão também forte fora de casa. Pelo menos na Região Sul, esquece goleirão. Vejam que sofremos três derrotas para times do Sul: Figueira, Inter e Coxa. E olha que ainda pegaremos Avaí e Grêmio lá. Ah Botafogo, que se encerre aqui nossa cota de mico neste brasileirão.

Quem viu o jogo sabe que em nenhum um momento mandamos no jogo, como costumamos fazer no Engenhão. O time paranaense tem pegada forte e bate mesmo. Com a anuência do fraco árbitro Fabrício Neves Corrêa, o Bota sentia o pesado ritmo de jogo e pouco articulava jogadas. Seu meio de campo não aparecia e a cobertura aos avanços dos alas era deficiente. O meio dava liberdade e de longe Jefferson era testado, justificando sua convocação. Mas era pelo alto que evidenciava-se nosso maior defeito. Sem tempo de bola, Gustavo e F. Ferreira não achavam nada e a todo momento era cabeçada contra o gol de Jefferson. Até que a casa caiu, Emerson subiu sozinho e guardou. Imaginei que Caio Junior mudaria alguém ou mesmo acordaria o time no tempo final. O Bota jogava mal, nada encaixava e voltou para o tempo final pior ainda. Aos 12’ o golpe fatal, e veio do juiz. Jefferson nem tocou em Bill, mas o juiz marcou pênalti. 2x0 Coxa. Mas por que golpe final tão cedo?!? O Bota se entregou de vez e se arreganhou. Na saída de bola Elkeson chegou sozinho diante do goleiro e perdeu o gol mais feito do jogo. Daí em diante foi um festival de trapalhada da zaga, que olhou praticamente todos os gols paranaenses. Teve gol em que os dois zagueiros trombaram e deram passe para o 5º gol.

Conversei com o amigo Ronaldo e concordo com ele, pois quando sofremos o 3º gol, do jeito que jogávamos, jamais empataríamos a partida, então era para fechar o meio mesmo para evitar humilhação maior. Aí ele me vem de Cidinho, e depois saca M. Mattos, expondo mais ainda o time. Devolvemos 5 gols do nosso saldo, fora o vexame de trazer 5 pepinos pra casa.

O que fazer agora? Não sei. Mas em termos de tabela ainda está bom. Mas até quando o Engenhão jogará junto? Time que quer ser campeão não pode tomar de 5. E outra, vence fora também. Está na hora de revermos a forma de jogar do Bota fora de casa. Por que não mudar conforme o adversário? Não digo para nos defendermos, mas modificarmos o jogo pensando em anular o ponto forte do adversário. O certo mesmo seria os oponentes se preocuparem em nos anular, mas não somos o Barcelona, então humildade também vale. Digo mais, jogar feio de vez em quando também vale. Alguém se lembra da nossa última vitória contra o Coxa lá dentro? Foi em 2009. 1x0 gol de Thiaguinho. Marcamos como nunca, jogamos feio, mas não deixamos eles jogarem. Aliás, os jogos no Sul são sempre de muita pegada, e como sentimos falta disso frente o Coxa.

Perdemos Elkeson para o clássico diante do Urubu. Prefiro então começar com Felipe Meneses. Ele dá mais consistência ao meio de campo. Teremos uma semana para treinar posicionamento da zaga. Ainda bem que A. Carlos volta. Queremos o Fogão mordendo o jogo todo. Queremos o Cortês jogando sério e sem hesitar na marcação. Lucas tem de atacar mais do que defender. Renato tem de gritar para o time não relaxar. Loco tem de ser mais participativo e eficiente. Quero Mago destruindo. E Herrera... bem, nem viria com ele.

O urubu vem de derrota em casa para o Furacão. Vem pressionado, parado na esquina há 8 rodadas. Saiu da Libertadores. Vem completo. Melhor assim, exige mais seriedade do Bota. 

Caio Junior: precisa pensar em anular os adversários também. Não somos o Barcelona, por isso temos de mudar sim. Poderia ter evitado a humilhação.
           
Destaques:...;
Jogou bem: Jefferson;
Garra: ...;
Comprometeu: ...;
Irritou: ...;
Desafinou:;
Ninguém viu: O Botafogo;


BOTAFOGO: SUA TORCIDA É UMA FORTALEZA E JAMAIS SE RENDERÁ”

EU ESCALO
Domingo, 16h, hora de ganhar do Urubu no Engenhão. Eu Escalo: Jefferson, Lucas, F. Ferreira, A. Carlos e Cortês; M. Mattos, Renato, Felipe Meneses e Maicosuel; Herrera(Alex) e Loco;

“Na estrada dos louros, um facho de luz, tua estrela solitária te conduz...”

Força Sempre Fogão!

Saudações Alvinegras 

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